GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Como será o transito no Brasil em 2050? Pesquisa aponta que 27% dos brasileiros acreditam que o trânsito estará melhor em 2050.

Apenas 27% dos brasileiros acreditam que o trânsito estará melhor em 2050. Foi o que apontou uma pesquisa realizada pela OThink, consultoria de gestão de negócios, entre setembro e outubro de 2011, com cerca de mil pessoas de todo o país. O estudo apontou também que mais da metade dos entrevistados (57%) acredita que o trânsito piorará, 5% creem que não haverá mudança e 11% não souberam responder.
Os respondentes da região Sudeste são os mais pessimistas, 60% acredita que ocorrerá uma piora no trânsito enquanto que 22% sonham com sua melhora. Já a região Nordeste é a mais otimista. Além de 33% das pessoas acreditarem que o transito será melhor, o índice de pessoas que acredita em sua piora é menor (53%).
Comparando as respostas entre homens e mulheres, percebe-se que os respondentes do sexo masculino são menos pessimistas (30% dos homens acreditam que haverá uma melhoria e apenas 54% acreditam que haverá uma piora) enquanto que as mulheres são mais pessimistas (apenas 25% das pessoas acreditam que haverá uma melhoria e 60% acreditam que haverá uma piora).
Quanto às classes sociais, a mais alta (A) é mais pessimista em relação ao transito nas grandes cidades, apesar de 28% acreditarem que haverá uma melhoria 62% acreditam que esse quesito irá piorar até 2050. A classe C por outro lado é a mais otimista 27% acreditam que o trânsito irá melhorar e 53% que irá piorar.

Brasileiro acredita que 2012 será melhor que 2011 Brasileiro crê que 2012 será melhor do que 2011, mostra IBOPE Inteligência. Barômetro Global de Otimismo foi realizado em parceria com a rede global de pesquisas WIN e ouviu 52.913 pessoas de 58 países.

Para 74% dos brasileiros, 2012 será melhor do que 2011 e 60% acreditam que será um ano de prosperidade econômica. Esse mesmo otimismo se reflete na vida pessoal: 76% garantem estar muito satisfeitos com suas vidas. Esses são os principais resultados da pesquisa Barômetro Global de Otimismo, feita pelo IBOPE Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Realizada em 58 países, com 52.913 entrevistados, o objetivo do estudo é medir a expectativa da população mundial para o ano que se inicia. No Brasil, foram ouvidas 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 142 municípios entre 8 e 12 de dezembro de 2011.
Analisando a série histórica, é possível verificar que em 30 anos a proporção de otimistas dobrou no país, já que em 1980 era de apenas 38%. O atual índice de otimismo do brasileiro, de 74%, há três anos se mantém como o mais alto da história.
Neste ano, há um empate na média mundial em relação à economia: 32% acreditam que 2012 será de prosperidade econômica, enquanto 33% esperam um período de dificuldade. Entretanto, o otimismo brasileiro (60%) é o dobro da média global. Por região, a África é o continente mais otimista com a economia (68%), seguido da América Latina (54%). Os menos otimistas são os países do oeste (7%) e do leste (14%) da Europa.

Regiões do Brasil

As regiões Norte e Centro-Oeste foram as que apresentaram o maior índice de otimismo em relação à prosperidade econômica. Para 75% dos moradores dessas regiões, que registraram vigoroso crescimento nos últimos anos, 2012 será marcado por prosperidade. A região onde se observa o índice mais baixo é o Sudeste, com apenas 57% dos entrevistados acreditando em crescimento.
Por idade, como esperado, os jovens da faixa de 16-24 anos são os mais otimistas em relação à prosperidade econômica do Brasil em 2012 (67%). Já os mais velhos, acima de 50 anos, são os menos otimistas (53%).

Satisfação pessoal

Ao serem questionados sobre como se sentem em relação às suas vidas atualmente, 76% dos brasileiros declaram estar satisfeitos, bem acima da média global, de 53%. Os moradores da região Sul são os mais satisfeitos, com 81%, seguidos dos habitantes do Sudeste (76%), Nordeste e Norte/Centro-Oeste (ambas com 75%). “Nota-se que quanto maior o município menor o índice de felicidade”, conta a diretora executiva de marketing e novos negócios do IBOPE Inteligência, Laure Castelnau.
Ela também ressalta que quanto mais elevada a classe social, maior o índice de satisfação pessoal: 81% nas classes A/B, 76% na classe C e 71% nas classes D/E.
As populações de Fiji e da Nigéria são as mais satisfeitas, com 89% dos habitantes declarando estarem felizes com suas vidas. O Brasil aparece na sexta colocação atrás ainda de Gana, Holanda e Suíça. Já os cidadãos de Romênia e Egito são os mais infelizes, com índices de 39% e 36%, respectivamente. Por continente, os países africanos são os mais felizes (77%), seguidos da América Latina (74%). O mundo árabe (28%) e a América do Norte (20%) são os mais infelizes.

Licença-maternidade de 180 dias poderá ser obrigatória Empresas podem ser obrigadas a ampliar a licença-maternidade para 180 dias.

Gravidez (foto: Anna / Fotolia)
Gravidez
Ampliar o período de licença-maternidade de 120 para 180 dias pode deixar de ser facultativo e se tornar obrigatório às empresas caso o Projeto de Lei nº 2299/11, do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), seja aprovado.
“A proposta é estender o período da licença maternidade, como já foi feito com a lei n.º 11.770/2008, por meio da qual foi criado o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante a concessão de incentivo fiscal. O projeto de lei apresentado, visa a ampliação da licença, contudo, de forma compulsiva, sem qualquer benefício ao empregador”, explica a advogada Rafaela Domingos Liroa, do Innocenti Advogados Associados.
A proposta altera a Lei 8.213/91, que atualmente prevê o pagamento do salário-maternidade durante 120 dias (quatro meses). No entanto, de acordo com a advogada, apesar de beneficiar as futuras mamães, essa medida pode comprometer o mercado de trabalho para as mulheres.
“Embora seja um benefício muito bom para a empregada que engravida, que passa a ter condições de amamentar seu filho pelo período ideal recomendado pelos médicos (seis meses), se realmente for aprovado o projeto, certamente as empresas passarão a contratar mais funcionários homens, o que naturalmente vai dificultar o ingresso ou reingresso de mulheres no mercado de trabalho”, prevê a advogada.
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.

