Agora já
temos um conhecimento do que a palavra de Deus orienta sobre a vida sexual do
cristão. Aprendemos que ela deve ser normal, e o Senhor nos dá liberdade de
escolha, ou seja, espero que se tenha quebrado aqueles tabus ridículos de que
sexo tem que ser no escurinho, o marido não pode ver sua esposa nua, a mulher tem
somente que levantar a saia e ficar
deitada como se fosse um objeto de satisfação sexual do marido. Entre outras
tantas coisas absurdas impostas por homens que são mal amados e buscam uma
santidade de aparência e com isso abrem brecha para o diabo destruir os lares
alheios semeando suas próprias doutrinas. Em contrapartida, essa visão
distorcida tem alimentado duas situações preocupantes dentro das igrejas que é
o crescimento de casos de adultério e prostituição.
Pode-se ter
uma idéia da dimensão desse problema no meio cristão. Entre o
povo evangélico já é possível enumerar vários casais que viveram ou estão
vivendo esse pecado. Uma pesquisa realizada em 10 países por uma escritora
americana mostra que 12% da população do Brasil é
infiel à/ao parceiro (a). Dados comprovados pela pesquisadora
Carmita Abdo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São
Paulo, permitiram traçar o perfil da sexualidade dos brasileiros e revelou que
nada menos que 50% dos homens e 25% das mulheres já traíram pelo menos uma vez
numa relação estável, de confiança. Então podemos concluir que há uma série de fatores que direta ou
indiretamente contribuem para o crescimento de casos de adultério dentro da
igreja e o principal é o afetivo.
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