A campanha eleitoral começou oficialmente ontem com os principais candidatos à Presidência colocando em prática as estratégias que até pouco só abordavam nos bastidores. O PT divide-se na árdua tarefa de defender uma candidatura de
Lula que sabe ser fadada a não existir e, ao mesmo tempo, tenta dar exposição ao ex-prefeito Fernando Haddad, que deve ocupar o posto de titular na chapa assim que o ex-presidente for impugnado. O problema, que já
divide as alas do partido , é que isso não garante plena exposição nem a um nem ao outro. Ontem, em um retrato dessa situação paradoxal, o ex-prefeito de São Paulo foi a Curitiba falar com o ex-presidente na carceragem da Polícia Federal e aproveitou para gravar imagens em frente ao prédio para o programa de TV.
Jair Bolsonaro passou o dia recolhido, mas abusou de seu palanque predileto, as redes sociais, para reiterar o discurso anti-aborto, contra o desarmamento e pela redução da maioridade penal. Líder nas pesquisas sem Lula, o deputado tenta assegurar seu domínio sobre os votos da direita, que desde as eleições presidenciais de 1994 migravam por gravidade para o PSDB.
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