GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 5 de agosto de 2012

Tem momentos em que a gente resolve pensar na vida, mas que vida?

 A nossa vida particular e seus problemas, a nossa vida como essência divina, ou a nossa vida social. Ah!..., oportuno não confundir o “social festa” com “social política”.
No campo pessoal os problemas de cada um são importantes, mas as soluções passam pela própria particularidade da família e de poucos amigos. Noutro campo, o da essência divina, vamos viajar ao questionarmos origem do ser humano, outro tabu complicado, e isso vai causar neuras e inseguranças. Finalmente, no campo do social-político, é que se encontram as maiores oportunidades de se resolverem as dificuldades cotidianas, e de se projetarem as melhores soluções do futuro, tendo-se em vista que o homem não é uma ilha se vive em sociedade.
O homem, já se disse antes, é um ser político por essência, mesmo aqueles que por desilusões pessoais tenham aversão ao termo política. Ouve-se sempre alguém dizendo que não quer falar de política e teve até quem dissesse que não se deve falar de política no facebook, porque aqui é lugar de se falar sobre amenidades. Esse tipo, é exatamente aquele que sofre os efeitos das más políticas resultantes dos votos errados e viciados pela hipocrisia, e por isso prefere nem falar mais sobre o assunto. Distrai-se colocando na rede fotos de viagem, fotos de bebê, ou de algum velho pai ou avô que ninguém conhece e nem tem interesse de conhecer. É a mania de olhar somente para o próprio umbigo, enquanto nos palácios o dinheiro do imposto que deveria gerar educação de qualidade e saúde suficiente, vira riqueza particular das famílias de piratas que levam pras suas casas o que deveria ser destinado ao coletivo.
Aí, esses falsos filósofos, que detestam falar de política, vão pagar uma nota de escola particular pros seus filhos, porque a escola pública não lhes satisfaz, e pagam uma nota de plano de saúde porque a rede pública é uma tristeza, que preferem deixar aos pobres, que também pagam impostos.
Esses ermitões que só olham para o próprio umbigo, esquecem que tudo isso seria solucionado a contento se os governantes fossem sérios e ao invés de roubarem dinheiro dos impostos, ou empregarem no poder seus parentes incompetentes, fizessem escolas públicas melhores do que as particulares e a medicina pública fosse verdadeiramente um serviço eficiente.
Tá bom, não quer falar de política? Então vá viajar e fique postando fotos de todos os lugares por onde passa, ou das festinhas que te distraem, porque assim o tempo vai passando e as soluções dos problemas sociais vão ficando pra depois, depois que seus filhos estiverem adultos e resolverem gostar de falar sobre política e vigiar de perto os atos dos governantes que eles por certo escolherão melhor que nós, os velhos idiotas que inventaram o tal do “rouba, mas faz”, nós que inventamos um monte de lixo pra depois gastar um dinheirão para descartá-lo, nós que poluímos os rios que eram limpos, nós, afinal, essa geração de hipócritas e irresponsáveis. Erramos e agora queremos enfiar o rabo entre as pernas e fugir da responsabilidade de reparar os danos que causamos. Essa palhaçada vem desde os anos sessenta quando paramos de pensar no coletivo.
É de Rousseau a afirmação que pode ter dado base ao pensamento político mais importante do mundo. A democracia. Disse ele:
“A ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. No entanto, esse direito não vem da natureza, ele está fundado sobre convenções. Trata-se, pois, de saber quais são essas convenções.”
Pode-se extrair desse pensamento, a verdade de que a nossa vida em sociedade é uma convenção resultante da associação de todos os homens, em torno dos impostos, que deverão ser destinados ao pagamento dos gastos com o nosso próprio desenvolvimento. Somos todos sócios desse conglomerado chamado de Estado. Temos o direito de vigiar tudo o que for inerente a ele e a todos os atos dos nossos “gerentes” que são os políticos que nós mesmos elegemos com o voto direto para que sejam nossos empregados públicos e façam do nosso imposto a nossa felicidade, sem o direito de desviarem nenhum recurso.
Se desvios ou desmandos houver, “ficha limpa” neles, porque o que é de direito deles é o salário que recebem todos os meses. Se o salário não for suficiente, que vá para a iniciativa privada se tiver capacidad, mas e deixe o poder em paz.

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