GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol - 1 (© Divulgação Record)


O alto investimento em “José do Egito” tem dado retorno para a Record. A minissérie tem garantindo com folga o segundo lugar em audiência nas noites de quarta-feira e incomodado ao futebol Globo no Rio de Janeiro. Prova de que a ideia de exibir semanalmente a produção foi mais do que acertada.
Quase quatro meses após sua estreia, é possível fazer uma análise melhor da minissérie que surpreendeu o público devido à qualidade técnica do primeiro capítulo que nada deixou a desejar em quesitos como figurino, cenografia, fotografia e iluminação.
O diretor Alexandre Avancini conseguiu manter o nível da produção lá em cima no decorrer do projeto. De vez em quando, a direção escorrega ao deixar a história em segundo plano para exibir longos stock-shots - belíssimos diga-se de passagem.
O elenco é bem irregular. Larissa Maciel, Denise Del Vechio, Guilherme Winter, Taumaturgo Ferreira e Bianca Rinaldi dão um show quando entram em cena. Bianca se despede da Record em seu melhor momento no canal mostrando o quanto evoluiu com as oportunidades dadas pela turma do RecNov.
Por sua vez, Rick Tavares deixa a desejar nas cenas em que se exige mais de seu trabalho como ator dando a sensação de que ele não está pronto para viver um papel tão importante como o protagonista em sua fase jovem. No entanto, o esmero da direção protege os demais atores e tem servido como um verniz em interpretações mais fracas como a de Babi Xavier, por exemplo.
A ideia de Vivian Oliveira de abrir mão da prosódia e deixar os personagens usarem um português bem próximo do contemporâneo torna o folhetim mais fácil de entender e gostoso de assistir. Que venha a segunda fase!

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