Seis presidenciáveis registraram oficialmente suas candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, com isso,
divulgaram também seus patrimônios. O prazo para o registro termina nesta quarta-feira, dia 15. O candidato mais rico desta eleição é
João Amoêdo, do Novo, com patrimônio declarado de R$ 425 milhões.
Guilherme Boulos, do PSOL, está no outro extremo: declarou ter R$ 15 mil.
Parece só uma curiosidade, mas não é. O detalhamento dos bens dos candidatos é uma das ferramentas de transparência à disposição do
eleitor. O TSE tentou afrouxar a necessidade de os candidatos darem detalhes de seus bens, mas recuou por causa da repercussão negativa.
Esta é a primeira campanha presidencial em que empresas são proibidas de fazer doações eleitorais. As campanhas serão financiadas exclusivamente por recursos públicos e doações de pessoas físicas. Não há limites para o autofinanciamento, que pode ser usado até o teto do valor estipulado pela Lei Eleitoral para cada cargo.
Mais armas, mais tiros
Dados da Polícia Federal obtidos pelo GLOBO mostram que a aquisição de armas de fogo por cidadãos comuns
aumentou dez vezes desde 2004, quando foi regulamentado o Estatuto do Desarmamento. As mortes por arma de fogo cresceram 87% entre 1997 e 2016.
A manutenção das regras do Estatuto é tema importante da campanha deste ano e ao menos dois
candidatos defendem algum tipo de
flexibilização em relação ao tema. Jair Bolsonaro (PSL) já defendeu a liberação da posse de arma para todo mundo. Geraldo Alckmin falou em dar esse direito aos produtores rurais.
Bolsonaro registra a primeira baixa da campanha
Não é à toa que debates entre candidatos tiram tanto o sono dos assessores de campanha. A morna estreia dos presidenciáveis em confrontos diretos na TV, na quinta-feira (9), na Band, produziu sua primeira baixa. A funcionária Walderice Santos da Conceição, do gabinete do candidato Jair Bolsonaro (PSL),
pediu demissão.
Ela foi flagrada nesta segunda-feira pelo jornal "Folha de S.Paulo" vendendo açaí em Angra Dos Reis, no Rio, durante o horário de expediente. No debate da Band, Bolsonaro foi questionado por Guilherme Boulos (PSOL) sobre "a Wal". E disse que a funcionária vendia açaí em janeiro porque estava de férias.
O que pensa Haddad sobre a Venezuela e a Nicarágua
Fernando Haddad, o vice que deve assumir o lugar de Lula quando este for impedido de concorrer, nunca foi uma unanimidade no próprio partido.
Nesta segunda-feira,
ele declarou que a Nicarágua e a Venezuela não podem ser caracterizadas como democracias em razão dos conflitos internos que vivem.
Não poderia soar mais distoante do pensamento da própria presidente do partido, Gleisi Hoffmann.
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