O crescimento do endividamento vem apresentando fortes seqüelas sociais em todos os segmentos da população, um dos segmentos mais afetados é dos servidores e funcionários em geral que estão pendurados nos famigerados empréstimos consignados.
Sempre achei um absurdo alguns segmentos da mídia, principalmente redes de televisão e economistas renomados com reportagens e comentários ressaltando ser uma boa para economia estes empréstimos em função dos juros apresentarem taxas menores entre 2% a 3%.
É quase a mesma coisa em enaltecer que a maconha é melhor que a cocaína ou o cigarro é melhor que a maconha...
Ora, desde quando tomar dinheiro emprestado é uma boa para economia de qualquer cidadão ou de qualquer empresa?
Agora a verdade vem à tona, propagandas estimulam os consumidores a se endividarem, comprar sempre a crédito e ninguém se preocupa com a falta de educação financeira, com a falta de cultura orçamentária existente em todo Brasil, esta é a realidade dos fatos.
O Brasil vive comemorando por não ter mais nenhuma dívida junto ao FMI – Fundo Monetário Internacional.
Enquanto isso, na contramão, muitos especialistas destacam ser uma boa servidores e consumidores utilizarem estes empréstimos. Um absurdo!
Quem deve estar comemorando muito são os Bancos, estes sim, pois manipulam os salários de milhares e milhares de servidores e consumidores por dentro e por fora dos seus contracheques.
Por dentro utilizam uma imensa rede de “correspondentes” espalhados dentro e fora das repartições e prefeituras promovendo todo tipo de negociatas, compra de dívidas, alongamento de dívidas maquiagens em margens consignadas amparadas por muitos, não todos, chefes e gerentes dos setores pessoais que protegem os credores em detrimento aos interesses dos servidores.
Contratos assinados em branco e a maioria dos bancos que emprestam consignados ou não sequer entregam cópia destes contratos, enfim, desmandos em cima de desmandos.
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