O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
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Henrique Bittencourt - E-mail: Henrique_bittencourt.carvalho@live.com
Pela primeira vez, Flávia Alessandra comenta morte de Marcos Paulo
A atriz Flávia Alessandra resolveu falou sobre a morte de Marcos Paulo, seu ex-marido e pai de Giulia, uma de suas filhas.
“Perdemos um ator, um diretor, um amigo. Sobretudo perdi o pai da minha filha. Estamos muito tristes. Que ele fique em paz!”, disse ao jornal “Extra”.
A atriz ainda foi questionada sobre o interesse da herdeira em seguir na carreira artística, ao que ela respondeu: “Só desejo que não passe por um início árduo como eu tive, que não me acrescentou em nada. Na minha época, fazia figuração e ponta para ter acesso. E digo para Giulia não investir nisso, para ela estudar”.
Segundo Flávia, até a caçula, Olívia, fruto do seu casamento com o ator Otaviano Costa, deve seguir o mesmo ramo da família. “Acho que vai ser dançarina, pois não pode ouvir um barulho que já vai logo rebolando. Até com o som do liquidificador lá em casa ela dança”, brincou.
“Perdemos um ator, um diretor, um amigo. Sobretudo perdi o pai da minha filha. Estamos muito tristes. Que ele fique em paz!”, disse ao jornal “Extra”.
A atriz ainda foi questionada sobre o interesse da herdeira em seguir na carreira artística, ao que ela respondeu: “Só desejo que não passe por um início árduo como eu tive, que não me acrescentou em nada. Na minha época, fazia figuração e ponta para ter acesso. E digo para Giulia não investir nisso, para ela estudar”.
Segundo Flávia, até a caçula, Olívia, fruto do seu casamento com o ator Otaviano Costa, deve seguir o mesmo ramo da família. “Acho que vai ser dançarina, pois não pode ouvir um barulho que já vai logo rebolando. Até com o som do liquidificador lá em casa ela dança”, brincou.
Integrantes da banda Rebeldes são agredidos no Recife
Em turnê de despedida pelo Brasil, os Rebeldes se surpreenderam com a recepção que tiveram em Recife. O grupo foi agredido pelas pessoas que os aguardavam na porta de um hotel pernambucano.
Através de seus perfis no Twitter, os cantores reclamaram da violência com que foram recebidos.
'Ignorância resume a nossa recepção em Recife. Fomos machucados, puxaram cabelo, bateram na gente, roubaram objetos pessoais. Educação começa com exemplo e os fãs de hoje, infelizmente, passaram longe desse conceito. Pedimos desculpas a quem paga pelos outros', reclamou Mel Froncowiak.
Sophia Abraão também criticou a postura do público local. 'Me senti tendo que ser protegida de uma multidão que, ao invés de dar amor, queria nos linchar! Fomos tratados como presidiários.”
A loira aproveitou para acalmar os seguidores preocupados com o ocorrido. “Já está tudo bem. Estamos no quarto em segurança. Só espero que a galera lá debaixo tenha tomado consciência para quando sairmos novamente.”
Através de seus perfis no Twitter, os cantores reclamaram da violência com que foram recebidos.
'Ignorância resume a nossa recepção em Recife. Fomos machucados, puxaram cabelo, bateram na gente, roubaram objetos pessoais. Educação começa com exemplo e os fãs de hoje, infelizmente, passaram longe desse conceito. Pedimos desculpas a quem paga pelos outros', reclamou Mel Froncowiak.
Sophia Abraão também criticou a postura do público local. 'Me senti tendo que ser protegida de uma multidão que, ao invés de dar amor, queria nos linchar! Fomos tratados como presidiários.”
A loira aproveitou para acalmar os seguidores preocupados com o ocorrido. “Já está tudo bem. Estamos no quarto em segurança. Só espero que a galera lá debaixo tenha tomado consciência para quando sairmos novamente.”
Band escala Patrícia Maldonado para Carnaval e deixa Adriane Galisteu de fora
Depois de cancelar o “Muito +”, a Band também tirou Adriane Galisteu da cobertura do Carnaval 2013. Desde que fora contratada pelo canal, a loira é a estrela das transmissões da folia no canal.
Segundo o blog da jornalista Patrícia Kogut, a emissora escalou Patrícia Maldonado para a função. A jornalista estaria com o moral em alta entre a alta cúpula do Morumbi.
Vale lembrar que Galisteu acabou perdendo a vaga de Rainha de Bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel por conta da Band. Ao ser convidada pela escola carioca, a loira avisou que precisaria saber se a emissora iria lhe liberar para se comprometer com a função.
