O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou, nesta segunda-feira, 15, uma associação civil para dar suporte às iniciativas políticas do petista. Definido em assembleia promovida com 40 associados, em um hotel da capital paulista, o Instituto Lula terá como sede, a princípio, o imóvel onde funcionava o Instituto Cidadania. O local é usado pelo ex-presidente para despachar desde que deixou o Palácio do Planalto.
Segundo o diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, em um primeiro momento a entidade terá como foco promover uma integração maior entre países da América Latina e ajudar no estabelecimento de políticas de desenvolvimento na África. 'Não queremos fazer projetos específicos, queremos estabelecer políticas públicas para Estados, através dos exemplos construídos no Brasil, por meio da autoridade política do ex-presidente', disse.
Além de promover projetos de políticas públicas, o Instituto Lula também desenvolverá o 'Memorial da Democracia', que agregará documentos e peças referentes às lutas sociais ocorridas no Brasil. A iniciativa terá ainda parte do acervo pessoal de Lula, quando esteve à frente do Palácio do Planalto.
A assembleia definiu o corpo de diretores da nova entidade: o ex-presidente do Sebrae, Paulo Okamoto; a assessora do ex-presidente, Clara Ant; o ex-tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff, José de Filippi; e os ex-ministros Luiz Dulci e Paulo Vanucchi. Lula, além de presidente de honra do instituto, é o primeiro associado, seguido por sua mulher, a ex-primeira-dama Marisa Letícia. Ao todo, a associação civil conta atualmente com 38 associados, entre eles o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante; o deputado federal Arlindo Chinaglia, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique; o ex-ministro Franklin Martins; o ex-ministro Miguel Jorge e o atual ministro da Defesa, Celso Amorim, entre outras personalidades.
No estatuto do Instituto não há proibição de recebimento de recursos públicos, mas Okamoto ressalta que o objetivo é manter a entidade exclusivamente com recursos da iniciativa privada. Não foi divulgado ainda um orçamento oficial, mas Okamoto calcula uma demanda de recursos entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão. A previsão é inicial, uma vez que o ex-presidente Lula pretende arrecadar recursos com a iniciativa privada.
Aloizio Mercadante, que participou do encontro, relatou ter sugerido ao ex-presidente que o Instituto se dedique também a uma agenda global, com foco no crescimento dos países emergentes, na discussão em torno da mudança do dólar como moeda-padrão internacional e na discussão de uma agenda para a sustentabilidade. Negou que a atuação do ex-presidente à frente da entidade possa interferir no governo da presidente Dilma Rousseff. 'A maior preocupação do Lula é não ter qualquer tipo de interferência na agenda do governo federal', garantiu Mercadante.
Segundo o diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, em um primeiro momento a entidade terá como foco promover uma integração maior entre países da América Latina e ajudar no estabelecimento de políticas de desenvolvimento na África. 'Não queremos fazer projetos específicos, queremos estabelecer políticas públicas para Estados, através dos exemplos construídos no Brasil, por meio da autoridade política do ex-presidente', disse.
Além de promover projetos de políticas públicas, o Instituto Lula também desenvolverá o 'Memorial da Democracia', que agregará documentos e peças referentes às lutas sociais ocorridas no Brasil. A iniciativa terá ainda parte do acervo pessoal de Lula, quando esteve à frente do Palácio do Planalto.
A assembleia definiu o corpo de diretores da nova entidade: o ex-presidente do Sebrae, Paulo Okamoto; a assessora do ex-presidente, Clara Ant; o ex-tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff, José de Filippi; e os ex-ministros Luiz Dulci e Paulo Vanucchi. Lula, além de presidente de honra do instituto, é o primeiro associado, seguido por sua mulher, a ex-primeira-dama Marisa Letícia. Ao todo, a associação civil conta atualmente com 38 associados, entre eles o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante; o deputado federal Arlindo Chinaglia, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique; o ex-ministro Franklin Martins; o ex-ministro Miguel Jorge e o atual ministro da Defesa, Celso Amorim, entre outras personalidades.
No estatuto do Instituto não há proibição de recebimento de recursos públicos, mas Okamoto ressalta que o objetivo é manter a entidade exclusivamente com recursos da iniciativa privada. Não foi divulgado ainda um orçamento oficial, mas Okamoto calcula uma demanda de recursos entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão. A previsão é inicial, uma vez que o ex-presidente Lula pretende arrecadar recursos com a iniciativa privada.
Aloizio Mercadante, que participou do encontro, relatou ter sugerido ao ex-presidente que o Instituto se dedique também a uma agenda global, com foco no crescimento dos países emergentes, na discussão em torno da mudança do dólar como moeda-padrão internacional e na discussão de uma agenda para a sustentabilidade. Negou que a atuação do ex-presidente à frente da entidade possa interferir no governo da presidente Dilma Rousseff. 'A maior preocupação do Lula é não ter qualquer tipo de interferência na agenda do governo federal', garantiu Mercadante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário