NOVA YORK, EUA - O Marco Zero, local que há quase dez anos foi cenário do maior ataque terrorista nos Estados Unidos se transformou em um lugar de demonstração das mais diversas emoções. As manifestações no local onde havia as torres gêmeas do World Trade Center começaram, na noite de domingo, logo após a revelação da morte de Osama bin Laden.
Em pouco tempo as ruas próximas foram ocupadas por manifestantes, na maioria jovens, que faziam questão de demonstrar alegria e ao mesmo tempo, amor pelos Estados Unidos. Como que se precisassem soltar um grito preso na garganta gritavam a todo momento "U.S.A, U.S.A" . E ainda seguravam bandeiras americanas. Outros vestiam roupas nas cores do país - azul branco e vermelho e tinham os rostos pintados lembrando a bandeira americana.
Aos poucos começaram a chegar parentes de vítimas e alguns profissionais que trabalharam na ajuda aos feridos no atentado em 11 de setembro de 2001.
Esse movimento se repetiu durante toda a madrugada e ao amanhecer, já com o início de um dia de trabalho, em meio a dezenas de caminhões de redes de televisão, se misturavam jornalistas que a todo momento entravam ao vivo e turistas. Até o trânsito, mais intenso, exigia mais controle dos policiais que tiveram um esquema reforçado.
Não bastasse tudo isso ainda houve um chamado aos bombeiros, no começo da tarde, com a suspeita de um incêndio no subsolo de um prédio. Os bombeiros chegaram e logo isolaram as ruas para evitar a intensa passagem de pessoas que se aglomeravam no local. Depois de confirmarem que não havia nada sério, o grupo com 30 bombeiros e dois caminhões foi embora. Mas os profissionais que ainda ficaram no lugar passaram a ser alvo de alguns parentes ou amigos de vítimas do ataque de 11 de setembro. Recebiam cumprimentos e agradecimentos e como se fossem celebridades ainda tiravam fotos com turistas. Um deles, que disse que não podia dizer o nome por não receber permissão para dar entrevistas, chegava a emprestar o capacete para quem pedia para fazer uma foto.
E se havia tanta movimentação, não podia faltar quem fosse tentar ganhar algum dinheiro.
- Dois dólares a bandeira 'Deus abençoe a América' - gritava Daniel O' Connor. Sem emprego, ele foi para lá para vender bandeiras americanas. E ao ouvir a pergunta sobre quantas delas já tinha vendido respondeu imediatamente " Milhares".
Para o ambulante, o sentimento era de alívio:
- Hoje é um bom dia e um dia ruim. Sem dúvida. Nós o pegamos, mas milhares de americanos morreram. O povo está aliviado ele não vai mais matar ninguém.
'Dia de vitória' Em outra rua estava o bombeiro aposentado Mark Anthony.
- Hoje é um dia de vitória para nós e para as vítimas dos atentados em 11 de setembro, no World Trade Center, no vôo 93 e no Pentágono - disse.
Mark trabalhou na área do World Trade Center depois atentado para ajudar os sobreviventes e a encontrar as vítimas, entre elas muitos amigos e um filho. Um dia após o anúncio da morte de Bin Laden, Mark vestia uma a camisa na qual destacava os dez anos do atentado que serão completados em setembro. Ao lado dele uma caminhonete vermelha do Departamento dos Bombeiros de Nova York. Nas portas do carro estão escritos os nomes dos colegas, mortos em consequência do atentado, e onde se lê " Nós nunca esqueceremos".
Para o bombeiro aposentado, a morte de Bin Laden não afasta o perigo.
- Agora a segurança dos Estados Unidos está em nível alto. Nós temos que manter o esquema de segurança para evitar que a história se repita. Acho que eles ainda vão tentar outras vezes - concluiu.
Jack e Evelyn Zelmanowitz são integrantes da Associação de Membros da Família de Vitimas de 11 de setembro. Com uma foto de Abe, irmão de Jack morto no atentado, eles circulavam pelo local.
- Quando ouvimos a notícia ontem a noite tivemos um grande choque. Estamos muito agradecidos por terem capturado o homem estava por trás dessa terrível tragédia onde morreram quase 3 mil pessoas. Estamos muito agradecidos ao presidente Obama por isso. A justiça está feita. A vinda de muita gente aqui para o Marco Zero é emocionante. Dez anos depois temos de volta o americanismo e o sentido de patriotismo - analisou Evelyn.
A aposentada Noely Stasko distribuía adesivos a todos que passavam na área em frente ao local dos atentados. Neles estava escrito o que parece ser mais uma vez um pedido " Deus abençoe a America". Para a aposentada, a morte de Osama é motivo de comemoração.
- É um grande dia. Vários amigos meus morreram no 11 de setembro. Então temos que celebrar a morte de Osama bin Laden - afirmou.
'Monumento ao espírito americano' O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg também esteve no local. Na avaliação do prefeito, os edifícios que estão sendo construídos na área onde ficavam as torres gêmeas são a resposta do povo americano.
- Ninguém nos devolverá nossos entes queridos, mas estamos reconstruindo das cinzas e lágrimas um monumento ao espírito americano - declarou.
Osama bin Laden foi morto em uma ação da Navy Seal, uma força americana integrada por agentes treinados para operar no mar, ar e terra. Osama estava na mansão que ocupava, na cidade de Abbottabad, próxima a Islamabad, capital do Paquistão, e foi morto junto com um filho e mais três pessoas.
Em pouco tempo as ruas próximas foram ocupadas por manifestantes, na maioria jovens, que faziam questão de demonstrar alegria e ao mesmo tempo, amor pelos Estados Unidos. Como que se precisassem soltar um grito preso na garganta gritavam a todo momento "U.S.A, U.S.A" . E ainda seguravam bandeiras americanas. Outros vestiam roupas nas cores do país - azul branco e vermelho e tinham os rostos pintados lembrando a bandeira americana.
Aos poucos começaram a chegar parentes de vítimas e alguns profissionais que trabalharam na ajuda aos feridos no atentado em 11 de setembro de 2001.
Esse movimento se repetiu durante toda a madrugada e ao amanhecer, já com o início de um dia de trabalho, em meio a dezenas de caminhões de redes de televisão, se misturavam jornalistas que a todo momento entravam ao vivo e turistas. Até o trânsito, mais intenso, exigia mais controle dos policiais que tiveram um esquema reforçado.
Não bastasse tudo isso ainda houve um chamado aos bombeiros, no começo da tarde, com a suspeita de um incêndio no subsolo de um prédio. Os bombeiros chegaram e logo isolaram as ruas para evitar a intensa passagem de pessoas que se aglomeravam no local. Depois de confirmarem que não havia nada sério, o grupo com 30 bombeiros e dois caminhões foi embora. Mas os profissionais que ainda ficaram no lugar passaram a ser alvo de alguns parentes ou amigos de vítimas do ataque de 11 de setembro. Recebiam cumprimentos e agradecimentos e como se fossem celebridades ainda tiravam fotos com turistas. Um deles, que disse que não podia dizer o nome por não receber permissão para dar entrevistas, chegava a emprestar o capacete para quem pedia para fazer uma foto.
E se havia tanta movimentação, não podia faltar quem fosse tentar ganhar algum dinheiro.
- Dois dólares a bandeira 'Deus abençoe a América' - gritava Daniel O' Connor. Sem emprego, ele foi para lá para vender bandeiras americanas. E ao ouvir a pergunta sobre quantas delas já tinha vendido respondeu imediatamente " Milhares".
Para o ambulante, o sentimento era de alívio:
- Hoje é um bom dia e um dia ruim. Sem dúvida. Nós o pegamos, mas milhares de americanos morreram. O povo está aliviado ele não vai mais matar ninguém.
'Dia de vitória' Em outra rua estava o bombeiro aposentado Mark Anthony.
- Hoje é um dia de vitória para nós e para as vítimas dos atentados em 11 de setembro, no World Trade Center, no vôo 93 e no Pentágono - disse.
Mark trabalhou na área do World Trade Center depois atentado para ajudar os sobreviventes e a encontrar as vítimas, entre elas muitos amigos e um filho. Um dia após o anúncio da morte de Bin Laden, Mark vestia uma a camisa na qual destacava os dez anos do atentado que serão completados em setembro. Ao lado dele uma caminhonete vermelha do Departamento dos Bombeiros de Nova York. Nas portas do carro estão escritos os nomes dos colegas, mortos em consequência do atentado, e onde se lê " Nós nunca esqueceremos".
Para o bombeiro aposentado, a morte de Bin Laden não afasta o perigo.
- Agora a segurança dos Estados Unidos está em nível alto. Nós temos que manter o esquema de segurança para evitar que a história se repita. Acho que eles ainda vão tentar outras vezes - concluiu.
Jack e Evelyn Zelmanowitz são integrantes da Associação de Membros da Família de Vitimas de 11 de setembro. Com uma foto de Abe, irmão de Jack morto no atentado, eles circulavam pelo local.
- Quando ouvimos a notícia ontem a noite tivemos um grande choque. Estamos muito agradecidos por terem capturado o homem estava por trás dessa terrível tragédia onde morreram quase 3 mil pessoas. Estamos muito agradecidos ao presidente Obama por isso. A justiça está feita. A vinda de muita gente aqui para o Marco Zero é emocionante. Dez anos depois temos de volta o americanismo e o sentido de patriotismo - analisou Evelyn.
A aposentada Noely Stasko distribuía adesivos a todos que passavam na área em frente ao local dos atentados. Neles estava escrito o que parece ser mais uma vez um pedido " Deus abençoe a America". Para a aposentada, a morte de Osama é motivo de comemoração.
- É um grande dia. Vários amigos meus morreram no 11 de setembro. Então temos que celebrar a morte de Osama bin Laden - afirmou.
'Monumento ao espírito americano' O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg também esteve no local. Na avaliação do prefeito, os edifícios que estão sendo construídos na área onde ficavam as torres gêmeas são a resposta do povo americano.
- Ninguém nos devolverá nossos entes queridos, mas estamos reconstruindo das cinzas e lágrimas um monumento ao espírito americano - declarou.
Osama bin Laden foi morto em uma ação da Navy Seal, uma força americana integrada por agentes treinados para operar no mar, ar e terra. Osama estava na mansão que ocupava, na cidade de Abbottabad, próxima a Islamabad, capital do Paquistão, e foi morto junto com um filho e mais três pessoas.
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