Desde então, ela nunca mais entrou em contato com a agremiação verde em branca. Dessa maneira, a turma de Padre Miguel acabou importando a paulista Camila Silva da Vai Vai.
Há quem diga que a estrela esnobou a Mocidade porque tinha esperança de recuperar o cargo na Unidos da Tijuca, que acabou anunciando a atriz Juliana Alves como Rainha.
Agora, ao que tudo indica, Galisteu ficou sem nada.
Segundo o blog da jornalista Patrícia Kogut, a emissora escalou Patrícia Maldonado para a função. A jornalista estaria com o moral em alta entre a alta cúpula do Morumbi.
Vale lembrar que Galisteu acabou perdendo a vaga de Rainha de Bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel por conta da Band. Ao ser convidada pela escola carioca, a loira avisou que precisaria saber se a emissora iria lhe liberar para se comprometer com a função.
Desde então, ela nunca mais entrou em contato com a agremiação verde em branca. Dessa maneira, a turma de Padre Miguel acabou importando a paulista Camila Silva da Vai Vai.
Há quem diga que a estrela esnobou a Mocidade porque tinha esperança de recuperar o cargo na Unidos da Tijuca, que acabou anunciando a atriz Juliana Alves como Rainha.
Agora, ao que tudo indica, Galisteu ficou sem nada.
domingo, 18 de novembro de 2012
Falta de corpo é principal arma da defesa no júri popular do caso Eliza, em Minas Gerais
A falta de um corpo que comprove a morte da vítima deve ser a principal arma a ser empregada pela defesa dos cinco acusados que, na manhã desta segunda-feira (19), começam a ser julgados no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), pelo desaparecimento de Eliza Samudio, ocorrido em 2010.
É o que diz Zanone Júnior, advogado de um dos réus, Bola, recém-inocentado de outro crime, acontecido dez anos antes, em 2000. "Ele foi absolvido de um crime em que havia um corpo", disse Zanone Júnior. "Esse agora da Eliza nem corpo tem."
O caso Bruno em fotos
O desaparecimento de Eliza Samudio provavelmente teria entrado para a crônica policial como mais um caso anônimo, sem corpo nem solução, se não tivesse entre os acusados um personagem que imediatamente chamou a atenção do público em todo o Brasil: Bruno de Souza Fernandes, 27 anos, o Bruno, goleiro titular e capitão da equipe principal de futebol do Flamengo do Rio.
Desde que o nome de Bruno emergiu como o principal suspeito pelo sumiço de Eliza, foi desfraldado um enredo –ainda inacabado- repleto de reviravoltas, declarações polêmicas, versões fantasiosas, pistas falsas e até morte que ainda provoca perguntas, por enquanto, sem respostas: Bruno mandou matar Eliza? Onde está o corpo? Eliza pode estar viva?
A partir de amanhã, Bruno e quatro réus presenciarão em Contagem versões do caso -e de fatos a ele relacionados- narradas por advogados e testemunhas. Ao cabo de duas semanas, tempo previsto para terminarem os trabalhos de defesa e acusação, sete jurados definirão se os cinco réus são culpados ou inocentes. A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, conduzirá o andamento das coisas.
O desaparecimento de Eliza
A paranaense Eliza Silva Samudio tinha 25 anos em junho de 2010 quando, segundo relatos de amigos, saiu do Rio de Janeiro, onde morava, e foi para Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde conversaria com o goleiro Bruno, pai de seu filho, então um bebê de apenas quatro meses de idade. O atleta estava em compromisso pelo Flamengo, mas iria logo depois.
A MORTE DE ELIZA, SEGUNDO MENOR
Bruno mantinha um sítio na cidade mineira, onde costumava descansar e reunir amigos. Revelado pelo Atlético Mineiro em 2005, o goleiro estava no Flamengo e morava no Rio de Janeiro desde 2006. Foi no Rio, no começo de 2009, que Bruno começou a se relacionar com Eliza. Cerca de um ano depois, em fevereiro de 2010, eles tiveram um filho.
Amigos contam que o relacionamento entre os dois havia “azedado” logo que Eliza soube estar grávida. Eles relatam que Bruno e Eliza brigavam muito, e o goleiro a teria agredido e obrigado a tomar remédios abortivos quando comunicado sobre a gravidez. A pedido dele, Eliza teria ido ao sítio de Minas para conversar e, talvez, chegar a um acordo com o goleiro sobre a paternidade do filho. Foi e não voltou.
Investigação e “revelação”
Conforme a investigação, cerca de três semanas após Eliza ter sido levada para Minas, um telefonema anônimo para o Disque Denúncia (181) informou que ela havia sido agredida e morta no sítio do goleiro em Esmeraldas. Imediatamente a polícia conseguiu um mandado de busca e apreensão e seguiu para o sítio, onde fez buscas e, lá, encontrou roupas de mulher, fraldas e objetos de criança.
