Nas últimas eleições a participação de lideranças religiosas foi de suma importância na escolha dos deputados, senadores e presidente da República. Foi possível ver até importantes lideranças evangélicas em lados opostos.
Isso mostra que não podemos mais ignorar a visibilidade pública da religião na cena contemporânea. Quer no plano da cultura e do cotidiano, quer no da esfera pública e da política, os atores religiosos movimentam-se e trazem a público sua linguagem, suas demandas, nas mais diversas direções.
E no próximo pleito já podemos esperar o crescimento desse apelo. Onde as forças ficaram centradas tanto na ocupação das cadeiras do Executivo como do Legislativo na esfera Municipal.
Em Campos dos Goytacazes - Podemos então já observar a enxadrística de duas correntes políticas religiosas que poderão se confrontar no campo ideológico nas eleições de 2012.
O Bispo Católico à Dom Roberto Ferrería Paz disse durante entrevista publicada no Blog do Bastos: "Teremos uma escola da cidadania em Campos para formar católicos que possam ter bagagem ética e capacitação política. Não só para candidaturas, mas também para participar dos Conselhos paritários”, explicou o Bispo, afirmando que não vai agir como “outras igrejas”. “Existem igrejas que entram no mundo político em busca de vantagens. A Igreja Católica não participa disso”.
O Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus à Jaildo Vieira Reis atualmente ocupa uma cadeira de vereador na planície, no trecho extraído do Blog Opiniões o bispo evangélico não se opõe ao pensamento da liderança católica no que diz respeito à participação no próximo pleito, mas expõe sua opinião no campo político à “Mas desde que isso não se torne pregação a favor de nomes ou partidos, e que a campanha política não entre dentro da igreja”, frisou. Vieira garantiu ainda que sua Igreja Universal, conhecida em todo o Brasil por sua forte atuação política, não seguirá o novo discurso católico de Campos para as eleições de 2012:
A Universal não vai dar nenhum tipo de orientação. Nossa igreja vai deixar seu rebanho livre para tomar sua decisão. Só vamos pregar a conscientização na hora ir às urnas, sem voto de cabresto ou comprado.”
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