GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 5 de agosto de 2012

O que é a Câmara? e pra que serve a Câmara Municipal de Caraguatatuba

O que é a Câmara?


A Câmara Municipal é o Poder Legislativo da cidade. É o órgão público onde atuam os vereadores e vereadoras eleitos pelo povo, que têm como funções principais elaborar as leis; fiscalizar os trabalhos do Poder Executivo (as ações do prefeito frente à administração do município) e sugerir ações e melhorias para a cidade. Caraguatatuba, a Câmara Municipal tem 10 vereadores(as) a na próxima legislatura terá 15 vereadores(a). 
A estruturação dos trabalhos na Câmara e o número de vereadores(as) para cada município são previstos pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica do Município, uma espécie de "Constituição Municipal". 


A cada eleição, o(a) vereador(a) cumpre um mandato de quatro anos. A posse dos vereadores e vereadoras acontece sempre no primeiro dia de janeiro de cada legislatura. 
Aproximação Além das atividades legislativas oficiais, a Câmara exerce o papel de caixa de ressonância dos problemas da população. 
Em face disso, neste Legislativo foram implementados projetos especiais, com o intuito de promover maior aproximação e integração com as pessoas que moram ou trabalham em Caraguatatuba. 
São serviços e programas que permitem que todos e todas acompanhem de perto, os trabalhos deste Legislativo e utilizem o espaço da Câmara. 

Dentro do objetivo de que a máquina administrativa seja transparente, descentralizadora e democrática e que todos tenham igualdade de condições no acesso aos serviços públicos.

Candidatura de Guilherme Araújo 10456 empolga população de Caraguatatuba/SP Republicano conquista a simpatia do eleitor por onde passa


A campanha de Guilherme Araújo 10456 (PRB) à Vereador de Caraguatatuba tem sido marcada pelas visitas e reuniões em bairros da cidade nesta semana, muita delas promovidas por amigos, eleitores e lideranças.
Acompanhado por colaboradores e aliados o candidato a vereador  Guilherme Araújo 10456 (PRB) caminhou por diversos bairros de Caraguá. As atividades do candidato Guilherme Araújo 10456 (PRB) durante a semana registraram passagens pelos bairros Olaria, Travessão, Estrela D'Alva, Benfica, Getuba e Massaguaçu.  "Nesse início de campanha, estamos mostrando à população de Caraguatatuba o que pretendemos fazer para resgatar as ações do LEGISLATIVO e os projetos e leis que queremos implantar se formos eleitos", diz Guilherme Araújo 10456 (PRB) .
O candidato e sua comitiva visitaram a feira livre do rolo e depois estiveram na  feira livre ouvir as reivindicações dos moradores e feirantes que ali trabalham sem a minima estrutura e condições de trabalho.
Guilherme Araújo 10456 (PRB) vem surpreendendo os seus adversários. Com uma estratégia de ir ao encontro do eleitor, eles estão realizando caminhadas por toda a cidade. Com as redes sociais em mãos,  Guilherme Araújo 10456 (PRB) têm escutado dos moradores os desafios e suas necessidades. A maior surpresa da população foi ao saber que  Guilherme Araújo 10456 (PRB) é candidato a vereador por Caraguatatuba.   
Em alguns momentos,  Guilherme Araújo 10456 (PRB)  fala para a população em paradas estratégicas, onde há denúncia de abandono da educação, turismo e saúde no município que está tentando de todas as formas encontrar soluções, mesmo Caraguatatuba sendo uma cidade rica em arrecadação de tributos. 