Correis recebe 1.271 unidades do Kangoo Express Renault do Brasil entrega 1.271 unidades do Kangoo Express para os Correios.

A Renault do Brasil começou a entregar as 1.271 unidades do Kangoo Express 1.6 16V Hi-Flex à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Esses veículos serão utilizados pelos Correios em 37 cidades, de 26 estados e do Distrito Federal. Foi a maior venda deste modelo já realizada pela marca no País, confirmando a capacidade do Kangoo Express de se adaptar e atender aos mais diversos tipo de utilização, além de reafirmar a boa relação custo x benefício deste furgão multiuso, com vocação para o trabalho urbano, cuja capacidade de carga é a maior da categoria: 800kg.
Kangoo Express (foto: divulgação)
Kangoo Express
Os Correios brasileiros não são os únicos a contar com o auxílio do Kangoo Express. O modelo serve também serviços postais de outros países. São mais de 60 mil veículos envolvidos no trabalho de entrega de correspondências em nações como França, Suécia, Irlanda, Holanda, Espanha, Noruega, Suíça, Polônia, Bélgica, Finlândia, México, entre outros. Na Europa, aliás, a Renault é líder de vendas de veículos utilitários há 14 anos.
No total, serão 1.271 unidades do Kangoo Express, sendo 1.017 modelos comprados no primeiro lote e 254 veículos adquiridos posteriormente. Os Kangoo Express que serão usados pelos Correios brasileiros já serão entregues pintados no tradicional amarelo usado pela companhia e contam com porta lateral corrediça. Todos são equipados com o motor 1.6 16V Hi-Flex, que desenvolve potência de 98,3 cv (etanol) e 95 cv (gasolina), sempre a 5.000 rpm. O torque máximo é de 15,3 kgfm (etanol) e de 15,1 kgfm (gasolina), a 3.750 rpm.
A agilidade no trânsito urbano e a boa capacidade de carga fazem do Kangoo Express um utilitário multiuso ideal para atender de profissionais autônomos a frotistas e órgãos de governo.
Para os consumidores, o Kangoo Express pode ser adquirido com ou sem porta lateral deslizante e já vem equipado com ar quente, regulagem elétrica dos faróis com comando interno (imprescindível para manter a visibilidade noturna quando o veículo está carregado), terceira luz de freio, retrovisores externos com dupla visão, protetor de cárter e pneus 165/70 R14. Opcionalmente, os consumidores têm à disposição ar-condicionado, direção hidráulica além da porta lateral deslizante.

Peças mais em conta

Dando continuidade à política de baixo custo de manutenção adotada pela marca em sua linha de produtos à venda no mercado nacional, a Renault diminuiu, desde o ano passado, o preço de peças e serviços do Kangoo Express.
Na média, os 27 itens do Kangoo, tiveram uma redução de 40%, quando comparados com os preços antigos. Entre os componentes que tiveram os seus valores reposicionados, merecem destaque: o par de discos de freios (-64%); a correia do motor (-58%); o cabo da embreagem (-20%), o elemento de filtro do ar (- 47%); a mola da suspensão dianteira (-74%); o rolamento de roda traseira (-78,4%); o silencioso traseiro (-69,7%).

Preço fechado

Os proprietários do Kangoo Express contam ainda com os benefícios do programa “Revisão Preço Fechado”, que fixa preços, válidos em todo o País, incluindo os valores de peças e mão-de-obra para a realização das revisões periódicas preconizadas no programa de manutenção preventiva da marca.
Além disso, está disponível o “Renault Assistance”, um serviço de assistência técnica e de socorro mecânico, com atendimento 24 horas. O “Renault Assistance” providencia um técnico para realizar pequenos reparos no local e, nos casos em que não for possível o reparo, a remoção do automóvel para a concessionária mais próxima.
O “Renault Assistance” é oferecido gratuitamente por 12 meses e inclui uma completa gama de serviços de assistência aos proprietários de veículos da marca.

Globo Esporte estreia estúdio móvel com Tiago Leifert e Neymar Tiago Leifert estreia estúdio móvel do ‘Globo Esporte’ com a participação de Neymar.

Na edição do ‘Globo Esporte’ São Paulo desta terça-feira, dia 24, Tiago Leifert estreou o estúdio móvel na Vila Belmiro, em Santos.
Tiago Leifert estreia estúdio móvel com a participação de Neymar (foto: TV Globo/Bob Paulino)
Tiago Leifert estreia estúdio móvel com a participação de Neymar
O programa contou com a participação especial de Neymar, que mostrou a inauguração do Espaço Puskas no Memorial das Conquistas do clube, em homenagem ao o gol mais bonito de 2011 eleito pela Fifa, feito pelo próprio jogador. Em volta do ônibus do ‘Globo Esporte’ centenas de pessoas se aglomeraram para acompanhar essa edição especial.
Dentro do Memorial do Santos, Tiago mostrou o espaço dedicado ao jogador e brincou que ele já pode se aposentar, pois tem um espaço para suas conquistas dentro da Vila Belmiro. Prontamente, Neymar afirmou que quer muito mais espaço por lá. Também estava presente no local o presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, que comandou a cerimônia. Além do Prêmio Puskas, o local conta também com uma estátua do atacante feita em lata, a chuteira usada por ele na partida histórica contra o Flamengo, vencida pelo clube carioca por 5 a 4, e os títulos de Rei da América de 2011 e também o de melhor jogador da Copa Libertadores.
No bloco seguinte, Tiago Leifert foi para o estúdio móvel, onde realizou a entrevista de estreia com Neymar. Eles conversaram sobre sua trajetória dentro do futebol, o sucesso da carreira, os fãs, entre outros assuntos. O jogador aproveitou a ida e assinou um dos pufes que estão no cenário. Depois, Tiago saiu do ônibus para ficar mais próximo dos espectadores que estavam no local.

Mayara ou Fael, quem deve ser eliminado do BBB 12? O veterinário Rafael e a arte-educadora Mayara estão no paredão do Big Brother Brasil 12.

O anjo da semana, Ronaldo, o vendedor, de São Paulo, resolveu imunizar Yuri, o professor de muay thai, de Goiás.
A líder Laisa colocou o primeiro participante nesta etapa no paredão, a escolhida pela líder foi a arte-educadora, de São Paulo, de 23 anos, Mayara. Segundo Laisa, o motivo da escolha foi porque Mayara não faz muitas atividades na casa.
O segundo participante a ir para o paredão foi escolhido por votação, com maioria de votos Fael, o veterinário, do Mato Grosso do Sul, de 25 anos.
Para votar em Fael, você deve ligar para 0303 108 8401 ou envie um SMS para 88401, para votar em Mayara, você deve ligar 0303 108 8402 ou envie um SMS para 88402.
Na terça-feira (31) um destes participantes será eliminado da casa, quem deve sair do BBB 12?

The announcement of the provisional New7Wonders of Nature

Cataratas do Iguaçu, uma das belezas do Brasil Nesta terça-feira (31), o Google homenageou as Cataratas do Iguaçu com um doodle em sua página inicial. Cataratas do Iguaçu pode ser uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza.

Uma das maiores belezas do Brasil e do mundo, as Cataratas do Iguaçu podem ser alcançadas a partir das duas principais cidades dos dois lados das cataratas, Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, no Brasil, e Puerto Iguazú, na província de Misiones, Argentina, bem como a partir de Ciudad del Este, no Paraguai, do outro lado do rio Paraná.
Cataratas do Iguaçu (foto: Thonny Cantaleano / Cataratas do Iguaçu S.A. / divulgação)
Cataratas do Iguaçu (foto: Thonny Cantaleano / Cataratas do Iguaçu S.A. / divulgação)
No lado brasileiro das Cataratas, existe uma passarela ao longo do cânion com uma extensão para a base inferior da Garganta do Diabo.
Um passeio requisitado pelos turistas é o vôo de helicóptero que oferece vistas aéreas das quedas estão disponíveis apenas no lado brasileiro, a Argentina proibiu estas excursões. As Cataratas do Iguaçu já estiveram presentes de diversos filmes entre eles está “007 Contra o Foguete da Morte”, “Miami Vice” e “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Crista

Novas Sete Maravilhas da Natureza

Em 2011 as Cataratas do Iguaçu ficaram entre as finalistas selecionadas para participar da grande final da eleição mundial das Novas Sete Maravilhas da Natureza. O resultado, anunciado nesta terça-feira (21) pela Fundação New 7 Wonders, levou em conta o voto dos internautas e a opinião de um grupo de sete especialistas, que analisou uma série de quesitos como legado histórico e relevância ambiental, além da beleza dos locais.
A eleição das Novas Sete Maravilhas da Natureza teve início em dezembro de 2007, envolvendo mais de 440 atrações de 220 países. Entre os especialistas que selecionaram as finalistas estão o ex-diretor-geral da Unesco Federico Mayor Zaragoza e o ambientalista Rex Weyler, co-fundador do Greenpeace Internacional.
Eles avaliaram a beleza das candidatas; sua relevância ambiental (o nível de preservação); o legado histórico (relação da comunidade e\ou povos indígenas com o local); e a localização geográfica (entre as finalistas há atrações de todos os continentes).
No dia 11 de novembro de 2011 foi divulgado a pré contagem deste concurso, baseado na primeira contagem de votos resultados anunciados na sede N7W em Zurique, em 11/11/11, A New7wonders of Nature tem a sua primeira lista de 7 maravilhas, mas a lista é provisória. O processo de confirmação da New7Wonders está em andamento. Confira no vídeo abaixo o anuncio oficial da lista provisória das 7 maravilhas:

Aparecimento de uveítes é maior em quem fuma Tabagismo aumenta os riscos de uveíte. Pesquisa encontra relação entre tabagismo e um maior aparecimento de uveítes.

Já sabemos que fumar aumenta o risco de doença cardíaca coronariana, derrame e câncer de pulmão, mas agora, os oftalmologistas devem se preocupar também com um risco aumentado de uveítes.
O tabagismo está associado com uma ocorrência maior de uveítes, levando ao aumento da necessidade de uso de colírios esteróides e ao aumento da incidência de catarata e edema macular, diz um estudo de Martin Roesel, médico do Departamento de Oftalmologia do Hospital St. Franziskus, em Muenster, na Alemanha.
Os resultados deste estudo destacam a necessidade de encorajar os pacientes com uveíte a parar de fumar ou pelo menos reduzir a quantidade de cigarros fumados por dia.
Embora não esteja claro se o fumo está envolvido na patogênese da uveíte, o tabagismo parece de alguma forma desempenhar um papel relevante na maior atividade da doença, observou Martin Roesel. Seu trabalho foi publicado na versão on line da Graefe’s Archive for Clinical and Experimental Ophthalmology.

Tabagismo x uveítes

O tabagismo impacta negativamente as doenças auto-imunes. No grupo das doenças auto-imunes, o tabagismo está associado com um risco aumentado de doença de Crohn, maior gravidade da fibromialgia e maior risco de manifestações extra-intestinais em reto-colite ulcerativa. Os estudos também têm associado o tabagismo ao agravamento dos quadros de artrite reumatóide.
Mas qual o impacto do tabagismo sobre as uveítes? Roesel e sua equipe analisaram os dados de 350 pacientes com uveíte não infecciosa, dos quais 155 pacientes (32,9%) eram fumantes. E eles descobriram que a doença se desenvolvia, primeiro, nos fumantes. Além disto, os pesquisadores notaram que a doença era mais ativa nos fumantes, ou seja, eles têm uveítes com mais freqüência.
O número de cigarros fumados por dia também aumenta o risco da atividade inflamatória da uveíte. Conseqüentemente, os fumantes necessitam mais de colírios corticóides do que os não fumantes. E quanto mais maços fumados durante cada ano, mais forte é a presença de edemas maculares.

Uveítes não são apenas olhos vermelhos…

“Olhos vermelhos são sintomas comuns nas uveítes e nos quadros de conjuntivite. Daí, a importância de estabelecer um diagnóstico preciso. A uveíte é uma inflamação que se manifesta em toda a úvea ou em uma de suas partes”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Do ponto de vista anatômico, a úvea é dividida em duas porções: a anterior, que engloba a íris e o corpo ciliar, e a posterior, constituída pela coróide que está intimamente ligada à retina. “Por isso, os processos inflamatórios que atingem a coróide ou a retina se misturam. Muitas alterações que comprometem inicialmente a coróide passam a comprometer a retina e vice-versa”, diz Roberta Velletri, oftalmologista que também integra o corpo clínico do IMO.
Conforme o local em que a inflamação se manifesta, a uveíte pode ser anterior, posterior ou intermediária e os sintomas variam muito de acordo com o local comprometido. Quando o comprometimento é só do segmento anterior, ou seja, da íris ou do corpo ciliar, os sinais da doença são diferentes daqueles em que há comprometimento da coróide, isto é, do segmento posterior.
Na uveíte anterior aguda, os principais sintomas são hiperemia, fotofobia e, às vezes, dor. Na uveíte posterior, com comprometimento da coróide, mesmo a aparência do olho sendo normal, o paciente pode apresentar alterações da visão.
“Além da hiperemia, a queixa oftalmológica que os pacientes mais apresentam é a alteração da visão. Os pacientes se queixam da presença de uma mancha escura ou de turvação visual. Isso acontece, sobretudo, quando existe comprometimento da coróide e da retina, porque muitas células passam para o humor vítreo, que perde a transparência e a nuvem que se forma na frente da retina perturba a nitidez da visão”, explica Roberta Velletri.

Diagnosticando o problema

Quando se faz o diagnóstico das uveítes, estabelecer a distinção entre uveíte anterior e posterior é fundamental para determinar as prováveis causas. O olho funciona praticamente como um gânglio e muitas manifestações que apresenta decorrem de doenças sistêmicas.
Como a úvea é constituída por tecido muito semelhante ao das articulações, existe relação entre as doenças articulares – reumatológicas e auto-imunes – e as doenças da úvea. Já foi estabelecido também um estudo epidemiológico de prevalência que indica ser importante caracterizar o grupo etário a que pertence o paciente: jovem (de zero a vinte anos), adulto-jovem (de vinte a quarenta anos) e idoso (acima de quarenta anos).
“O diagnóstico diferencial também é importante porque existe a síndrome mascarada, com características que simulam a uveíte, mas que são manifestações de doenças sistêmicas como metástases, leucemia ou de alguns linfomas”, afirma a oftalmologista Sandra Alice Falvo, que também integra o corpo clínico do IMO. O corpo estranho intraocular também pode manifestar-se como uveíte e deve ser considerado durante o diagnóstico.
A causa mais freqüente de uveíte posterior é a toxoplasmose, inclusive a toxoplasmose congênita. No Brasil, há uma incidência alta de toxoplasmose adquirida, que é contraída pelo indivíduo quando ele entra em contato com o parasita causador da doença. Erechim, no sul do Brasil, é responsável por uma das mais altas taxas de toxoplasmose ocular do mundo, que é 18%, enquanto a taxa americana é de apenas 2%.
A contaminação geralmente ocorre com o contato das mucosas com fezes de cães e gatos contaminados com o parasita, bem como com o contato com terra contaminada, frutas e legumes mal lavados. “Assim, todos estamos expostos ao risco de contrair toxoplasmose. O diagnóstico da toxoplasmose ocular tem que ser feito logo, pois quanto mais tempo o indivíduo passa sem tratamento, maiores são as sequelas. A toxoplasmose congênita, dependendo da fase da gestação em que for adquirida pode levar além da má formação fetal à cegueira, por isso é tão importante que as gestantes evitem a exposição a alimentos com chance de estarem contaminados, durante a gestação”, alerta Roberta Velletri.

Incidência da doença

As uveítes são mais freqüentes no adulto-jovem, entre 20 e 40 anos. Nessa faixa de idade, 60-70% dos pacientes com uveíte posterior unilateral, turvação da visão e olho aparentemente calmo apresentam exame positivo para toxoplasmose. Na verdade, a partir dos quinze anos, aumenta muito a prevalência de uveíte posterior causada por toxoplasmose.
Já a uveíte anterior unilateral aguda em paciente idoso, na maioria das vezes, ocorre por conta de processos herpéticos, provocados pelo vírus herpes simples.
“Todos os pacientes com alguma manifestação reumatológica devem fazer um exame de sangue chamado FAN fatorantinúcleo, pois 70% dos que têm FAN positivo desenvolverão mais tarde um quadro de uveíte. A vantagem do diagnóstico precoce tanto da uveíte anterior quanto da posterior é poder atuar preventivamente, uma vez que o grande foco da terapêutica é preservar a anatomia do bulbo ocular, a visão e proporcionar conforto ao paciente”, explica a médica.

Alterações visuais

Pacientes com uveíte anterior não tratada correm o risco de apresentar uma lesão anatômica irreversível porque a inflamação dentro do olho pode provocar uma aderência da íris ao cristalino, fazendo com que ela deixe de exercer seu papel de diafragma.
“Por isso, quando o olho vermelho é sintoma de uveíte anterior, a primeira medida terapêutica é dilatar a pupila para evitar aderências e preservar a anatomia do olho”, conta Sandra Alice Falvo.
As uveítes sempre provocam alterações visuais. No entanto, é comum encontrar pacientes com uveíte posterior em que o diagnóstico só foi feito com base numa cicatriz mais antiga ou não chegou a ser feito. Tudo depende da área onde se localiza a inflamação.
“Se for na parte periférica da retina, poderá passar despercebida, o que não acontece quando a lesão ocorre na parte anterior da retina”, informa a oftalmologista.
Geralmente, nas crianças, o quadro não é agudo, é crônico e elas não reclamam muito porque vão se acostumando com os sintomas. São os pais que notam os olhos vermelhos. Com os adultos é diferente, uma vez que dor, sensibilidade à luz e hiperemia são sintomas marcantes da uveíte anterior.
“A uveíte que acomete a parte posterior do bulbo ocular, mais freqüente nos jovens e nos adultos-jovens, apresenta como sintoma mais comum a turvação visual”, afirma Sandra Alice Falvo.