Mas foi no Rio de Janeiro que o caso “explodiu”, no início de julho, quando a polícia apreendeu, na casa do goleiro, localizada em um condomínio fechado no Recreio dos Bandeirantes, um adolescente de 17 anos , primo do goleiro, que afirmou ter participado do sequestro de Eliza. Segundo depoimento do menor, ele e Luiz Henrique Romão, o “Macarrão”, levaram Eliza e o bebê para o sítio em Esmeraldas.
Em seguida, de acordo com o adolescente, ela foi levada a Vespasiano, para a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", acusado de ser o executor do crime. Lá, Eliza foi amarrada, estrangulada e esquartejada, e partes do corpo foram jogadas a cães da raça rottweiler, que as comeram. O bebê não estava junto, havia ficado 40 km para trás, no sítio em Esmeraldas, sob os cuidados da mulher de Bruno, Dayanne Souza.
No dia seguinte ao depoimento do menor, a Justiça de Minas Gerais pediu a prisão preventiva de Bruno e mais oito pessoas, todas suspeitas de participarem direta ou indiretamente do crime: Bruno, Macarrão, Bola (suspeito de matar Eliza), Dayanne, Fernanda Castro (amante de Bruno), Elenilson Vítor da Silva (caseiro do sítio), Flávio Caetano de Araújo (amigo), Wemerson Marques de Souza (amigo) e Sérgio Rosa Salles (primo de Bruno). Os cinco primeiros começam a ser julgados amanhã. Dos demais, um foi assassinado (Sérgio), um não foi pronunciado por falta de provas (Flávio) e dois serão julgados em data a ser definida.
O menor que contou tudo à polícia hoje é maior. Jorge Rosa foi condenado pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Contagem a cumprir medida socioeducativa por envolvimento no caso. As informações de Rosa serviram de base para as investigações da polícia. Porém, após apontar Bruno, Bola e Macarrão como os autores do crime, ele voltou atrás e negou a versão. Atualmente, faz parte de programa de proteção de testemunhas do governo de Minas Gerais.
Versão da polícia para morte de Eliza: o caso Bruno em quadrinhos
Foto 1 de 40 - Rio de Janeiro - Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais concluíram que o goleiro Bruno Souza está envolvido na morte da ex-namorada, Eliza Samudio. Segundo o inquérito, ele nunca aceitou pagar pensão ao bebê que era dele. Por isso, propôs um acordo para atraí-la ao cárcere privado e depois, à morte. O atleta nega as acusações. Entenda que provas a polícia tem contra o goleiro nos quadrinhos a seguir Mais Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino
Morte
Desde as prisões, em agosto de 2010, novos fatos surgiram, ora ajudando, ora embaralhando as investigações do que pode ter acontecido com Eliza em Minas Gerais. Dezenas de testemunhas foram ouvidas, delegadas foram afastadas do caso, acusados disseram ter sidoagredidos ou passaram mal na prisão, e peritos chegaram a desqualificar provas colhidas durante o inquérito. Morte e tentativas de homicídio, além de lista de marcados para morrer, também estiveram presentes nesses dois anos. Um dos réus, Sérgio Salles aguardava o júri em liberdade e foi assassinado quando ia para o trabalho, em Minas Gerais.
Ainda nesse período, uma juíza foi acusada de tentar extorquir Bruno para livrá-lo da cadeia, um suposto plano para matar outra juíza e um deputado foi descoberto, uma série de TV contando o caso quase foi impedida de ir ao ar, e uma carta anônima chegou ao estúdio de um programa de rádio indicando o local exato de onde estaria o corpo de Eliza. Mesmo tendo sido revelado em sonho, o lugar indicado foi visitado pela polícia, que não encontrou nada por lá. A última revelação foi dada pelo padrasto de Eliza, para quem a enteada está viva.
A criança
Pivô involuntário do desaparecimento da mãe, o filho de Eliza e Bruno tem atualmente dois anos e oito meses e vive em Mato Grosso do Sul com a avó materna, que ganhou na Justiça o direito de criá-lo, depois de uma pendenga judicial com o avô, que também queria o menino.
Condenado ou absolvido, Bruno já declarou que não pretende brigar pela guarda do filho, cujapaternidade foi atribuída a ele pela Justiça do Rio de Janeiro em julho deste ano. Seu maior sonho é disputar a Copa do Mundo de 2014 como titular da seleção brasileira e dar o título ao país defendendo um pênalti cobrado pelo argentino Messi na final.
