Até o final do ano, o único feriado que poderá se transformar em folga prolongada será 15 de novembro. Fora isso, todas as outras datas comemorativas caem em quartas-feiras, ou nos próprios finais de semanas. O calendário para o segundo semestre de 2011 pode parecer ruim para aqueles que gostam de emendar uma folga com o descanso de sábado e domingo. No entanto, para os empresários do Litoral Norte, ele representa uma preocupação ainda maior.
A reportagem ouviu representantes do setor privado nas quatro cidades da região e a expectativa negativa para os próximos meses foi praticamente consenso entre os entrevistados. Para os empresários, o final do primeiro semestre desse ano revela que a baixa temporada de 2011 pode ser uma das piores dos últimos tempos. “Depois do feriado de junho, tudo está muito devagar. As férias de julho ficaram abaixo das expectativas. Restaria então os feriadões de setembro e outubro, mas com o calendário desse ano, certamente teremos uma perda irreparável para o setor que vive direta e indiretamente do turismo”, explica o diretor da Associação Comercial de Caraguatatuba, Ari Carlos Barbosa, prevendo tempos difíceis para este inverno.
“O próximo bimestre deverá ser um dos piores dos últimos anos. Agosto geralmente é fraco, mas o feriado da independência consegue dar uma compensada. Sem essa folga prolongada em 2011, precisamos nos preparar para o pior e rezar para que o tempo incentive algum movimento nos finais de semana”, completa Barbosa.
A opinião do empresário de Caraguatatuba é compartilhada pelo presidente da Associação Comercial de Ilhabela, Mario Sergio Gonçalves Perrechil. “Pelo que está acontecendo agora, a preocupação é grande. Tivemos um dos piores julhos de Ilhabela e acredito que não foi diferente para a região. A ausência de feriados é uma coisa que não podemos mudar. O que temos de fazer é trabalhar muito para trazer o turista e os consumidores, pois só a presença deles conseguirá reverter este quadro”, diz o presidente da ACI, ressaltando que a esperança de mudanças no quadro novamente se resume à ajuda do clima.
No município portuário, a preocupação é a mesma para quem depende do movimento turístico. “A nossa falta de demanda na baixa temporada ocorre por um conjunto de fatores. Desde o tempo que é mais frio, até a falta de ações regionais em conjunto. Portanto, a ausência de folgas prolongadas é só mais um desses fatores que contribuem para a sazonalidade ser mais intensa. A situação é preocupante, mas o empresário tem que fazer a parte dele e não esperar chegar o verão para receber o turista”, alerta Eduardo Cimino, presidente da Associação Comercial de São Sebastião.
Otimismo
Já em Ubatuba, o representante do empresariado local Alfredo Corrêa Filho apresentou uma visão um pouco diferente dos seus companheiros vizinhos. Mesmo admitindo que 2011 vem apresentando um movimento abaixo do esperado para a baixa temporada, o vice-presidente da Aciu, acredita que o calendário do segundo semestre não será tão negativo para o setor turístico.
“A ocorrência deste fenômeno (ausência de feriados com possibilidade de emendar com finais de semana) é cíclica. Já tivemos anos com esta mesma característica. Pelas experiências anteriores, em anos com poucas folgas prolongadas, o movimento acaba distribuído nos finais de semana. Já aconteceu no meu restaurante, durante a baixa temporada, de ter dois finais de semanas que compensaram um feriado”, explica Alfredinho, dizendo que qualquer análise do tipo precisa levar em conta a questão tempo. “Essas férias de julho, por exemplo, tiveram movimento menor do que o ano passado, certamente, em função do frio que foi intenso nesse ano. No ano passado me lembro que o final de julho foi quase um veranico, de Sol e calor. Lógico que o calendário do segundo semestre preocupa, mas são muitas variáveis para se fazer uma projeção”, argumenta o representante da Associação Comercial de Ubatuba, acrescentando que a ausência de feriadões deve também aliviar os congestionamentos enfrentados nos acessos ao Litoral Norte.
