Hoje pela manhã o Jornal da Morada FM,
transmitiu entrevista do prefeito de São Sebastião Sr. Hernane Primazzi, que em
português dos mais claros afirmou que o fechamento da Santa Casa de Misericórdia
de Caraguá VEM CAUSANDO enormes problemas à saúde pública de São Sebastião,
porque o atendimento de baixa complexidade que inclui o pronto atendimento de
consultas foi deslocado, em grande número, para
aquela cidade vizinha em razão da falta de atendimento em Caraguá por conta do
fechamento do hospital pelo prefeito Antônio Carlos da Silva do PSDB que já
está no seu quarto mandato e não poderia cometer erros tão graves.
Disse o prefeito de São
Sebastião Sr. Hernane Primazzi que essa história de transformar o hospital de
Caraguá em Hospital Regional é uma idéia equivocada porque o Regional só atende
alta complexidade e as rotinas dos pequenos casos acabam sem atendimento
hospitalar. Diz ainda que o Hospital Regional atenderá as quatro cidades e
ninguém vai dar conta de atender a baixa complexidade de Caraguá. Foi claro:
“Será que vão continuar mandando todo mundo pra cá?” “Nós já atendemos
normalmente cerca de 20% da nossa clientela hospitalar que vem de Caraguá,
mesmo com o hospital Stela Maris funcionando. Sem ele e com um Hospital
Regional a substituí-lo, São Sebastião vai virar uma extensão de Caraguá, em
matéria de saúde.”
A prefeitura de Caraguá
precisa dar um jeito de reabrir o Hospital Stela Maris, pelo menos até que seja
criada uma solução alternativa.
O prefeito de São
Sebastião Sr. Hernane Primazzi disse que repassava no ano passado, cerca de 2,3
milhões por mês para o hospital da cidade que tem cerca de 70 mil habitantes,
enquanto, disse ele, Caraguá repassava cerca de 1,8 milhões, numa cidade com mais
de 100 mil habitantes. Se lá há reclamações, imaginem aqui.
Nós estamos defendendo
a vida humana e a teimosia do prefeito Antonio Carlos da Silva só serve pra
prejudicar um povo que não pode se tratar nos Estados Unidos. Fechar o hospital
por birra pessoal é crime contra a saúde de um povo que paga impostos e não
recebe de volta os serviços a que tem direito.
Por:
Dr. João Lucio - Advogado
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