GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dados do Aeroporto de Ubatuba contradizem fala da Petrobras em audiência do Pré-Sal

Foi realizada na última terça-feira, em Ilhabela, audiência pública sobre o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) dos Projetos Integrados de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, encaminhados para licenciamento junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Durante os questionamentos sobre os impactos dos empreendimentos, a utilização do aeroporto Gastão Madeira, em Ubatuba, foi alvo de perguntas feitas aos representantes da Petrobras.
Na ocasião, o gerente setorial de Meio Ambiente da Unidade Operacional da Bacia de Santos (UOBS), Marcos Vinicius de Mello disse que “nem a Petrobras, nem nenhuma prestadora de serviços (ligada à obra do Pré-Sal) utiliza o aeroporto de Ubatuba para pousos e decolagens”. No entanto, a afirmação do representante da Petrobras não condiz com a realidade passada e atual do aeroporto ubatubense Gastão Madeira. Hoje mesmo, a administração do local tem previsão de pouso e decolagem de uma aeronave da empresa Líder, especializada no transporte para plataformas.
E, segundo a gestora do aeroporto, Cleonice da Silva Andrade esta não foi a primeira e não deve ser a última viagem do tipo. “A utilização de aeronaves para esta questão de petróleo e gás caiu bastante do ano passado para cá, no entanto, ainda existe movimento do setor sim”, revela Cleonice, acrescentando que, se agora o movimento é baixo, no passado recente, o aeroporto foi fundamental para a expansão do Pré-Sal.
“Em 2008 e 2009 era muito constante a utilização do aeroporto. Foram dezenas de vôos e decolagens, não tenho o número preciso, mas era bem usado pela Petrobras e terceirizadas. Entretanto, de 2010 pra cá, eles preferiram centralizar tudo em Itanhaém e o movimento teve queda significativa”, completa a gestora do Aeroporto ubatubense Gastão Madeira, apresentando uma realidade diferente da sugerida pelo representante da Petrobras durante a audiência pública do Pré-Sal em Ilhabela.

Petrobras

A reportagem entrou em contato com o gerente setorial de Meio Ambiente da Unidade Operacional da Bacia de Santos (UOBS), Marcos Vinicius de Mello, e o questionou sobre afirmação de que o aeroporto de Ubatuba não era utilizado pela Petrobras ou terceirizadas. Ele minimizou o efeito da frase e tentou expor melhor seus argumentos.
“O que tentei dizer é que a Petrobras escolhe aeroportos que servirão de forma efetiva às operações de exploração de petróleo e gás. Serão locais que servirão rotineiramente à empresa, como Itanhaém. Mas isso não significa que não iremos trabalhar com aeroportos adjacentes, como Ubatuba. Se temos 100 voos em um efetivo, pode acontecer de termos 1 em um adjacente”, justificou Marcos Vinicius de Mello, ratificando que o aeroporto Gastão Madeira não faz parte do planejamento efetivo da Petrobras de expansão do Pré-Sal. Ele ainda acrescentou que não vê motivos para qualquer estudo no sentido de compensação para a cidade, em função do aeroporto.
“Não vejo necessidade (de compensação), até porque entendemos que esse movimento esporádico é um benéfico para a cidade, gerador de emprego e renda”, disse o gerente setorial de Meio Ambiente da Unidade Operacional da Bacia de Santos (UOBS), Marcos Vinicius de Mello. Ele ainda explicou que o movimento intenso, relatado pela gestão do aeroporto nos anos de 2008 e 2009, faz referência a fase mais aguda da construção da UTGCA, em Caraguatatuba, obra já em fase de conclusão.

Um comentário:

Unknown disse...

Acredito que a Petrobrás está querendo fazer com Ubatuba o que muitas outras empresas já fizeram no passado. Utilizam nossos espaços, retiram o maior proveito da cidade quando bem querem e depois descartam como se ela não tivese dono.
Está na hora de dizer chega para esse tipo de bla,bla, bla.
Ubatuba tem que acordar, ou teremos que ficar esperando quem quer que seja vir aqui, desfrutar e depois descartar.
Não temos só o aeroporto na cidade que eles utilizam.
Quem trafega pelas nossa rodovias sabe o inferno que está sair do centro da cidade centido bairro e vice - versa. Caminhões estão circulando dia e noite e nada é feito.
O preriodo de alta estação está chegando. Teremos que fechar nossas estradas para atender apenas as demandas da Petrobrás?
Onde vamos parar com tantas irregularidades?
Antes enganaram os Tupinambá e retiraram todo proveito de nossa cidade, agora estão fazendo tudo novamente em pleno século XXI, com tanta gente informada e cidadãos que querem ver nossa cidade fora dessa margem de engano e descaso.
Vamos nos mobilizar para uma Ubatuba atrante novamente. Precisamos nos movimentar e acabar com os especuladores que só querem tirar proveito de nossa cidade