GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 5 de agosto de 2012

Após 22 medalhas, Phelps curte aposentadoria: "quero me divertir"


Phelps conquistou 22 medalhas olímpicas na carreira. Foto: Getty Images
Phelps conquistou 22 medalhas olímpicas na carreira

22 medalhas olímpicas depois, 18 delas de ouro, Michael Phelps quer agora acordar tarde, viajar pelo mundo e se divertir. O nadador americano tem neste domingo seu primeiro dia de aposentadoria, depois de encerrar a carreira no sábado com mais um ouro, no revezamento 4x100 m medley, aumentando a conta que o colocou na história como o maior medalhista olímpico de todos os tempos.
Aos 27 anos, Phelps garante que poderia, sim, nadar no Rio 2016. Ele, no entanto, diz ter finalizado seus objetivos como competidor e por isso pretende aproveitar a vida daqui por diante. "Já posso olhar para trás e dizer que fiz tudo que eu queria. E esse é um bom jeito de parar", afirmou o atleta durante entrevista coletiva nesta manhã no centro de Londres.
Com a mãe sentada na primeira fila, e câmeras de todo o planeta apontadas para ele, Phelps falou durante mais de 30 minutos sobre sua carreira e os planos para o futuro. Relaxado e sorridente, o nadador disse estar aliviado depois dos resultados obtidos nos Jogos da capital britânica.
"Estou aliviado. O plano agora é deixar de ouvir o despertador, quero dormir um pouco mais. Quero ter uma agenda um pouco diferente agora e não acordar mais às 6h todos os dias. É algo que eu realmente estou aguardando", afirma.
O nadador, no entanto, diz que ainda não tem planos definidos para os dias fora da piscina. "Hoje ainda é o meu primeiro dia de aposentadoria e não sei bem o que vai acontecer. Estou apenas vivendo o sonho agora e me divertindo. Quero viajar pelo mundo e visitar lugares que só tive a oportunidade de passar, mas não de conhecer realmente em minhas viagens com o time americano", conta.
Além disso, o americano espera se aprimorar também em outra modalidade, que requer menos esforço e mais precisão: o golfe. "Queria fazer coisas que ninguém nunca tinha feito. E fui o primeiro em vários pontos na natação. Isso me deixa muito orgulhoso. Agora quero me tornar um melhor golfista".
Phelps também acredita que a posição da natação americana no topo está garantida, mesmo sem a sua presença nas próximas competições. Sobretudo pelo surgimento de nadadores como Ryan Lochte. "Nós americanos sempre treinamos o máximo possível para nos mantermos no topo. Estamos sempre tentando fazer o melhor possível. Somos a melhor equipe do mundo e fazemos o máximo para nos manter nessa posição".
E com todos os recordes e conquistas em sua carreira, Michael Phelps deixa as piscinas com a sensação do dever cumprido. "Poder sentar aqui e dizer que fiz tudo que eu queria na minha carreira é algo muito especial. Era a única coisa que queria para a minha aposentadoria. Não mudaria nada. Não falta nada. Fiz o que ninguém nunca havia feito antes. Por isso estou muito feliz".

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