Prorrogadas inscrições do Programa Jovens Embaixadores 2013



As inscrições para o Programa Jovens Embaixadores 2013 foram prorrogadas até o dia 26 de agosto. Os selecionados terão a oportunidade de fazer um intercâmbio de três semanas nos Estados Unidos, onde participarão de diversas reuniões, encontros, atividades culturais e de voluntariado.
O projeto é uma iniciativa da Embaixada dos Estados Unidos em parceria com instituições públicas e privadas de ambos os países. Serão selecionados 35 alunos da rede pública de ensino. Na primeira semana, eles ficarão em Washington, onde visitarão escolas e sedes de projetos sociais. Nas semanas seguintes, vão viajar pelo interior do país e serão hospedados por uma família local.
Segundo a diretora de Integração Educacional da Secretaria de Educação, Inês Silva, podem se inscrever jovens entre 15 e 18 anos de idade que estejam matriculados no ensino médio da rede pública. É necessário que tenham espírito de liderança e que façam trabalho voluntário na sua comunidade por pelo menos um ano. Além disso, é fundamental que tenham algum conhecimento da língua inglesa e excelente desempenho escolar.
“O jovem embaixador vai levar para os Estados Unidos a nossa cultura, o trabalho que é feito aqui no Brasil, mostrando como é o desenvolvimento da sua responsabilidade social. Ele vai conhecer também o que é feito nos EUA. Com isso, irá melhorar a sua fluência em inglês. É uma boa oportunidade para o aluno, que pode ampliar seu horizonte”, disse a diretora.
Segundo a embaixada, o programa foi criado no Brasil em 2002 e já beneficiou 294 jovens brasileiros. Atualmente, ele ocorre em 25 países. Os interessados que atendam aos pré-requisitos podem preencher o formulário de inscrição no sitewww.jovensembaixadores.org/2013  

"Judoca ruim", treinador do Brasil vê afirmação de ex-categoria


Luiz Shinohara comanda a Seleção masculina de judô há dez anos. Foto: Bruno Santos/Terra
O judô masculino do Brasil deixou a Olimpíada de Londres sem medalhas para os atletas mais experientes e laureados, casos de Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Luciano Corrêa. Entretanto, duas categorias que não contavam com o mesmo prestígio dos pesos dos veteranos saíram dos Jogos com o bronze: ligeiro e pesado. Muito deste feito passa pelo trabalho de Luiz "Jun" Shinohara, técnico da Seleção Brasileira masculina.
Durante as lutas, é possível ver o diminuto comandante passando orientações aos pupilos que lutam suas vidas no tatame. Há dez anos no cargo, pelas mãos do treinador passaram judocas que trouxeram seis medalhas para o Brasil, todas de bronze. Perguntado sobre a evolução do judô brasileiro neste tempo, Shinohara vê um acréscimo de estrutura.
"Quando nós começamos, não tínhamos uma estrutura que achássemos adequada. E aí fomos caminhando. A cada ciclo fomos melhorando, e em Atenas detectou que o trabalho de psicologia era muito importante para os atletas. Esse trabalho veio sendo feito, sem deixar de lado a nutrição e a preparação física. Temos uma equipe bastante competente e é bom que os atletas estão conscientes de que isso é necessário. Nesse aspecto caminhamos bastante", explicou o treinador.
Com 1,60 m e corpo magro, a aparência de Shinohara lembra sua época como atleta. O ex-judoca disputou as Olimpíadas de Moscou e Los Angeles, respectivamente em 1980 e 1984, na categoria ligeiro e sem conseguir medalhas. Para o treinador, entretanto, seu passado como competidor não foi bom.
"Eu como atleta não posso falar muito, não acho que fui um bom atleta. Mesmo porque não tínhamos essa estrutura. Porém vejo que de lá para cá basicamente mudou tudo. De parte de regulamentação das lutas mudou quase que totalmente. Vejo que algumas coisas melhoraram para melhor, e outras nem tanto. Mas acho que o judô hoje está bastante competitivo", afirmou o técnico, que viu Felipe Kitadai medalhar em sua antiga categoria.
"A categoria ligeiro é uma satisfação pessoal dele, porque era dessa categoria, participou de dois Jogos Olímpicos. Infelizmente não conquistou uma medalha, mas foi um dos destaques do judô brasileiro em todos os tempos", disse Ney Wilson, coordenador da Seleção Brasileira.
Perguntado se concordava com a opinião de Shinohara em o próprio não ser um bom atleta, o dirigente discordou e até fez uma comparação grandiosa. "Ele foi, não dito por mim, mas por todos que acompanharam a geração, um dos 'Pelés' do judô", respondeu Ney com um sorriso.
O Brasil em Londres conquistou, além de medalha no ligeiro, no judô masculino, o bronze do pesado Rafael "Baby" Silva, que milita na categoria completamente oposta à trabalhada por Shinohara em seu tempo de atleta. Após conseguir seu terceiro lugar, o judoca exaltou o trabalho do treinador e falou sobre sua importância na busca pela premiação.
"O Shinohara dá a vida ali do lado no tatame. Ele é um cara muito técnico e ensina bastante a como vencer as lutas. Estamos em contato o ano todo, viajamos muito juntos, e acaba virando uma grande família. O fato de o 'Jun' conhecer muito o judô e estar rodando muito pelo esporte conhece bem os atletas e os adversários de cada um. Ele ajuda muito com dicas técnicas e a questão psicológica da luta", comentou Baby.