VEJA O O QUE SERÁ APRESENTADO NO JULGAMENTO DOS ACUSADOS
RÉU | ACUSAÇÃO | O QUE DIZ O MP | O QUE DIZ A DEFESA |
BRUNO | Responde pelos crimes de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver | Mentor e mandante da morte de Eliza, ameaçou-a de morte durante a gravidez. O goleiro determinou que Eliza fosse sequestrada e levada a sua casa, no Rio de Janeiro. Acompanhou o deslocamento de Eliza, já sequestrada e ferida na cabeça após receber coronhadas, para Minas | Nega a existência do crime. Eliza não foi morta porque não há corpo. Anteriormente, havia reconhecido a morte de Eliza, mas sem a participação, concordância ou o conhecimento do goleiro. A atribuição do crime havia sido dada a Macarrão, insinuando que o ex-braço direito nutria um “amor homossexual” pelo jogador |
MACARRÃO | Responde pelos crimes de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado, e ocultação de cadáver | Também ameaçou Eliza durante a gravidez e foi o responsável pelo sequestro da moça no Rio de Janeiro. Foi o motorista do carro, com Eliza e o filho, na viagem para Minas Gerais. Dirigiu o veículo que transportou a moça até a casa de Bola. Amarrou as mãos de Eliza e desferiu chutes nas pernas da moça | Não existem provas materiais do crime de homicídio. Ele declarou que, Para evitar “especulações”, não adianta detalhes da estratégia de defesa a ser adotada |
BOLA | Responde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver | Executor de Eliza, estrangulou a jovem dentro de casa, em Vespasiano. Esquartejou o corpo da mulher e atirou uma das mãos a cães rottweiler. Foi incumbido de desaparecer com o corpo | Nega as acusações e afirma que apresentará “prova cabal” aos jurados, durante o julgamento, da inocência de Bola |
DAYANNE | Responde pelos crimes de sequestro e cárcere privado da criança | Participou da “vigilância” feita sobre Eliza e o filho no sítio do goleiro em Esmeraldas, apontado pela polícia como o cativeiro de Eliza antes de sua morte. Sabia do plano para matar a ex-amante do jogador. Tentou desaparecer com o filho de Eliza, localizado posteriormente pela polícia em Ribeirão das Neves | Nega que Dayanne soubesse do plano para matar Eliza, ela apenas cuidou da criança depois de um pedido do ex-marido. Sobrevivência do filho de Eliza se deu graças a Dayanne |
FERNANDA | Responde pelos crimes de sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela | Outra ex-amante de Bruno, auxiliou Macarrão a manter Eliza dentro da casa do goleiro no Rio antes da viagem para Minas. Cuidou do filho de Eliza nesse período e acompanhou Bruno e Macarrão na ida para Minas. Sabia da intenção do grupo de matar Eliza | É inocente, não sabia de nenhum plano para matar Eliza. Não presenciou um cenário que remetesse ao crime atribuído a ela. A viagem a Minas Gerais com o goleiro havia sido programada um mês antes do crime. Não notou ferimentos em Eliza |
GSP em uma foto: Marcas de uma volta ou Não é fácil ser um dos melhores de todos os tempos
Mesmo sem lutar em 19 meses, Georges St-Pierre era apontado como favorito na unificação de cinturão dos méio-médios contra Carlos Condit. O canadense realmente venceu na luta principal do UFC 154, mas não foi nada fácil. Ele admitiu que foi uma das lutas mais complicadas de sua carreira. E a foto abaixo mostra bem isso.
A imagem foi feita pela sempre ótima fotógrafa Esther Lin, do site MMA Fighting. Ela mostra GSP durante a coletiva após o evento. Ele passou o tempo todo com um saco de gelo no rosto, que estava com vários cortes. É possível ver os pontos dados. Essa foto mostra como não é nada fácil ser um dos melhores de todos os tempos.
'Está tudo muito bem', diz Maluf após condenação
Um dia depois de ter duas de suas empresas condenadas a devolver ao menos R$45,8 milhões aos cofres públicos de São Paulo, o deputado federal Paulo Maluf (PP) atendeu a Folha por telefone dizendo estar "muito bem".
"Estou aqui na minha casa em Campos do Jordão, com mais de 20 convidados, minha família, tranquilo. Vou comer no Pastel do Maluf, no Baden-Baden [restaurante alemão na cidade]."
Maluf reafirmou o teor da nota oficial divulgada por sua assessoria ontem. Disse não se considerar réu no processo em que a Corte Real de Jersey, paraíso fiscal das ilhas britânicas, condenou empresas dele e de seus familiares a repatriar dinheiro, segundo a acusação, desviado de obra contratada quando prefeito de São Paulo (1992-1996).
