Transformar a escola em um ambiente acolhedor e confortável, bem próximo ao de casa é essencial no processo de adaptação dos bebês na escola.
Nesse sentido, a professora Maria de Fátima Nogueira da Rocha inseriu, este ano, a prática do banho de ofurô, no CEI Messias Mendes de Souza, bairro Ipiranga.
Baldes de plásticos específicos foram adaptados em um deck (plataforma de madeira) e periodicamente os pais são convidados a dar banho nos seus bebês, agora de uma forma diferente.
“O uso do ofurô deixa o bebê aconchegado, envolto em água morna, como se estivesse no útero materno. Ainda colocamos pétalas de rosas brancas, camomila e erva doce na água e isso o acalma. A presença dos pais na escola também permite uma aproximação maior com a equipe gestora (diretora, vice-diretora e coordenadora pedagógica) e professores. Esse trabalho conjunto é benéfico para todos”, avaliou Fátima.
O casal Thainã e Fábio Cazuo adorou a ideia do Projeto Xuá Xuá. O pai que já tem um filho de oito anos disse que o período da infância passa muito rápido e em todas as oportunidades quer estar com a caçula Maria Luíza, de seis meses. “A presença em todas as fases e ambientes do filho reforça o valor da família e isso é fundamental”, disse.
“Nós nos sentimos parte da escola. Aqui, a Maria Luíza come bem, está sempre limpinha e bem cuidada. A professora Fátima e as ADI’s nos deixam tranquilos, durante o período que a nossa filha está aqui”, contou a mãe.
Giselda Prates Gomes, 41 anos, experimentou pela primeira vez dar banho de ofurô na filha Maya, de 6 meses. “Desde que minha filha está na creche ela já evoluiu bastante. A Maya é bem ativa e ofurô a acalma. Eu e meu marido Fábio fazemos questão de participar e apoiar sempre projetos como esse”, afirmou.
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