Nova regra muda estilo de Rosicleia em Londres: "fui superdisciplinada"


Conhecida por incentivar e orientar as judocas à beira do tatame, Rosicleia teve de se conter em Londres. Foto: Marcelo Pereira/Terra
Conhecida por incentivar e orientar as judocas à beira do tatame, Rosicleia teve de se conter em Londres


A técnica da Seleção Brasileira feminina de judô, Rosicleia Campos, sempre teve como característica a vibração à beira do tatame. Desde que assumiu o posto em 2005, a treinadora marcou presença com suas orientações e pulos às margens do combate. No entanto, na Olimpíada de 2012, uma mudança na regra resultou em uma Rosicleia mais contida e bastante silenciosa nos combates das judocas brasileiras.

A culpa é de uma nova regulamentação da Federação Internacional de Judô (IJF, em inglês), que veta a comunicação entre técnicos e atletas durante as lutas - o que é permitido quando os combates estão paralisados. A mudança não agradou aos treinadores brasileiros, mas Rosicleia deixa a Olimpíada de Londres satisfeita por não ter sido punida com base no regulamento.
"Eu saí invicta. Todo mundo apostou que eu ia ser a primeira a ser expulsa, e eu fui superdisciplinada. Vários técnicos gritaram e espernearam e não aconteceu nada", brincou Rosicleia, que comandou as conquistas de Sarah Menezes (ouro na categoria até 48 kg) e Mayra Aguiar (bronze na categoria até 78 kg).
Na equipe masculina, o técnico Luis Shinohara também reprovou a mudança. Mesmo tendo um estilo mais discreto que o de Rosicleia, o ex-judoca campeão pan-americano viu treinadores limitados pela restrição de comunicação com os atletas.
"Acho que essa nova regra limita os técnicos. As coisas acontecem naquela hora, e é naquela hora que você tem que falar", disse Shinohara, que conquistou dois bronzes com Felipe Kitadai (até 60 kg) e Rafael Silva (mais de 100 kg). "Essa regra atrapalha nesse sentido. Ficou muito para a gente ir, dar coragem para o nosso atleta", completou.
No entanto, para quem está em ação a mudança fez pouca diferença. Foi o que admitiu a gaúcha Mayra Aguiar, que aprova o apoio de Rosicleia, mas que diz pouco ouvir das orientações da treinadora durante os combates.
"É muito boa essa energia que ela passa para a gente. Essa regra não mudou muito pra mim, porque na luta eu não consigo ouvir. Mas é muito importante, uma palavra dela pode mudar uma luta", disse Mayra.

Técnica da Seleção de judô chora e desabafa contra "ignorantes"


Rosicléia desabafou contra a falta de cultura esportiva da maioria dos brasileiros. Foto: Fernando Borges/Terra
Rosicléia desabafou contra a falta de cultura esportiva da maioria dos brasileiros

A técnica da Seleção feminina de judô do Brasil, Rosicléia Campos, se emocionou neste domingo ao desabafar sobre as críticas que os judocas brasileiros receberam ao longo dos Jogos Olímpicos de Londres e nos últimos anos, durante a preparação. Segundo ela, "o povo é ignorante" e faz criticas aos atletas sem conhecer o "trabalho"RENAN TRUFFI