Tratando a uveíte…

O diagnóstico preciso da uveíte é fundamental para orientar o tratamento adequado para cada caso. Se a causa primária não for combatida, o tratamento ocular pode trazer alívio, mas não a cura.
“Por exemplo, a sífilis ocular é considerada manifestação da sífilis terciária. Portanto, não adianta pingar uma gotinha de colírio para resolver o problema dos olhos. É preciso tratar a sífilis também”, lembra Sandra Alice Falvo.
As uveítes podem manifestar-se num olho ou nos dois olhos e estar associadas a doenças sistêmicas. Sobretudo nos casos de uveíte anterior, a primeira preocupação é dilatar a pupila e prescrever um antiinflamatório local, pois o tratamento oftalmológico visa a preservação da anatomia do olho e o conforto dos pacientes.
No entanto, a conduta terapêutica depende do diagnóstico etiológico. Indicam-se corticóides, quando o problema ocular está associado às doenças auto-imunes. Quando a causa for herpética, não se pode indicar tal medicamento.
“Nos casos de uveíte posterior por toxoplasmose, tuberculose ou sífilis é preciso introduzir um tratamento sistêmico. Por isso, o tratamento deve ser orientado conjuntamente, pelo oftalmologista e por um clínico, para garantir uma abordagem mais completa ao paciente”, defende a oftalmologista Roberta Velletri.

O preço da vaidade Não será a primeira (e nem a última) vez que equipamentos, materiais de saúde ou medicamentos apresentam ‘não-conformidades’. Parece certo, portanto, afirmar que produtos voltados para a saúde devem carecer de mais testes e melhor acompanhamento antes de serem lançados ao mercado. Igualmente, as agências responsáveis pelo registro destes produtos (em todos os países) carecem de maior rigor no controle.

O preço da vaidade nem sempre é recompensador. Em 1º de abril de 2010, após a Agência Francesa de Segurança Sanitária de Produtos de Saúde (AFFSAPS) inspecionar a Poly Implant Prothese (PIP) e constatar não-conformidades no gel utilizado nos seus implantes mamários, ocorreu um aumento da taxa de ruptura das próteses fabricadas por essa empresa. A partir desse fato, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, pela Resolução RE 1558/2010, a comercialização, distribuição, importação e utilização das próteses dessa marca.
Cirurgia plástica (foto: Benko Zsolt / Fotolia)
Cirurgia plástica
Desta forma, embora o cancelamento do registro no Brasil tenha sido anunciado em 29 de dezembro de 2011, há mais de um ano as mulheres que receberam os respectivos implantes poderiam ter sido chamadas pelas autoridades de saúde para alguma providência. Se é indiscutível a existência de danos materiais, danos psíquicos e, quiçá, danos estéticos, também é o fato que é prudente antes de alardear, sem critérios objetivos, que todos os portadores estão em risco.
Das 34.631 unidades das importadas no país, 30% não chegou ao consumidor e precisará ser descartada. A pergunta a ser respondida pelo Ministério da Saúde, agências do governo e médicos é o que se pode fazer para que as mais de vinte mil pessoas (por volta de 12 mil residentes no país) tenham a orientação correta sobre como proceder nesse momento, bem como de quem é a responsabilidade pelos danos advindos aos pacientes?
No último dia 11 de janeiro, a Anvisa cancelou também o registro da marca M-Implante Prótese Mamária, fabricada pela empresa Rofil Medical Nederland Bv- Holanda, uma vez que a fabricação do produto por essa empresa foi terceirizada para a empresa PIP.
No mesmo dia, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a Anvisa, o Ministério da Saúde, o Conselho Federal de Medicina, aSociedade Brasileira de Mastologia, e o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça chegaram a algumas conclusões. Foram divulgadas, através de comunicados oficiais dessas entidades, que, não há evidências que justifiquem a remoção e substituição preventiva das próteses PIP e/ou Rofil. Da mesma forma, é ponto incontroverso que todos os portadores dessas próteses colocadas, desde 2004, serão chamados para avaliação clínica nos serviços de saúde.
Ficou definido também que serão elaboradas diretrizes de avaliação, diagnóstico, conduta e acompanhamento conjunto das sociedades médicas e Ministério da Saúde do tratamento cirúrgico de substituição das próteses.
Evidente que os portadores das próteses das marcas PIP e Rofil que possuam condições financeiras de pagar nova cirurgia para à troca das próteses irão entrar em contato com seus médicos. Porém, o indicado para o momento seria o pedido de avaliação clínica pelo cirurgião, bem como uma ultrassonografia das mamas.
Chama atenção o paradoxo que sustenta a discussão vaidade versus saúde. A própria Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a qual faz um trabalho de esclarecimento sobre as próteses com problemas, estampa as notícias de que “Misses teens ganham plástica” e que “Adolescentes aproveitam as férias para voltar as aulas com silicone nos seios”, versando sobre adolescentes que gastaram R$ 20 mil em cirurgia plástica em algumas clínicas.
Não será a primeira (e nem a última) vez que equipamentos, materiais de saúde ou medicamentos apresentam ‘não-conformidades’. Parece certo, portanto, afirmar que produtos voltados para a saúde devem carecer de mais testes e melhor acompanhamento antes de serem lançados ao mercado. Igualmente, as agências responsáveis pelo registro destes produtos (em todos os países) carecem de maior rigor no controle.
No caso das próteses de silicone PIP, já no ano 2000, a FDA (Agência de saúde dos EUA) enviou um de seus investigadores à fábrica da PIP, no sul da França, para inspecionar o processo de produção próteses e concluiu pela presença de violações graves no processo de fabricação das próteses. Ou seja, alguém não observou as centenas de queixas existentes na França e em outros 20 países – em que se fazia uso desses implantes – e permitiu o registro no Brasil.
Sem dúvida também todos os produtos voltados para o apelo da vaidade (e aqui não se incluem os casos de reconstrução da mama) são os mais rapidamente consumidos pela sociedade, que acredita e espera pequenos milagres da ciência na satisfação de suas doenças de alma, de algum descontentamento com o próprio corpo, ou de alguma insatisfação em suas relações sociais. O resultado pode, literalmente, custar caro, muito caro.

