GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 11 de maio de 2013

Prestes a lançar disco, Fafá de Belém relembra Ditadura Militar e critica Feliciano

Alexandre Pato nega affair com Patrícia Abravanel - 1 (© AgNews)


Fafá de Belém está feliz da vida com a nova fase que vem por aí. A cantora lançou um CD, “Fafá de Belém – Amor e Fé”, com canções de cunho religioso, incluindo suas próprias versões de “Nossa Senhora”, “Ave Maria”, “Gracias a la Vida”, e “Eu sou de lá”, do padre Fábio de Melo.
Um dos motivos que a fez pensar no novo projeto foi a vinda programada do Papa Francisco I ao Brasil, no mês de julho, para a “Jornada Mundial da Juventude”.
“Eu fiquei fora [do Brasil] por um tempo e comecei a achar a música brasileira chata. Quando voltei para Pernambuco e foi escolhido o primeiro Papa latino [Francisco I], eu pensei: ‘é a hora de fazer a minha [versão de ‘Ave Maria’]. Achei que seria lindo um Papa latino vir ao Brasil e ter uma Ave Maria em bossa nova, ritmo que mais marca aquela característica carioca”, disse a cantora, em entrevista exclusiva ao Famosidades.
Sempre engajada em causas políticas, as características do novo disco remetem a Fafá um período crítico da questão social brasileira, por conta da ditadura militar – de 1964 a 1985. Segundo ela, a igreja teve um papel importantíssimo nesta época: o de acolher os refugiados da guerra.
“Quando pensei em gravar esse EP o que veio na minha memória foi o fato de a igreja abrir as portas para os perseguidos naquela época: padres, freiras, todos que foram torturados. A música ‘Gracias a la Vida’ transmite o período que vivemos a ditadura mais negra”, relatou.
Feliciano fora da Comissão
Muito engajada em causas sociais, Fafá não podia deixar de comentar a postura do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Marco Feliciano (PSC-SP).
Assim como grande parte dos famosos, a cantora desaprova as declarações feitas pelo político sobre homossexualismo e o criticou.
“Não deveria ter sido escolhido. Mesmo com acordos políticos e partidários, tinha que ser levado em consideração uma pessoa íntegra com um olhar sem preconceito”, contou. “Vai ser muito difícil tirá-lo. Ele está agarrado naquela cadeira como se estivesse colado.”
E completou: “É importantíssimo que a sociedade se manifeste de todas as formas”.
O lado avó de Fafá
Mãe da também cantora Mariana Belém e avó coruja da pequena Laura, com pouco mais de 1 ano, Fafá só quer saber de curtir os bons momentos que tem com a netinha. E comparou a relação que tem com a pequena com a que tinha com a filha.
“Está sensacional essa fase. Estou completamente babona! Na época que a Mariana nasceu eu estava construindo a minha vida. Hoje eu chego de viagem e tenho o dia de Laurinha. Eu me dou esse direito [risos]”.
Cantora não colabora com pirataria
Prestes a lançar um CD, a cantora mostrou indignação ao falar sobre o assunto pirataria. Segundo ela, a comercialização ilegal de discos prejudica quem trabalha no meio artístico. Já quanto ao comércio de músicas ilegal na internet, Fafá tem uma saída para que isso acabe.
“Eu acho que tem que ser remunerado. O resultado daquele sucesso, às vezes três ou quatro faixas regravadas por pessoas diferentes, tem que ser partilhado com as pessoas que fizeram essa música. Eu não baixo [música de graça], porque eu penso na cadeia que a música alimenta.”
Ela ainda fez um balanço da própria trajetória, lembrando-se da Fafá de 38 anos atrás, que estava começando uma carreira promissora. “Minha vida pessoal sempre foi muito reservada, nunca negociei minha alma, trabalho como eu quero. O que mudou foi a idade, a maternidade, ter uma neta, e a serenidade. Quando eu comecei tudo era assustador, eu sou muito tímida, paranoica pela minha vida particular.”
Passagem pelo Ídolos
Depois de participar como jurada do reality show musical “Ídolos”, em 2012, Fafá contou que se apegava demais aos candidatos e era uma difícil escolher apenas um.
“Foi maravilhoso, mas é muito cansativo emocional e fisicamente. Eu me apegava aos candidatos como se fossem filhos”.
Apesar dos bons momentos que viveu na atração exibida pela Record, a cantora não tem planos de voltar a participar de uma atração semelhante. “Eu adorei, mas não penso em fazer de novo, muito menos com disco lançado. Mas se algum tempo eu estiver vontade, pode ser. Eu não digo nunca para as coisas. Mas eu não planejo muito”, afirmou. 

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