“Tem cliente que já me falou que não vem mais pra cá nos feriados, por causa do trânsito. Esse mesmo turista vai acabar optando pela viagem nos finais de semana comuns”, finaliza Alfredinho.
A reportagem ouviu representantes do setor privado nas quatro cidades da região e a expectativa negativa para os próximos meses foi praticamente consenso entre os entrevistados. Para os empresários, o final do primeiro semestre desse ano revela que a baixa temporada de 2011 pode ser uma das piores dos últimos tempos. “Depois do feriado de junho, tudo está muito devagar. As férias de julho ficaram abaixo das expectativas. Restaria então os feriadões de setembro e outubro, mas com o calendário desse ano, certamente teremos uma perda irreparável para o setor que vive direta e indiretamente do turismo”, explica o diretor da Associação Comercial de Caraguatatuba, Ari Carlos Barbosa, prevendo tempos difíceis para este inverno.
“O próximo bimestre deverá ser um dos piores dos últimos anos. Agosto geralmente é fraco, mas o feriado da independência consegue dar uma compensada. Sem essa folga prolongada em 2011, precisamos nos preparar para o pior e rezar para que o tempo incentive algum movimento nos finais de semana”, completa Barbosa.
A opinião do empresário de Caraguatatuba é compartilhada pelo presidente da Associação Comercial de Ilhabela, Mario Sergio Gonçalves Perrechil. “Pelo que está acontecendo agora, a preocupação é grande. Tivemos um dos piores julhos de Ilhabela e acredito que não foi diferente para a região. A ausência de feriados é uma coisa que não podemos mudar. O que temos de fazer é trabalhar muito para trazer o turista e os consumidores, pois só a presença deles conseguirá reverter este quadro”, diz o presidente da ACI, ressaltando que a esperança de mudanças no quadro novamente se resume à ajuda do clima.
No município portuário, a preocupação é a mesma para quem depende do movimento turístico. “A nossa falta de demanda na baixa temporada ocorre por um conjunto de fatores. Desde o tempo que é mais frio, até a falta de ações regionais em conjunto. Portanto, a ausência de folgas prolongadas é só mais um desses fatores que contribuem para a sazonalidade ser mais intensa. A situação é preocupante, mas o empresário tem que fazer a parte dele e não esperar chegar o verão para receber o turista”, alerta Eduardo Cimino, presidente da Associação Comercial de São Sebastião.
Otimismo
Já em Ubatuba, o representante do empresariado local Alfredo Corrêa Filho apresentou uma visão um pouco diferente dos seus companheiros vizinhos. Mesmo admitindo que 2011 vem apresentando um movimento abaixo do esperado para a baixa temporada, o vice-presidente da Aciu, acredita que o calendário do segundo semestre não será tão negativo para o setor turístico.
“A ocorrência deste fenômeno (ausência de feriados com possibilidade de emendar com finais de semana) é cíclica. Já tivemos anos com esta mesma característica. Pelas experiências anteriores, em anos com poucas folgas prolongadas, o movimento acaba distribuído nos finais de semana. Já aconteceu no meu restaurante, durante a baixa temporada, de ter dois finais de semanas que compensaram um feriado”, explica Alfredinho, dizendo que qualquer análise do tipo precisa levar em conta a questão tempo. “Essas férias de julho, por exemplo, tiveram movimento menor do que o ano passado, certamente, em função do frio que foi intenso nesse ano. No ano passado me lembro que o final de julho foi quase um veranico, de Sol e calor. Lógico que o calendário do segundo semestre preocupa, mas são muitas variáveis para se fazer uma projeção”, argumenta o representante da Associação Comercial de Ubatuba, acrescentando que a ausência de feriadões deve também aliviar os congestionamentos enfrentados nos acessos ao Litoral Norte.
“Tem cliente que já me falou que não vem mais pra cá nos feriados, por causa do trânsito. Esse mesmo turista vai acabar optando pela viagem nos finais de semana comuns”, finaliza Alfredinho.
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