GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

QUEM É O RESPONSÁVEL PELA CRISE DA SAÚDE EM CARAGUÁ? A VERDADE QUE O POVO PRECISA SABER...



A Santa Casa de Caraguatatuba (Hospital STELLA MARIS) pertence a uma Irmandade Religiosa Católica, e opera o sistema de saúde no município com exclusividade na área hospitalar, desde os anos 50. O Hospital já foi palco de quase todos os nascimentos e grande parte das mortes de cidadãos e turistas que por aqui costumam passar.
Nas últimas décadas, como a maior parte das cidades brasileiras, Caraguatatuba teve aumento significativo da população que de vinte mil habitantes àquela época, conta hoje com cerca de cem mil pessoas, mas o hospital continuou o único, ainda que tenha passado por inúmeras reformas e ampliações. A realidade é que não conseguia dar conta da carga de serviços que lhes era demandada.
O Hospital ficou pequeno, a cidade cresceu, e isso gerou descontentamento de parte da população, especialmente daquelas pessoas que buscavam a Santa Casa para consultas de Pronto Atendimento e Pronto Socorro. Cerca de 600 pessoas por dia procuravam o Pronto Atendimento do hospital que deveria cuidar somente dos casos de urgência e emergência. O congestionamento das portarias poderia ter sido evitado se os postos de saúde tivessem sido estruturados para consultas sem agendamento e o prefeito atendesse o que foi votado e aprovado na conferencia Municipal de Saúde (a construção da Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24h no bairro Porto Novo e Sala de Estabilização 24h no bairro do Massaguaçu), que são os casos de crianças com febre, pequenos ferimentos, e outras situações de pouca complexidade. Entretanto, como os gestores da saúde de Caraguátatuba não conseguiram resolver o pronto atendimento nos seus Postos de Saúde que ficaram quase sem finalidade prática, o Hospital vinha atendendo, mas em situação crítica tendo em vista, principalmente o volume excessivo da demanda. Verdade que o Hospital poderia ter sido ainda mais bem estruturado e poderia prestar melhores serviços. Havia muitas reclamações.
O prefeito da cidade, senhor Antônio Carlos da Silva, teria manifestado o interesse de construir um anexo junto ao Hospital para fins de melhorar o atendimento, mas queria terceirizar o serviço para uma instituição estranha à Irmandade proprietária do local. Ao encontrar dificuldades para entregar o serviço a outro grupo, estabeleceu-se um clima de desentendimentos entre o prefeito a direção do Hospital que chegou ao extremo. O Hospital está fechado e não atende nem convênios, ou particulares. Está em greve, porque seus funcionários não estão recebendo salários. O prefeito construiu uma UPA- Unidade de Pronto Atendimento junto à Delegacia de Polícia e para lá levou o pronto atendimento das consultas e levou também o serviço de Pronto Socorro em ato explícito de natureza pessoal. Durante a crise que vem se arrastando há dois anos o prefeito conseguiu dificultar até o acesso de veículos ao Hospital, em cuja entrada de frente para a Avenida Miguel Varlez, há uma faixa dupla que impede o acesso de quem vem de um lado da cidade e impede a saída direta para a esquerda em direção ao centro da cidade. Quem entra ou sai do Hospital precisa andar cerca de quinhentos metros para fazer retornos mesmo que estejam com seus pacientes doentes no carro. Os agentes de trânsito faziam plantão permanente no local aplicando inúmeras multas a quem por necessidade ou distração ultrapassasse as faixas duplas. Um massacre psicológico.
Conseguiu fechar o Hospital e a cidade está há duas semanas sem ter onde internar seus doentes.
Embora tenha sido realizada uma reunião no dia 25/abril entre gestores da Santa Casa e Prefeitura para retomar o atendimento no Hospital STELLA MARIS (Santa Casa), não ficou claro para a população por quanto tempo este contrato de convênio foi estabelecido.
A UPA não dá conta, não há espaço para as pessoas, não há espaço para estacionamento de veículos, não há médicos suficientes e há um caos instalado em Caraguatatuba. Os “Marronzinhos” estão multando agora na porta da UPA.
Importante que todos saibam que o gestor do SUS na cidade é o prefeito Antônio Carlos da Silva, principal responsável pela destinação de verbas da saúde, pela contratação de médicos, hospitais e tudo o mais que se refira à saúde.
O responsável é o prefeito pela confusão já que o único Hospital da cidade nunca poderia estar fechado, além de causar o desemprego para aproximadamente 300 funcionários do Hospital STELLA MARIS, coloca em risco a vida de toda população. Ainda que fosse necessária alguma forma de intervenção, mas não intervenção “branca” silenciosa e maldosa que vem sendo praticada.
O maior patrimônio do ser humano é a vida. O Prefeito Antonio Carlos da Silva esta colocando em risco a todo o momento este grande bem...
Em consequência dos fatos relatados, usuários do SUS e Convênios procuraram atendimentos no Pronto Socorro Municipal e Pronto Atendimento do Hospital de Clínicas de São Sebastião ocasionando desta forma um dimensionamento superior à 40% dos atendidos no PS-SUS, e de mais de 25% de atendimentos pelos convênios, além das internações que fossem necessárias devido a complexidade do mal que apresentavam e mesmo assim com esta demanda inesperada, nenhum dos usuários deixaram de ser atendidos pelos profissionais de saúde, independente do tempo de espera.


SINDICATO DOS APOSENTADOS DE CARAGUÁTATUBA-SP - CUT

SINDICATO DA CONSTRUÇÃO CIVIL - SINTRICON

SINDICATO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SEESP

ONG. ÔLHO VIVO DE CARAGUÁTATUBA-SP

ONG. SOS CONTROLE SOCIAL DE SÃO SEBASTIÃO-SP




SOMOS FORTES, SOMOS CUT

BLOG DO GUILHERME ARAÚJO

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