Tratamentos combinados podem ajudar você a se livrar das estrias Laser e o dermaroller são as melhores apostas para acabar com as marcas da pele.

As estrias, um dos muitos problemas que afetam a pele, são uma fonte de preocupação para muitos, especialmente para as mulheres, que se esforçam muito para manter a boa aparência. “As estrias são pequenas cicatrizes que se abrem na pele devido à ruptura da camada interna da pele, chamada derme. Geralmente, aparecem quando uma pessoa ganha peso rapidamente, como por exemplo, durante a puberdade ou durante a gravidez”, explica a dermatologista Cristine Carvalho, diretora do CDE – Centro de Dermatologia e Estética.
Segundo a dermatologista, os hormônios responsáveis ​​pelo desenvolvimento das estrias afetam os fibroblastos, as células predominantes da segunda camada da pele humana (derme), cuja uma de suas funções primordiais é a produção de colágeno e elastina.
“As estrias podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas principalmente em locais onde existam grandes concentrações de gordura armazenadas, como o abdômen (principalmente perto do umbigo), seios, braços, axilas, costas, coxas (interior e exterior), quadris e nádegas. É importante destacar que o excesso de gordura na corrente sanguínea não é causa direta do aparecimento das estrias, o ganho de peso incomum é o que pode causar o problema em mulheres e homens… Sim, os homens também podem ter estrias, principalmente nos braços, nas pernas e nas costas”, explica Cristine Carvalho.
Embora existam vários tratamentos disponíveis para melhorar a aparência das estrias, as marcas podem nunca realmente desaparecer. “Existem cremes que fazem uma descoloração das estrias, melhorando a aparência da pele no local afetado. Mas quase sempre, este resultado é insatisfatório para muitas mulheres. Por isto, optamos pela combinação de opções terapêuticas para combater o mal”, informa a médica, que também é chefe do Departamento de Fototerapia do Curso de Pós-Graduação em Dermatologia da Fundação Pele Saudável, Instituto BWS.

Emprego do laser

Hoje, a terapia com laser pode reduzir as estrias, com melhora de 50-75% no aspecto da pele. “Estamos obtendo muito sucesso no emprego do laser para tratar estrias, cicatrizes cirúrgicas e de acne, melasmas e outras doenças da pele. No caso das estrias, o laser cria colunas de calor no tecido afetado, o que inicia um processo de cura natural da pele, que estimula o crescimento de tecido fresco e saudável”, conta a diretora do CDE – Centro de Dermatologia e Estética.

Emprego do dermaroller

A Terapia Percutânea de Indução de Colágeno, também conhecida como Dermaroller, também vem sendo empregada com sucesso em tratamentos para rejuvenescer, para amenizar as cicatrizes causadas pela acne, bem como no tratamento das estrias.
“Para quem não conhece, o dermaroller é um tratamento de pele que utiliza micro agulhas, passadas na derme por meio de um rolinho (roller). Este tratamento é baseado fundamentalmente na reestruturação da epiderme (camada mais superficial da pele) e na estimulação de uma produção de colágeno maior do que a naturalmente produzida pelo organismo”, explica Cristine Carvalho.
O procedimento consiste na aplicação de uma camada de anestésico tópico, uma antissepsia e, por fim, a aplicação do roller com agulhas. “O rolamento do cilindro de agulhas é feito em diversas direções no local afetado pelas estrias. Ao término do rolamento, aplicamos uma máscara com Vitamina C, que ameniza a vermelhidão na região tratada”, conta a dermatologista.

Pessoas com nível superior são as que mais procuram exame que pode detectar o vírus da Aids, diz pesquisa Estudo vincula escolaridade a interesse por teste preventivo de HIV. Pessoas com nível superior são as que mais procuram exame que pode detectar o vírus da Aids, aponta levantamento da Secretaria.

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo com base nos dados do Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids, unidade da pasta na zona sul da capital paulista, aponta que quanto maior o nível de escolaridade, maior é a procura por testes gratuitos de HIV na rede pública.
Das 5,6 mil pessoas que realizaram exames no CRT em 2011, 45,9% declararam ter estudado 12 anos ou mais, com ensino superior completo, e 37% estudaram durante oito a 11 anos. Apenas 6,9% dos que fizeram o exame estudaram por sete anos ou menos, o que significa não ter concluído nem mesmo o ensino fundamental. Os demais não souberam informar por quanto tempo estudaram.
Segundo Maria Filomena Cernicchiaro, gerente de Assistência do CRT, traçar o perfil do público que busca o teste de HIV é fundamental para que se o centro possa aperfeiçoar seu trabalho de abordagem, especialmente do público com baixo nível de escolaridade.
“É importante reforçar e aperfeiçoar o trabalho educativo, atraindo o público menos escolarizado, antes que os pacientes fiquem doentes, porque o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV permite planejar melhor o tratamento dos pacientes, garantindo melhor qualidade de vida”, diz.
A Secretaria promove anualmente campanhas de testagem nos municípios paulistas. Em novembro do ano passado cerca de duas mil unidades de saúde em todo o Estado realizaram, durante uma semana, mais de 100 mil exames em 455 municípios paulistas. Além disso, o teste de HIV está disponível na rotina dos Centros de Aconselhamento e Testagem espalhados pelo Estado, e é oferecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O estudo também aponta que 75% dos homens e 72% das mulheres que procuraram o serviço tinham entre 20 e 34 anos. O que já era esperado pela assistência da unidade, por ser a faixa em que há maior variação de parceiros, normalmente.
Ainda segundo os dados, em 54,12% dos casos, o motivo da procura foi a exposição a situações de risco. A justificativa mais comum para o não uso do preservativo foi a confiança no parceiro, citada por 7,34% dos que declararam ter parceiros eventuais e por 30,98% dos que declararam ter parceiro fixo. Para Maria Filomena, os dados mostram que o uso do preservativo ainda é um tabu por ser vinculado à infidelidade. “Nós sempre orientamos as pessoas que têm parceiros fixos a conversarem e proporem com tranquilidade o uso de preservativo caso haja relação com parceiro eventual”, disse.
A relação completa das unidades que oferecem testes gratuitos de HIV no Estado pode ser encontrada no site do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP, no link Serviços DST/Aids, clicando em “Onde Fazer o Teste de HIV?”.