O povo brasileiro é ignorante no sentindo de ignorar o esporte, a gente fez um trabalho de quatro anos, se a gente olha os comentários que as pessoas fazem, a gente tem vontade de matar. Isso deixa todo mundo muito revoltado, todo mundo está aqui pelo esporte. Eles são heróis mesmo quando perdem, olha o passado deles", disse a técnica, que lamentou a postura de alguns fãs.
"É muito triste para a gente ler depoimento de brasileiros que não sabem do que estão falando. Nosso País é um País sem passado. Fica a dica, criticar sem propriedade é feio. Isso é coisa de ignorante, no sentido de ignorar o trabalho", afirmou, em entrevista realizada após o desembarque da equipe, em São Paulo.
A Seleção Brasileira de judô desembarcou neste domingo em São Paulo após conquistar quatro medalhas, três de bronze e uma de ouro, em Londres. O melhor desempenho foi da piauiense Sarah Menezes, que venceu a romena Alina Dumitru, campeã há quatro anos em Pequim, por um wazari e um yuko, conquistando a medalha de ouro na categoria ligeiro (até 48 kg) - a competidora, 22 anos, registrou a primeira conquista feminina da modalidade na história do País.
Apesar de dizer que a técnica foi "muito incisiva", o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderleley Teixeira, reforçou as críticas. "Tem uma cultura brasileira disso, mas que é muito derivada do nosso esporte mãe, o futebol. Se não for a vitória, não vale. Essa visão está equivocada. Realmente ela (Rosicléia) tem alguma razão. Só foi muito incisiva", cutucou.
Depois das críticas, Rosicleia chorou e lembrou os "sacrifícios" feitos por treinadores e atletas. "Só tenho o que agradecer, sou uma pessoa abençoada, Estou muito feliz de fazer parte desse grupo, dessa história. Por isso, minha revolta anterior. As pessoas que me criticam não sabem a cota de sacrifício. Fiz disso aqui uma razão de viver, meu marido e meus pais são todos cúmplices.
A última vez em que o Brasil conseguiu um ouro no judô foi com Rogério Sampaio, na de Olimpíada de 1992. Antes disso, só Aurélio Miguel tinha conquistado a medalha. Além disso, com as quatro medalhas, a modalidade soma 19 pódios olímpicos na história e passou a vela, com 17, como o esporte que mais medalhas deu ao Brasil.
Prêmio de R$ 100 mil 
Sarah Menezes irá receber um prêmio de R$ 100 mil pela vitória, de acordo com Paulo Wanderleley Teixeira. "A questão de estarmos numa estrutura independente deu uma tranquilidade e segurança de que o trabalho iria ser feito como planejado. O patrocinador está oferecendo R$ 50 mil para o campeão, e a CBJ vai dobrar esse valor. Então, o atleta campeão vai ganhar 100 mil", afirmou.

Além de Sarah, os judocas Rafael Silva, Felipe Kitadai e Mayra Aguiar, que conquistaram a medalha de bronze, também serão premiados. Cada um vai receber o valor de R$ 20 mil. "O terceiro lugar vai ganhar R$ 20 mil. O quinto colocado vai receber R$ 10 mil e o sétimo ganhará R$ 5 mil", complementou Teixeira.

Termo melhora atendimento para pescadores nas colônias Ministro Crivella firma acordo que facilita a legalização da categoria



Brasília (DF) -O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB), reuniu-se com o presidente da Confederação Nacional de Pescadores e Agricultores (CNPA), Abraão Lincoln, para firmar acordo que facilitará atendimento dos pescadores nas colônias sem, necessariamente, precisar comparecer à superintendência estadual do ministério.

Sobre os problemas que os pescadores sofrem em relação a não legalização da profissão em algumas regiões do país, Crivella afirmou que maiores investimentos serão feitos com a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Pesca e da Aquicultura.
"Celebramos essa parceria para nos redimir [com os pescadores]. Sempre demos mais atenção para a Região Sul porque já havia maior estrutura na área da pesca. Agora, vamos começar a trabalhar principalmente nas regiões Norte e Nordeste que, constantemente, sofrem com problemas naturais como a seca. Vamos transformar o Brasil no maior fornecedor de peixe no mundo", disse Crivella.
O acordo estabelece que o ministério seja responsável por receber, das federações de colônias de pescadores filiadas à CNPA, os documentos de inscrição e manutenção dos Registros da Atividade Pesqueira (RGP); emissão da Licença de Pescador Artesanal e realizar auditorias nas federações estaduais ou colônia de pescadores para fiscalização de ações irregulares. A CNPA será responsável por entregar as licenças no prazo máximo de 60 dias, podendo sofrer multa diária de R$ 1.000 por cada documento não entregue.
Durante o evento, o ministro assinou portaria que regulamenta o cartão de identificação profissional dos pescadores, que poderá ser emitido com a apresentação da carteira de identidade nos órgãos públicos competentes.
Lincoln destacou a importância da regulamentação da profissão e de se facilitar o atendimento dos pescadores nas colônias. "Hoje começa a fazer diferença na pesca artesanal brasileira. Há quantos anos começou o discurso de distribuição das carteirinhas? Parecia que o governo tinha esquecido do pescador. O ministério não tinha competência para cadastrar esse 1 milhão de pescadores", comemorou o presidente da CNPA.

