GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sendo racionais


Está se perguntando se não havia ciúmes? Claro que sim. Ninguém está imune a ciúmes. É um sentimento como qualquer outro, presente em todos os tipos de relações humanas. Tanto ele quanto eu protagonizamos algumas crises, por motivos difíceis de se explicar. A maioria das vezes, meu namorado levava numa boa quando eu revelava algum amante. Mas o ego masculino pode ser perigoso. Essa é outra questão moral que a sociedade ainda precisa avançar. Homem é, em geral, orgulhoso e possessivo demais para aceitar a ideia de que sua namorada fez sexo com outro.
O escritor Franklin Veaux, um dos maiores especialistas em poliamor, explica que ciúmes é apenas um sentimento – não é nem bom, nem mau. É quase sempre sintoma de uma insegurança subjacente. A maneira mais eficaz de lidar é muitas vezes resolver o problema subjacente que o cria. Ciúmes é mais comum quando alguém se sente inseguro, maltratado, ameaçado ou vulnerável ​​em um relacionamento.
Com o tempo, percebi que saber lidar com ciúmes é essencial em um relacionamento. É um sentimento irracional e muitas vezes inesperado. Se deixar passar, você percebe que a causa mesma do ciúmes é, quase sempre, uma bobagem da sua cabeça. Grande parte da razão do ciúmes é a nossa própria imaginação. Criamos situações envolvendo a pessoa amada e ainda sofremos por isso.
A pergunta que mais eu ouço, ao descrever meu modelo de relacionamento aberto é se eu tinha medo de perder o homem que amava. A resposta é não. Nós nos amamos de todas as formas que pudemos. E o que tivemos juntos foi realmente único. O envolvimento com outras pessoas acabava reforçando os sentimentos de um sobre o outro. Chegava a ser reconfortante pensar que, não importava com quem ele estivesse, só a gente partilhava aqueles momentos, tão especiais.

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