Carregue seu bebê corretamente, saiba como Escolha a maneira certa de carregar o bebê, o transporte adequado de seu filho de pode ser crucial para o adequado desenvolvimento do bebê.

A maneira como se carrega um bebê é muito importante não apenas para as mães (que costumam ter dores na coluna) como também para as crianças, que, por estarem em fase de desenvolvimento, podem predispor algumas lesões ou dificultar o adequado desenvolvimento músculo-esquelético.
Bebê (foto: Anatoliy Samara / Fotolia)
Bebê (foto: Anatoliy Samara / Fotolia)
Para se ter uma idéia, a coluna de uma pessoa é composta por 24 vértebras dispostas uma sobre as outras, sustentadas por um conjunto de músculos e ligamentos, possibilitando elevados graus de movimento. Nas crianças em especial, devido à excessiva flexibilidade e pequeno tônus muscular, os cuidados devem ser rigorosos, em especial nos primeiro meses de vida.
De acordo com o Dr. Miguel Akkari – chefe do grupo de Ortopedia Pediátrica e professor da faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, – devido a grande flexibilidade da coluna dos recém nascidos, movimentos como sacudir ou chacoalhar podem causar sérias lesões e devem ser evitados. “Nessa faixa etária, a melhor maneira de carregar o bebê é em carrinhos e bebê conforto, mantendo-se a cabeça sempre apoiada, pois as crianças antes dos 6º mês de vida não têm capacidade para sustentar ativamente sua cabeça”, diz Dr. Miguel.
O pescoço e a cabeça são pontos mais vulneráveis, e por isso, é importante procurar mantê-los bem protegidos. “Uma forma de garantir essa proteção é sempre que sustentar o bebê na posição vertical, devemos ter o cuidado de sustentar a cabeça com uma das mãos. Atualmente muitas mães tem utilizado o sling, existem inúmeras maneiras de utilizá-lo podendo ser aplicado inclusive no transporte de crianças com maior idade. O cuidado que devemos ter com as crianças menores é estar atentos com o apoio da cabeça, Quando o bebê ficar mais firme a mãe já pode colocá-lo no colo normalmente ou utilizar o sling mantendo a cabeça livre para que ele possa tem maior visão do mundo ao seu redor”.
Outro ponto importante que devemos lembrar são os problemas relacionados ao quadril das crianças, explica Dr. Miguel. “Em algumas culturas o hábito de enrolar o recém nascido “como um charutinho” mantendo as pernas esticadas era relacionado com uma maior incidência de luxação do quadril. Sabemos hoje que são vários os fatores que predispõem esta afecção, mas não vale à pena correr o risco”.

Centro público de pesquisa clínica em câncer funcionará em SP São Paulo ganha centro público de pesquisa clínica em câncer. Unidade, no Icesp, permitirá quadruplicar número de estudos de novos medicamentos; hospital atinge marca de 1 milhão de procedimentos.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entregou nesta terça-feira, 10 de janeiro, um moderno centro público de pesquisa clínica em oncologia. A unidade fica no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) Octavio Frias de Oliveira, que acaba de ultrapassar a marca de um milhão de procedimentos na área.
Icesp - núcleo de pesquisa clínica (foto: William Pereira / Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo)
Icesp - núcleo de pesquisa clínica (foto: William Pereira / Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo)
O laboratório montado no 12º andar hospital permitirá multiplicar o número de pesquisas de novos medicamentos e estratégias de tratamentos contra o câncer que possam ser mais eficazes e menos agressivos.
Com cerca de 80 profissionais, centrífugas, geladeiras e poltronas especiais de quimioterapia, o setor de pesquisas clínicas do Icesp centralizará todo o trabalho realizado na instituição. Todos os processos terão liugar em um único local, melhorando o fluxo de informações e a qualidade dos estudos.
A área de pesquisa clínica do Icesp tem importante papel de responsabilidade social de suporte ao tratamento, sendo uma alternativa ao paciente que não tem boas opções com terapias convencionais. Hoje, 240 pacientes participam a cada ano de estudos realizados pelo hospital. Com o novo centro esse número deverá ultrapassar 500.
“Ampliar as chances de cura e sobrevida de pacientes com câncer passa obrigatoriamente pela pesquisa de novos compostos e tratamentos que possam dar respostas mais eficazes. Este novo centro nos permitirá avançar ainda mais nesta área”, afirma o oncologista Paulo Hoff, diretor geral do Icesp.

Hospital-dia

O Icesp também ganha nesta terça-feira um hospital-dia com 22 leitos, para prestar atendimento e assistência aos pacientes que serão submetidos a procedimentos terapêuticos, pequenas cirurgias e aqueles que necessitam de observação de até 12 horas.
A unidade, no mesmo andar do centro de pesquisas clínicas, irá proporcionar melhor gestão dos leitos de internação clínica e cirúrgica, possibilitando ampliar o atendimento, além de permitir ao paciente permanecer mais tempo com a família.
Até o final deste ano o Hospital-Dia do Icesp passará a contar com mais 23 leitos, totalizando 45. O investimento no laboratório e no Hospital-Dia foi de R$ 2,1 milhões.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, inaugurado em maio de 2008, recebe anualmente cerca de 15 mil casos novos de câncer, atendidos gratuitamente, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). É o maior hospital especializado em oncologia da América Latina.