Um milhão e meio de brasileiros consomem maconha diariamente


Os brasileiros, entre adultos e adolescentes, que consomem maconha diariamente somam 1,5 milhão, aponta estudo divulgado ontem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) revela ainda que 7% da população adulta já experimentaram a droga em alguma fase da vida, o que equivale a 8 milhões de pessoas. Entre adolescentes, 600 mil tiveram contato com a maconha.
Dos 3,4 milhões de pessoas que usaram maconha no último ano, mais de um terço (37%) é dependente, o que representa 1,3 milhão. Entre os adolescentes, os índices de dependência alcançam 10% dos entrevistados.
De acordo com a pesquisa, o Brasil não está entre os países com os maiores índices de consumo da droga. Enquanto, a média brasileira é 3%, o índice chega a 5% na Europa e 10% nos Estados Unidos. No entanto, ainda conforme a pesquisa, as Nações Unidas acreditam que os dados oficiais na América Latina possam ser subestimados, "uma vez que o volume de maconha apreendido no Brasil está entre os maiores do mundo e o país não é um grande fornecedor de nenhuma região."
Foram entrevistadas 4.607 pessoas em 149 municípios, com idade a partir de 14 anos. A amostragem, de acordo com os coordenadores do estudo, é representativa. Diferente da primeira pesquisa, feita em 2006, os entrevistados no atual levantamento responderam a um questionário sigiloso sobre consumo de drogas.
Para o coordenador da pesquisa, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, um dado preocupante é a proporção entre usuários adultos e adolescentes. Em 2006, existia um adolescente para cada adulto que usa maconha. Em 2012, a proporção aumentou para 1,4 adolescente por adulto. Em 62% dos casos, os usuários experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos.
“Se as leis ficarem mais frouxas em relação ao uso da maconha, o maior prejudicado vai ser o adolescente. Qual vai ser o impacto em relação à saúde mental desses adolescentes? É isso que os dados nos alertam. A pessoa que já é usuária não vai mudar o padrão de consumo. Quem pode mudar o padrão de consumo, de acordo com a nossa atitude legislativa, é o adolescente”, avalia.
Os entrevistados também foram questionados sobre a legalização da maconha no país. A maioria (75%) é contrária, ante 11% favoráveis. Os dados reunidos no Lenad irão possibilitar, posteriormente, a avaliação do consumo de outras drogas, como o crack.

Após 22 medalhas, Phelps curte aposentadoria: "quero me divertir"


Phelps conquistou 22 medalhas olímpicas na carreira. Foto: Getty Images
Phelps conquistou 22 medalhas olímpicas na carreira

