O Taj Mahal, mais conhecido e místico monumento da Índia, foi fechado por duas horas na manhã deste sábado, 31, para receber a presidente Dilma Rousseff e sua comitiva. Uma longa fila de turistas se formou do lado de fora, enquanto o templo era evacuado para a presidente, por policiais que usavam apitos.
Esse foi o último compromisso de Dilma Rousseff em sua viagem de cinco dias à Índia, onde ela participou da reunião dos Brics, grupo de países emergentes que inclui Brasil, Índia, Rússia, África do Sul e China e de uma visita bilateral ao governo indiano.
A presidente deixou uma mensagem no livro de visitas. 'O Taj Mahal é, sem dúvida, uma das obras humanas mais maravilhosas e com uma beleza suave e, ao mesmo tempo forte, que muda, de acordo com nossa perspectiva', escreveu Dilma. 'É um monumento ao amor e à capacidade dos homens e mulheres da Índia de produzir beleza', acrescentando, assinando em seguida, Dilma Rousseff, presidenta do Brasil.
Dilma e seus convidados chegaram ao Taj Mahal pouco depois das nove horas da manhã. Ela percorreu todo o templo a pé. A imprensa ficou do lado de fora e só pode fotografar Dilma na chegada ao templo.
Na conversa com o administrador do Taj, a presidente exaltou a beleza e a arquitetura do templo, construído entre 1630 e 1652, com o trabalho de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente.
O suntuoso monumento de mármore branco foi construído pelo imperador Shah Jahan, em homenagem à mulher, morta no parto do 14º filho. O Taj Mahal foi construído sobre o seu túmulo, junto ao rio Yamuna.
Da cidade de Agra, onde fica o Taj Mahal, a 200 quilômetros de Nova Délhi, Dilma voltou para a capital indiana, para pegar o avião presidencial. Ela decolou em direção a Brasília às 12 horas. A comitiva presidencial fará uma escala técnica em Palermo, na Itália. O desembarque em Brasília está previsto para a manhã deste domingo.