Afirmou ainda não reconhecer a Corte internacional como instância adequada para seu julgamento. "Se algum brasileiro, qualquer um tivesse cometido algum ilícito em território nacional, esse brasileiro teria que ser julgado pela justiça brasileira ou pela justiça estrangeira?".
O ex-prefeito Paulo Maluf (PP), atual deputado federal, condenado na Corte Real de Jersey |
.
Deputado, o sr...
Só um minuto, por favor. [Retorna após alguns instantes]. Desculpe, era uma solidariedade de alguém ligando de Brasília, no telefone fixo.
Tem recebido muitas ligações de solidariedade?
O meu telefone celular é público, não faço segredo dele. 500 deputados têm, 80 senadores... Bom, só quero reiterar o que está na nota do meu assessor. Meu nome está sendo usado indevidamente. Eu não sou réu na ilha de Jersey.
Mas suas empresas são alvo da decisão...
Dá licença. Primeiro, não sou réu. Segundo, a sentença diz também que eu não tenho conta [no exterior]. Terceiro, se algum brasileiro, qualquer um, tivesse cometido algum ilícito em território nacional, esse brasileiro teria que ser julgado pela justiça brasileira ou pela justiça estrangeira? A jurisdição autodeterminada é a brasileira.
Quarto -também está na nota-: quem construiu a obra não foi a prefeitura. Foi a Emurb. A prefeitura é parte ilegítima. Então, está cheio de ilegalidades, que a mim me parece uma partidarização.
Como assim partidarização?
Não quero entrar no mérito dessa questão. Agora veja, o Cláudio Lembo foi meu secretário do Planejamento, nada contra ele. Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: será que isso é revanche porque eu não apoiei o [José] Serra [na eleição para prefeito de SP]?
O sr. se refere à entrevista que ele deu à Folha (secretário de Negócios Jurídicos de Kassab, Lembo ironizou o fato de que o PT, que recebeu apoio de Maluf na eleição, terá de cobrar os recursos dele)?
A fala do Lembro mostra o seguinte: que existe aí, muito provavelmente, uma atitude preconceituosa porque ele que foi vice governador do [Geraldo] Alckmin e apoiou o Serra. Deve ter mágoa porque eu apoiei o Haddad. Eu apoiei sim Fernando Haddad, num casamento que foi feito na minha casa, com a presença de Lula e na frente de toda a mídia.
Todas as minhas contas, de todas as obras que eu fiz nessa cidade, foram aprovadas pelo TCM e pela Câmara Municipal de São Paulo. Portanto tenho a minha consciência tranquila e a minha consciência jurídica também.
O sr. vai recorrer da decisão em Jersey e no Brasil?
Isso pode perguntar aos meus advogados. Não sou réu e nem tenho conta lá fora.
A sentença relata reunião do sr. com advogados de Genebra para discutir como responderia a questões de um banco que identificou movimentações financeiras atípicas.
Quando foi essa reunião?
A sentença diz no ano 2000...
Há 12 anos. Nem lembro se tive essa reunião. Se tive, qual é o crime?
Seria prova de que o sr. movimentava contas das empresas no exterior.
Desculpa, qual é o crime? Dá licença, eu estou te fazendo uma pergunta. Se eu fiz essa reunião, e eu faço reunião com várias pessoas, ou eu vou num restaurante com alguém.. qual é o problema?
Eles falam em movimentações em janeiro e fevereiro de 1998, eu não era prefeito.
Mas seria referente a uma obra iniciada no seu governo cujo dinheiro desviado foi enviado depois...
Essa obra foi iniciada no meu governo, assim como meu governo construiu 60 pontes e viadutos. Eu construi oito túneis e nenhum deles tem um pingo d'água vazando. Eu ajudei a construir metrô, construi escolas, creches. Eu construi muita coisa e isso tudo foi aprovado pelo Tribunal de Contas.
A ação não questiona sua capacidade administrativa, mas a sua probidade.
Então estamos de acordo que sou competente.
O sr. conversou com petistas sobre a condenação?
Eu não tenho condenação. Não coloque palavras na minha boca. Você está querendo dar um nó em mim quando, na verdade, eu telefonei de maneira muito elegante. Não tenho queixa nenhuma. Estou muito bem, estou aqui na minha casa em Campos do Jordão, com mais de 20 convidados, minha família, tranquilo. Vou comer no pastel do Maluf, no Baden Baden, to aqui gozando quatro dias de férias e na segunda-feira vão me ver lá em Brasília.
Sou muito bem casado, com a melhor mulher do mundo, vai tudo muito bem na vida.