22 medalhas olímpicas depois, 18 delas de ouro, Michael Phelps quer agora acordar tarde, viajar pelo mundo e se divertir. O nadador americano tem neste domingo seu primeiro dia de aposentadoria, depois de encerrar a carreira no sábado com mais um ouro, no revezamento 4x100 m medley, aumentando a conta que o colocou na história como o maior medalhista olímpico de todos os tempos.
Aos 27 anos, Phelps garante que poderia, sim, nadar no Rio 2016. Ele, no entanto, diz ter finalizado seus objetivos como competidor e por isso pretende aproveitar a vida daqui por diante. "Já posso olhar para trás e dizer que fiz tudo que eu queria. E esse é um bom jeito de parar", afirmou o atleta durante entrevista coletiva nesta manhã no centro de Londres.
Com a mãe sentada na primeira fila, e câmeras de todo o planeta apontadas para ele, Phelps falou durante mais de 30 minutos sobre sua carreira e os planos para o futuro. Relaxado e sorridente, o nadador disse estar aliviado depois dos resultados obtidos nos Jogos da capital britânica.
"Estou aliviado. O plano agora é deixar de ouvir o despertador, quero dormir um pouco mais. Quero ter uma agenda um pouco diferente agora e não acordar mais às 6h todos os dias. É algo que eu realmente estou aguardando", afirma.
O nadador, no entanto, diz que ainda não tem planos definidos para os dias fora da piscina. "Hoje ainda é o meu primeiro dia de aposentadoria e não sei bem o que vai acontecer. Estou apenas vivendo o sonho agora e me divertindo. Quero viajar pelo mundo e visitar lugares que só tive a oportunidade de passar, mas não de conhecer realmente em minhas viagens com o time americano", conta.
Além disso, o americano espera se aprimorar também em outra modalidade, que requer menos esforço e mais precisão: o golfe. "Queria fazer coisas que ninguém nunca tinha feito. E fui o primeiro em vários pontos na natação. Isso me deixa muito orgulhoso. Agora quero me tornar um melhor golfista".
Phelps também acredita que a posição da natação americana no topo está garantida, mesmo sem a sua presença nas próximas competições. Sobretudo pelo surgimento de nadadores como Ryan Lochte. "Nós americanos sempre treinamos o máximo possível para nos mantermos no topo. Estamos sempre tentando fazer o melhor possível. Somos a melhor equipe do mundo e fazemos o máximo para nos manter nessa posição".
E com todos os recordes e conquistas em sua carreira, Michael Phelps deixa as piscinas com a sensação do dever cumprido. "Poder sentar aqui e dizer que fiz tudo que eu queria na minha carreira é algo muito especial. Era a única coisa que queria para a minha aposentadoria. Não mudaria nada. Não falta nada. Fiz o que ninguém nunca havia feito antes. Por isso estou muito feliz".

Russomanno é destaque em debate entre candidatos Republicano apresentou propostas concretas para administrar São Paulo


São Paulo (SP) - “Sim, nós podemos!”. Com essa frase, Russomanno encerrou sua participação no primeiro debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, promovido pelo grupo Bandeirantes de Comunicação. Em comentários na rede mundial de computadores e na saída do local onde foi realizado o encontro, a opinião da maioria era de que Russomanno havia se destacado no debate por apresentar as propostas mais concretas. “Ele demonstrou estar preparado”, era a frase mais ouvida.

