Suspeitos são levados para CDP
Os integrantes das escolas de samba Império de Casa Verde e Gaviões da Fiel detidos na confusão que interrompeu a apuração das notas das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo deixaram o 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, por volta das 10h30 desta quarta-feira (22), em direção ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste da capital. Antes, eles fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML).
Tiago Ciro Tadeu Farias, de 29 anos, que estava com a camisa da Império de Casa Verde, invadiu o local onde eram lidas as notas, no Sambódromo do Anhembi, e rasgou os envelopes durante a divulgação dos pontos do último quesito. Naquele momento, a Mocidade Alegre liderava, seguida por Rosas de Ouro, Vai-Vai, Mancha Verde e Unidos de Vila Maria. Houve quebra-quebra, carros alegóricos foram incendiados e pelo menos cinco pessoas acabaram detidas. Três foram liberadas durante a madrugada.
A Mocidade foi declarada campeã depois de uma longa e tensa reunião entre representantes da Liga Independente das Escolas de Samba e dirigentes das escolas.
O integrante da Império e o da Gaviões da Fiel foram autuados por dano ao patrimônio e supressão de documentos.
Um advogado da Império da Casa Verde nega que o homem que rasgou as cédulas com as notas seja integrante da diretoria da escola. Segundo a polícia, porém, eles possuíam credenciais que permitiam o acesso à apuração. De acordo com o regulamento, integrantes das diretorias das escolas não podem pressionar, ameaçar ou agredir a integridade física ou moral de nenhuma pessoa da Liga.
Um advogado da Império da Casa Verde nega que o homem que rasgou as cédulas com as notas seja integrante da diretoria da escola. Segundo a polícia, porém, eles possuíam credenciais que permitiam o acesso à apuração. De acordo com o regulamento, integrantes das diretorias das escolas não podem pressionar, ameaçar ou agredir a integridade física ou moral de nenhuma pessoa da Liga.
InvestigaçãoOs dois homens disseram à Polícia Civil que as escolas de samba entraram em acordo para que não houvesse rebaixamento de duas agremiações do Grupo Especial para o Grupo de Acesso, como prevê o regulamento, segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur). A Polícia Civil vai investigar a possibilidade de acordo entre os dirigentes e a Liga.
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