E ponha na matéria aí que você foi deselegante quando perguntou se eu ia atender o telefone de novo. [No primeiro contato da reportagem, Maluf disse que falaria após 30 minutos]. Telefonei para mostrar que não tenho receio de nada.
O sr. conversou sobre o processo com Fernando Haddad?
Mas nunca. Nem me encontrei com ele depois da eleição.
E antes, quando foi firmar a aliança?
Não sou réu e não encontrei com ele depois da eleição. Eu tive lá de maneira pública, naquele hotel onde foi comemorado [logo após o resultado do segundo turno], cumprimentei ele pela eleição e estou feliz da vida porque São Paulo vai ter um grande prefeito. Ele vai ficar inscrito na galeria de grandes prefeitos de São Paulo, como foi Paulo Maluf, como foi Faria Lima.
Na sentença, a Corte o critica algumas vezes por nunca ter comparecido às sessões em Jersey.
É verdade. Não fui lá porque não sou réu. O que ia fazer lá? Eu também não fui no STF no julgamento do mensalão, porque não sou réu. Quando eu for réu um dia, eu apareço, presto meu testemunho. Eu respeito muito a Justiça. Sempre que me convocam, CPI, eu estou lá presente.
O sr. está com 81 anos...
Meu amor, eu não sou réu.
Imagino que deve haver um desgaste, nem que seja emocional, não?
Em absoluto. Eu me sinto feliz da vida, estou muito feliz, Deus me proporcionou um bem estar acima da vida dos brasileiros. As nossas empresas vão muito bem, graças a Deus. Tenho dois filhos maravilhosos, uma mulher que vale ouro. Só quero reiterar o que está na nota.
Meus túneis não inundaram. Meus piscinões funcionaram. Minhas estações no metrô não ruíram e minhas ruas não esburacaram.
O PP negocia cargos na administração de Haddad. Como estão as conversas?
Olha, nós não pleiteamos. Quando dei a primeira entrevista na minha casa ao lado do Haddad e do Lula, eu disse que achava que o Haddad seria o melhor prefeito para São Paulo, porque o Serra, em 2010, concorreu à Presidência contra a Dilma e perdeu.
Então, se ele tivesse ganhado seria ruim pra São Paulo. Eu duvido que mesmo com todo o espírito público da presidenta ela iria olhar para São Paulo com o Serra como ela olha com o Fernando Haddad, que foi seu ministro.
Estou mais do que gratificado e mais do que satisfeito. Agora, o partido tem gente muito boa. Se ele quiser escolher alguém, ótimo. Eu não vou indicar.
Estilo Barbosa no comando do STF preocupa ministros
Um comentário reservado do futuro presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, anima e preocupa seus colegas de corte ao mesmo tempo.
O ministro Joaquim Barbosa, no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) |
O relator do mensalão, que assume interinamente o tribunal ontem, e definitivamente na quinta-feira, disse a seus pares que pretende dar mais celeridade aos trabalhos do tribunal e, por isso, terá um estilo diferente de seu antecessor, Carlos Ayres Britto, que costumava ouvir o plenário em praticamente todas as decisões que tomava.
Para Barbosa, Ayres Britto, de quem é amigo, teve um estilo mais "assembleísta" de comandar o tribunal. Já ele pretende decidir diretamente todos os casos que o cargo autorize, sem necessidade de discutir o tema no plenário.
Durante o julgamento do mensalão, o relator queixa-se de ações de colegas que atrasariam os trabalhos. Para ele, é preciso ser mais objetivo.
Colegas de Barbosa avaliam que tudo que ele fizer no sentido de acelerar os trabalhos do STF será muito bem-vindo e vai ajudar a melhorar a imagem do tribunal.
Por outro lado, alertam que o futuro presidente deve tomar o cuidado de criar um ambiente ruim. Lembram que, na corte, todos têm peso igual. Cada ministro vale somente um voto.
Ministros argumentam que a ação de Barbosa terá que ser cuidadosa para ele não sair frustrado, uma vez que o plenário pode reverter facilmente medidas monocráticas.
ESTILO
Primeiro negro a comandar a mais alta corte do país, Barbosa terá mandato de dois anos. Ele foi indicado em 2003 pelo ex-presidente Lula.
Nos bastidores, os ministros também já discutem qual será seu estilo na condução dos trabalhos no plenário.
Há apostas de que a presidência deve mudar seu comportamento, considerado abrasivo e alvo de críticas públicas de alguns ministros como Marco Aurélio de Mello.
Avaliam que ele deve fazer um esforço pelo entendimento, como exige o cargo.
O futuro presidente ficou conhecido por travar embates ríspidos com colegas.