“Administrar São Paulo não é fácil”, admitiu o candidato republicano, lembrando, porém, que quer ser prefeito da maior cidade do país com propostas ousadas, modernas e que, acima de tudo, respeitem os direitos do cidadão. Ele anunciou que será um prefeito que trabalhará nas ruas, junto à população. No final, após seus comentários de encerramento, Russomanno foi um dos poucos aplaudidos pela plateia.
O debate foi dividido em quatro blocos. No primeiro, todos os candidatos responderam a uma mesma pergunta, sobre quais as medidas a serem adotadas para enfrentar um dos principais problemas paulistanos: o atendimento na Saúde.
Em sua primeira participação, Russomanno já mostrou o diferencial. Enquanto a maioria dos candidatos abordava a questão genericamente, sem apresentar propostas concretas, o candidato do PRB elencava algumas medidas que adotará quando eleito: a ampliação do Saúde da Família, oferecendo atendimento inclusive na rede pública de Ensino, e a informatização de toda a rede de Saúde, de forma a dotar a população de todas as informações sobre o sistema e oferecer agilidade no atendimento, marcação de consultas, revisão de prontuário e acesso a medicamentos. 
O segundo e terceiro blocos foram de perguntas entre os candidatos. O republicano falou sobre sua proposta de integrar a cidade no plano “SP Inteligente”, descentralizando e incentivando a criação de novos polos de emprego, de forma a desafogar o trânsito com a geração de vagas perto das casas das pessoas.   Mais uma vez, Celso questionou a grande burocracia que impera nas subprefeituras, dificultando, por exemplo, a liberação de alvarás que permitam a instalação de novas empresas, principalmente em regiões administrativas de São Paulo, que hoje só servem de dormitório. Russomano também defendeu a criação de shoppings populares, de forma a dar oportunidade de regularização aos ambulantes, “hoje criminalizados pela atual gestão paulistana”.
Na hora de falar sobre sua proposta para a área de Segurança Pública, Russomanno defendeu a ampliação da Guarda Municipal, afirmando, inclusive, que aumentará o efetivo para 20 mil homens. “Além disso, vamos melhorar as condições de trabalho desses profissionais, aumentando seus salários, de forma a recuperar a autoestima deles. Vamos utilizá-los no combate à criminalidade e não aos ambulantes”, garantiu.
Os dois últimos blocos foram de perguntas de jornalistas. Russomanno falou sobre sua proposta para área de saneamento e limpeza urbana. Ele advertiu que, em sua gestão, a Sabesp será obrigada, inclusive com base no Código de Defesa do Consumidor, a fornecer o serviço de esgoto sanitário que hoje cobra e não oferece. O candidato também defendeu o incentivo à criação e ampliação das cooperativas de trabalhadores na área dos resíduos sólidos, de forma a não apenas garantir a ampliação da reciclagem do lixo paulistano, como ainda oferecer oportunidades de geração de renda para a população mais carente.
Em sua última intervenção, antes dos comentários finais, Russomanno falou sobre Educação. Ele defendeu o resgate da educação tradicional acabando com a progressão automática, melhorando as condições de trabalho e de remuneração do professor e qualificando o profissional de ensino. “Assim, os filhos das classes mais desfavorecidas terão as mesmas chances que os das classes mais ricas”, concluiu.

SP: Russomanno critica prefeitura em festa boliviana


O concorrente à prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) compareceu à festa realizada pela colônia boliviana da capital, neste sábado, em mais um ato de campanha. Na presença de 23 mil pessoas, o candidato criticou a falta de apoio do executivo municipal para eventos com potencial turístico, em alusão à celebração dos andinos, no qual a cultura do país e a devoção às virgens de Copacabana, padroeira da Bolívia, e Urkupiña, protetora dos imigrantes são pontos de destaque.
"Não é aceitável que a prefeitura cobre R$ 180 mil para realizar esta festa. Este evento tão grandioso não deveria ser feito só para os bolivianos. Deveria se divulgar mais, estar no sambódromo e no calendário oficial da prefeitura", afirmou em referência ao evento, promovido pela colônia boliviana desde 2007, "Eu amo Bolívia", ocorrido no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo.

O candidato, que está tecnicamente empatado com José Serra (PSDB) segundo a última pesquisa Ibope, garantiu que, caso eleito, incentivará que mais eventos sejam realizados na capital paulista como forma de dinamizar a economia da cidade. "Os hotéis de São Paulo aos finais de semana ficam ociosos. Ao incentivar manifestações como esta, além de integrar os povos, estamos atraindo o turista e gerando empregos", finalizou.

Soninha e Russomanno participam de lançamento de livro em SP


Soninha (PPS) e Russomanno (PRB) se cruzaram durante o lançamento de um livro no parque do Ibirapuera. Foto: Divulgação
Soninha (PPS) e Russomanno (PRB) se cruzaram durante o lançamento de um livro no parque do Ibirapuera

Dois candidatos à prefeitura de São Paulo, Soninha Francine (PPS) e Celso Russomanno (PRB), participaram do lançamento do livro Cooperativa dos Vendedores Autônomos do Ibirapuera neste sábado no Museu de Arte Moderna. A obra foi escrita por Monica Dallari.
De acordo com Soninha, o livro é uma celebração da trajetória dos trabalhadores cooperados do parque. "O poder público, de um modo geral, é muito cruel com quem quer trabalhar honestamente, como é o caso do comércio de rua. Os vendedores do parque do Ibirapuera têm uma longa história de trabalho, com uma clientela fiel e uma relação de amizade e afetividade com as pessoas, coisa que falta nas cidades grandes dos shoppings", disse Soninha.
Também participaram do evento o senador petista Eduardo Suplicy e o professor Paul Singer.