100 mil novas moradias deverão ser construidas em SP Alckmin firma termo de cooperação com União para viabilizar a construção de 100 mil novas moradias em São Paulo. Imóveis serão destinados a famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, priorizando atendimento aos moradores de favelas, mananciais, áreas de risco e rurais.

O governador Geraldo Alckmin e a presidenta Dilma Rousseff assinaram hoje, 12 de janeiro, no Palácio dos Bandeirantes, o termo de cooperação para viabilizar a construção de 100 mil moradias populares no Estado de São Paulo, por meio da Agência Casa Paulista do Governo do Estado e do Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal. As moradias serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, priorizando atendimento aos moradores de favelas, mananciais, áreas de risco e rurais.
O governador Geraldo Alckmin discursa durante cerimônia de assinatura de parceria com o Governo Federal para a construção de casas populares (foto: Gilberto Marques)
O governador Geraldo Alckmin discursa durante cerimônia de assinatura de parceria com o Governo Federal para a construção de casas populares (foto: Gilberto Marques)
“Não é todo dia que a gente assina um convênio de R$ 8 bilhões. Mais importante do que isso é para onde esse recurso se destina: casas e apartamentos para quem ganha até R$1.600. Ou seja, quem ganha um salário mínimo vai poder realizar o sonho da casa própria. Prioridade para as famílias em área de risco, área de favela, cortiço, áreas de mananciais, mas especialmente para as famílias de menor renda”, afirmou o governador.
Para a construção das unidades serão investidos R$ 8,04 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão do Governo do Estado e R$ 6,145 bilhões do Governo Federal. Os recursos estaduais serão repassados por meio da Casa Paulista, lançada pela Secretaria de Estado da Habitação de São Paulo em setembro do ano passado. A estimativa é gerar 340 mil empregos, entre diretos e indiretos.
Inicialmente, a parceria previa a construção de 97 mil unidades, no entanto, durante o discurso, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a construção de mais três mil unidades, arredondando para 100 mil o número de moradias viabilizadas por meio do termo de cooperação.
Os recursos do Governo do Estado serão aplicados na oferta de até R$ 20 mil por unidade, a fundo perdido, a título de complementação do financiamento das moradias erguidas em São Paulo em parceria com a União. A contrapartida elevará o teto da unidade habitacional financiada no território paulista – de R$ 65 mil (custo máximo nacional da unidade no programa federal) para R$ 85 mil.
“O Governo do Estado de São Paulo não tem como fazer tudo sozinho, por isso precisamos estabelecer parcerias entre as três esferas de governo e com a iniciativa privada, somando recursos e esforços para o atendimento da população”, declarou o secretário de Estado da Habitação, Sílvio Torres, durante o evento no Palácio dos Bandeirantes.
Segundo Torres, as conversas entre Estado e União foram iniciadas no ano passado, com o objetivo de se procurar soluções urgentes para o déficit habitacional estadual. Agora, com a convergência de objetivos e responsabilidades, torna-se o momento ideal para se estabelecer a parceria. Esse será o primeiro passo para que a agência de fomento habitacional Casa Paulista, lançada pelo governo estadual em setembro de 2011, cumpra sua meta de viabilizar 150 mil moradias populares nos próximos quatro anos.
O novo teto de R$ 85 mil para custo máximo da unidade habitacional paulista enquadra-se também na faixa de moradias que passaram a pagar apenas 1% de alíquota de RET (Regime Especial de Tributação), de acordo com a Medida Provisória nº 552 publicada pelo Governo Federal em dezembro do ano passado. Com a medida, empresários e investidores da construção civil serão estimulados a adquirir terrenos, elaborar projetos e construir empreendimentos de interesse popular em São Paulo.
A parceria atenderá, prioritariamente, as quatro regiões metropolitanas do Estado: São Paulo (39 cidades); Baixada Santista (9 cidades); Campinas (19 cidades); e Vale do Paraíba e Litoral Norte (39 cidades), que, juntas, respondem por cerca de 70% do déficit habitacional paulista. O atendimento abrangerá os municípios enquadrados nos critérios do Programa Minha Casa, Minha Vida, definidos e divulgados pelo Ministério das Cidades, nos termos da Lei Federal nº 11.977, de 2009 e modificadoras. O cadastramento das famílias será de responsabilidade dos municípios, combinado com as diretrizes do Estado, em observância aos requisitos da Portaria nº 610, de 26 de dezembro de 2011, do Ministério das Cidades, que dispõe sobre os parâmetros de priorização e o processo de seleção dos beneficiários.
De acordo com a parceria, das 97 mil unidades que serão construídas até 2015, 83 mil serão financiadas com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial). Outras 10 mil serão edificadas em parcerias com entidades e associações e 4 mil serão viabilizadas em áreas rurais – única exceção à exigência do critério de cidades com população mínima. Neste caso, o Governo do Estado repassará R$ 10 mil de complementação e o Governo Federal R$ 25 mil. Os governos estadual e federal estudarão a melhor maneira de viabilizar as três mil novas moradias anunciadas durante o evento.
As famílias contempladas, com renda mensal de até R$ 1,6 mil, pagarão pelo imóvel 120 prestações mensais, limitadas a 10% do rendimento. O valor mínimo da prestação será de R$ 50 e máximo de R$ 160. As contribuições serão destinadas ao ressarcimento do FAR.
As novas unidades deverão respeitar e incorporar as melhorias estabelecidas como parâmetro de qualidade da Secretaria de Estado da Habitação. A área mínima será de 43 m2; pé direito mais alto (2,60 metros) para melhorar a ventilação e iluminação naturais; acessibilidade para movimentação de cadeirantes na cozinha e banheiro; laje e esquadrias de alumínio e itens de sustentabilidade, como lâmpadas fluorescentes, descarga seletiva nos banheiros e sensores de presença nas áreas externas.