Esse comportamento ficou mais evidente no julgamento do mensalão, especialmente nas discussões com o revisor, Ricardo Lewandowski, que será seu vice-presidente.
"Uma coisa é ter uma discussão mais dura quando se é relator e sabe que há um presidente para buscar conciliação. Outra é presidir o plenário", disse um ministro, sob a condição de anonimato.
Alguns integrantes da corte, no entanto, são mais céticos. "Vamos esperar o dia-a-dia", afirmou outro ministro. O primeiro teste de Barbosa será quarta-feira, quando acumulará a presidência e a relatoria do mensalão.
A sessão deve tratar das penas dos réus ligados a compra de parlamentares no governo Lula que foram condenados por corrupção passiva.
Apesar dos seguidos debates acalorados, Barbosa e Lewandowski estão, segundo interlocutores, tendo conversas protocolares sobre o novo comando da corte.
Os dois estariam até tratando do sistema de substituições para eventuais ausências ou folgas de Barbosa no Supremo ou no CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
No comando do conselho, Barbosa deve priorizar o combate a juízes que estejam envolvidos em corrupção.
Jurista alemão mostra interesse em assessorar defesa de Dirceu
O professor e doutor em direito penal Claus Roxin confirmou que foi procurado por pessoas próximas ao ex-ministro José Dirceu.
A defesa do petista espera um parecer jurídico do professor alemão um dos autores da teoria do domínio do fato, usada pelo Supremo sobre o julgamento.
Antes de embarcar para o Equador, na quinta-feira passada, Roxin demonstrou interesse no caso e disse que ainda não o conhece "com detalhes", mas que quando retornar à Alemanha, em dezembro, "terá com certeza um conhecimento mais aprofundado do assunto".
Roxin comentou, surpreso, que, desde sua viagem ao Brasil, no mês passado, "cresceu o assédio dos jornalistas brasileiros". Segundo ele, as opiniões que deu durante sua visita "foram observações jurídicas gerais" e não estavam diretamente ligadas ao julgamento do mensalão.
O jurista alemão disse que os magistrados que julgam o mensalão "não tem que ficar ao lado da opinião pública, mesmo que haja o clamor da opinião pública por condenações severas".
Segundo a teoria de Roxin, indícios de que um réu poderia, por sua posição hierárquica, decidir sobre a realização de um crime não bastariam para condená-lo. Seria preciso provar que ele emitiu ordens, segundo o jurista.
A teoria foi um dos fundamentos usados pelo relator Joaquim Barbosa na condenação de Dirceu.
Segundo o ministro, que foi acompanhado pela maioria dos colegas, era impossível que Dirceu não soubesse do esquema sendo um dos ministros mais poderosos do governo Lula.
PT se cala sobre reaver verba desviada por Maluf
A decisão contra Paulo Maluf (PP-SP) em Jersey ocorre no momento em que o deputado federal negocia com o prefeito eleito pelo PT, Fernando Haddad, cargos na Prefeitura de São Paulo.
Segundo sentença divulgada ontem, a Corte Real de Jersey, paraíso fiscal britânico, condenou empresas de Maluf e de seus familiares a devolver US$ 22 milhões (R$ 45,8 milhões) aos cofres da administração da cidade.
Logo após ser eleito no segundo turno a prefeito de São Paulo, com com apoio do PP de Maluf, Haddad, disse que vai cobrar na Justiça a repatriação de verbas que teriam sido desviadas do município para contas no paraíso fiscal da ilha de Jersey.
Haddad disse não conhecer o processo contra Maluf, mas que se a Justiça decidir pelo cobrança do dinheiro, "o resgate é imperioso".
"O prefeito não tem o direito de decidir dar ou não seguimento a essa iniciativa. É um dever, não um direito. Não há o que se fazer", disse o petista.
Após a decisão da corte de Jersey, petistas não quiseram falar publicamente sobre o assunto. Nos bastidores, disseram que o melhor é tratar o caso como "de Estado", evitando politização. O processo de tentativa de repatriação do dinheiro começou durante a gestão da petista Marta Suplicy (2001-2004).
Aliados de Haddad dizem que seria "injustificável" mudar de posição agora, e que os trâmites serão cumpridos normalmente pela procuradoria municipal.
CONDENAÇÃO
A Corte Real da ilha de Jersey, paraíso fiscal britânico, tornou pública ontem a sentença em que determina que as duas empresas atribuídas à família Maluf devolvam US$ 22 milhões (R$ 45,8 milhões) à Prefeitura de São Paulo.
Segundo a prefeitura, esse valor foi desviado pelo deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que foi prefeito de 1993 a 1996. Ainda cabe recurso da decisão.
