No próximo sábado (10), a estreia de Rodrigo Bocardi na bancada do Jornal Nacional, será marcada por uma saia justa. O jornalista irá dividir a bancada com Carla Vilhena, a quem substituiu no comando do Bom Dia São Paulo em 2013. Na época, Carla, que se emocionou e não conseguiu terminar a sua última edição do telejornal, apontou nos bastidores da Globo que Bocardi teria articulado sua derrocada.
Segundo informações do site 'Notícias da TV', que nesta quarta-feira (7), o reencontro de Bocardi e Carla era um dos assuntos mais comentados na Redação da Globo de São Paulo.
Na época, quando deixou o jornalístico, Carla ficou sabendo uma semana antes, que entregaria o telejornal matinal a Bocardi e que iria para o Fantástico. Em seu último dia, preparou um texto de despedida, mas, pouco antes de o telejornal terminar, foi informada pelo ponto eletrônico de que não poderia ler a carta. Segundo jornalistas da Globo, Carla chorou e teve que ser substituída às pressas por Eliana Marques, apresentadora do tempo, que estava no estúdio. Carla não voltou nem para as participações no Bom Dia Brasil.
Ainda segundo a publicação, na época, Carla negou que chorou por não poder se despedir, depois de três anos de Bom Dia São Paulo. Disse que já tinha terminado sua participação no telejornal e que se emocionou "com uma colega grávida". Depois, como repórter do Fantástico, como "bônus" pelo bom comportamento, a jornalista foi mantida como apresentadora plantonista do Jornal Nacional.
Virar plantonista do Jornal Nacional é sinal de reconhecimento na Globo. Assim como aconteceu em março com Monalisa Perrone, do Hora 1, Bocardi agora passa a ter um novo status. E já é apontado como candidato à eventual sucessão de William Bonner.