Jornal: "não é voo de galinha", diz Russomanno sobre pesquisas


Irritado com as avaliações negativas sobre seu bom desempenho em pesquisas de intenção de voto, o candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, rebateu as críticas de que os bons índices seriam fruto de recall de outras eleições ou de simpatizantes petistas que desconhecem o candidato Fernando Haddad. "Não é voo de galinha", afirmou Russomanno, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo
"Cada hora inventam uma coisa. Primeiro, que eu era midiático. Depois, que o meu voo era de galinha. Depois, que eu não ia me sustentar depois que saísse da televisão", afirmou Russomanno, tecnicamente empatado em primeiro lugar nas pesquisas com o tucano José Serra.

SP: segundo Ibope, Serra é o candidato mais rejeitado


O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo José Serra é o mais rejeitado entre os postulantes ao executivo da capital paulista, segundo pesquisaIbope/TV Globo/O Estado de S.Paulo divulgada nesta sexta-feira. Questionados sobre em qual candidato não votariam em nenhuma hipótese, 34% dos entrevistados citaram o tucano, enquanto que Paulinho da Força (PDT) e Soninha Francine (PPS), os mais rejeitados na sequência, aparecem com 13%.
Logo atrás estão os candidatos do PSDC José Maria Eymael, com 11%; Fernando Haddad (PT), com 9%; Gabriel Chalita (PMDB) e Celso Russomanno (PRB), empatados com 8%; Miguel Manso, com 6%; Ana Luiza Figueiredo, com 6%; Anaí Caproni, com 5% e Carlos Giannazi (4%).

A pesquisa foi a primeira do instituto após a oficialização das candidaturas e o início das campanhas de rua, mas ainda não reflete o resultado do debate televisivo, que foi realizado na noite da última quinta-feira.
Foram ouvidos 805 eleitores. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número SP-00198/2012.

SP: 'o tiro saiu pela culatra', diz Russomanno após Ibope


O candidato à prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) comemorou o bom resultado obtido na pesquisa de intenção de votos Ibope divulgada nesta sexta-feira, em que aparece na segundo posição, com 25% do total de intenções, a um ponto percentual do primeiro colocado, José Serra (PSDB), que tem 26%.
O candidato do PRB afirmou que recebe o resultado com "muita felicidade", mas que pretende manter a humildade e seguir sua campanha da mesma forma com que já a vem executando. Russomanno disse ainda que as "fraudes" feitas contra suas campanhas não surtiram efeitos, e que o "tiro (de seus adversários) saiu pela culatra."
"Quero saber todos os responsáveis por essas acusações. Isso não se faz com uma pessoa pública. Classifico (as acusações) como desespero de quem não sabe disputar eleição de forma limpa, como já foi mostrado em outras campanhas. O tiro saiu pela culatra", afirmou o candidato ao Blog do Guilherme Araújo , sem querer apontar a quem se referia.
Russomanno se refere as denúncias que sofreu nas últimas semanas, de que teria favorecido o empresário Laerte Codonho, proprietário da fábrica de refrigerante Dolly - condenado à prisão por crime contra a ordem tributária - conforme noticiou o jornal O Estado de S.Paulo, e também de que seria detentor de R$ 7 milhões em uma conta operada pela organização criminosa ligada ao bicheiro Carlos Cachoeira, segundo ligações interceptadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Montecarlo, de acordo com notícia do jornal O Correio Braziliense.
Para Soninha Francine (PPS), que aparece com 7% na pesquisa, um ponto percentual a frente de Fernando Haddad (PT), com quem estava empatada na última pesquisa divulgado pelo instituto Datafolha, o resultado é "gratificante" e "recompensador", pois demonstra que sua história é bem avaliada pela população.
Segundo a candidata do PPS, essa é uma das razões que a deixa a frente de outros candidatos que possuem mais recursos e tempo de propaganda.
"História não se constrói em meses. Se dependesse das minhas ações desde julho, teria 1% (na pesquisa). As pessoas enxergam na história do Russomanno um paladino do consumidor e em mim uma alternativa contra o mainstream da política", afirmou.
A campanha de José Serra afirmou que o tucano manterá sua posição de não se manifestar a respeito das pesquisas. O Blog do Guilherme Araújo não conseguiu contato com o candidato Fernando Haddad.