De acordo com a sentença, o "município foi vítima de uma fraude, que teve Paulo Maluf como um de seus participantes".
A assessoria de imprensa de Paulo Maluf (PP) afirmou, em nota, que o processo na ilha de Jersey deixa claro que o ex-prefeito não é réu na ação.
O texto afirma que Maluf não tem conta no paraíso fiscal e que os recursos desviados não se referem ao período em que ele foi prefeito.
Apesar de negar relação da ação com o ex-prefeito, a nota da assessoria afirma que o processo é ilegal pois, entre outros argumentos, deveria ocorrer no Brasil, e que ainda cabe recurso da decisão.
Em entrevista a 'El País', Dilma diz que 'acata' sentenças do mensalão
A presidente Dilma Rousseff disse em entrevista ao jornal espanhol "El País", publicada neste domingo (18), que "acata" as sentenças do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão, mas ponderou que ninguém está "acima dos erros".
"Sou radicalmente favorável a combater a corrupção, não só por uma questão ética, mas por um critério político. [...] Há muitos procedimentos jurídicos neste terreno e como presidente da República não posso me manifestar sobre as decisões do STF. Acato suas sentenças, não as discuto. O que não significa que ninguém neste mundo de Deus esteja acima dos erros e das paixões humanas", disse a presidente.
Essa foi a primeira declaração de Dilma sobre o mensalão após a condenação dos petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares pelo STF.
A presidente Dilma Rousseff conversa com o rei Juan Carlos, da Espanha, durante visita a Cádis, no sul do país europeu |
A entrevista foi realizada na última segunda-feira (12), dia em que o Supremo estabeleceu para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu penas que, somadas, chegam a dez anos e dez meses de prisão. Dirceu foi condenado no julgamento do mensalão pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa.
A presidente defendeu realizações dos mandatos de Lula e citou a criação do Portal da Transparência e da Lei de Acesso à Informação. "Poucos governos têm feito tanto pelo controle do gasto público como o do presidente Lula", disse.
CRISE EUROPEIA
Dilma criticou as políticas de ajuste fiscal como forma para combater a crise europeia. "Não acredito que o problema da Europa seja seu modelo de Estado de bem-estar. O problema é que foram aplicadas soluções inadequadas para a crise e o resultado é o empobrecimento das classes médias. Neste ritmo, haverá uma recessão generalizada", disse.
Para a presidente, a melhor maneira de combater a crise europeia seria com investimento e estímulos ao crescimento.
Dilma disse ainda acreditar que o euro seja um projeto inacabado, e que, na prática, não funciona como uma moeda única.
MENSALÃO
Há três meses, o Supremo iniciou o julgamento do mensalão, o mais complexo da história da Corte.
O julgamento está em sua fase final, em que os ministros do STF definem as penas de cada um dos 25 réus condenados.
Depois que as penas dos condenados forem fixadas, os ministros terão de redigir o acórdão em que serão resumidas as conclusões do caso.
Só depois disso é que o tribunal poderá expedir as ordens de prisão dos condenados. O mais provável é que isso só ocorra no primeiro semestre do próximo ano.
O esquema de compra de apoio político no Congresso, que ficou conhecido como mensalão, foi revelado pela Folha em 2005, em entrevista do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), dando origem ao principal escândalo do governo Lula e provocando uma CPI no Congresso.
Kim Kadashian recebe ameaças de morte via internet
Kim Kardashian causou polêmica nas redes sociais. A socialite recebeu, inclusive, ameaças de morte em sua página oficial no Twitter.
Tudo começou quando a morena se manifestou a respeito de um conflito político. “Rezando por todos que estão em Israel”, escreveu.
Após o tweet, Kim recebeu uma avalanche de críticas de seus seguidores. Ela optou então por deletar o texto e, logo após, tweetou uma nova frase: “Estou rezando também para todos na Palestina e ao redor do mundo”.
No entanto, as retaliações não pararam, fazendo com o que a noiva de Kanye West soltasse um comunicado se desculpando por se posicionar diante de um assunto delicado.
“Eu quero me explicar pelo que aconteceu hoje mais cedo. Eu escrevi duas mensagens mandando preces às pessoas da Palestina e de Israel e, depois de ouvir algumas coisas, eu decidi apagá-las, porque percebi que algumas pessoas ficaram ofendidas com o que eu disse. Me desculpem. Eu devia ter apontado as minhas intenções por trás das mensagens que eu postei. O fato é que, independente de religião ou crença política, existem inúmeras pessoas inocentes envolvidas que não optaram por isso, e eu rezo por todas elas e para a resolução disso. Eu também rezo por outras pessoas ao redor do mundo que estão em meio a fogos cruzados parecidos.”
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