GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Neymar defende prêmio de gol mais bonito do ano


Neymar está novamente entre os dez indicados ao Prêmio Puskas de gol mais bonito do ano, dado pela Fifa a cada temporada. Depois de vencer em 2011 e ser indicado em 2010, o atacante do Santos volta a concorrer em 2012, desta vez pelo segundo dos três gols anotados por ele na vitória por 3 a 1 sobre o Internacional, pela fase de grupos da Libertadores, em março.
No lance, Neymar arranca do campo de defesa, passa por três marcadores e, em alta velocidade, dá um leve toque sobre o goleiro. No mesmo jogo, o atacante marcou outro gol semelhante e um de pênalti. Em 2010, ele havia sido indicado por um gol contra o Santo André, pelo Campeonato Paulista, e no ano passado levou o prêmio por seu gol na derrota por 5 a 4 para o Flamengo, pelo Brasileirão.
Para conseguir o troféu pelo segundo ano seguido, Neymar terá que superar concorrentes como Lionel Messi, indicado por seu gol no amistoso entre Argentina e Brasil, em junho, nos Estados Unidos. Na ocasião, o atacante do Barcelona passou por Marcelo pelo lado direito do ataque, arrancou e bateu de fora da área, no ângulo.
Outro forte adversário de Neymar é o atacante colombiano Falcao Garcia, que fez uma verdadeira pintura em amistoso do seu Atlético de Madrid contra o América de Cali, em maio, ao finalizar de voleio, da entrada da área, um escanteio cobrado da direita.
Além de três dos melhores jogadores da atualidade, a lista de concorrentes conta com nomes menos famosos, como o francês Eric Hassli, pelo Vancouver Whitecaps, e o boliviano Gastón Mealla, pelo Nacional de Potosí. A mexicana Olivia Jimenez é a única representante feminina, com o gol marcado por sua seleção contra a Suíça.

Presidente do Cruzeiro revela ameaças de morte e garante Marcelo Oliveira em 2013

A campanha ruim do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro e a possível contratação do técnico Marcelo Oliveira para 2013 têm gerando muitos transtornos para o presidente Gilvan de Pinho Tavares. O mandatário cruzeirense revelou que chegou a sofrer ameaças de morte pelas decisões que vem tomando, mas garantiu que Marcelo Oliveira deve mesmo ser o técnico na próxima temporada.

"Evidentemente que vou usar mais segurança quando sair na rua, mas nunca tive medo de nada. Não tenho medo de ameaça e nem de cara feia. Acho que quem está fazendo isso, não sei qual é o objetivo. Mas não me faz medo. Não vou recuar de nada", declarou.

Gilvan Tavares deixou claro que Marcelo Oliveira só não será o técnico do Cruzeiro em 2013, se o próprio treinador desistir. "Ele é o nome. Não vou desistir pela rejeição. Se o Marcelo, por acaso, quiser desistir, ele tem total liberdade. Não vamos forçar nada. Mas acho que vai haver o acerto", disse.

Questionado sobre as ameaças que vem recebendo, Gilvan explicou que elas são feitas por telefone e por dois torcedores, que sempre marcam presença em frente ao carro do presidente e protestam usando, inclusive, de violência. O dirigente condenou as atitudes e afirmou que pretende mudar o número de telefone.

"Até ameaça de morte eu já sofri. Ignorância. E é por telefone. Vou ter que mudar meu número, pedir para sair da lista telefônica. Tem dois torcedores, e só dois, que até mesmo com vitórias eles vêm para cima. Param em frente ao meu carro, começam a bater nele, xingar", afirmou.

Com 46 pontos na 10ª colocação do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro não tem mais ambições na competição e já pensa no planejamento do ano que vem. Na próxima rodada, a equipe mineira enfrenta o campeão Fluminense no Engenhão, onde o time carioca fará a festa do título.

Presidente do Cruzeiro revela ameaças de morte e garante Marcelo Oliveira em 2013

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Lula diz que 'não viu' julgamento

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou comentar ontem as condenações de José Dirceu e de José Genoino, alegando que não tinha acompanhado o julgamento. Abordado após participar da abertura da 7ª Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo Senai, em Barueri (SP), esquivou-se da pergunta sobre o que achava das penas aplicadas: "Não achei porque não vi (o julgamento), meu filho. Deixa eu ver", respondeu. Lula foi avisado das condenações pelo cerimonial.

Oposição celebra e líder petista vê condenação com 'tristeza e dor'


Os partidos de oposição no Congresso elogiaram as penas aplicadas ao ex-ministro José Dirceu no julgamento do mensalão. "Vai se consolidando a ideia de que a impunidade é um capítulo que fica para trás. Não importa se é um engravatado ou um ladrão de galinha", disse o vice-líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM). Para ele, o fato de o ex-ministro ser obrigado a cumprir pena em regime fechado é "um castigo que, antes, não se imaginava que iria acontecer".
Na avaliação do líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), as penas aplicadas aos réus foram razoáveis. "O que o Supremo fez está bem feito. O exemplo que fica para o País é que os fatos estão sendo julgados com rigor", disse Bueno.
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), avaliou, porém, que o período da pena de prisão imposto aos petistas "foi pouco". "Mas o importante não é a duração da pena e, sim, a postura de implacabilidade adotada pelo Supremo", ressaltou, afirmando que contra o STF houve a "pressão oficial" de pessoas ligadas ao governo, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não importa o número de anos da condenação e, sim, o gesto de condenar. Acabou a complacência e atendeu às expectativas da Nação."
Para o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio, que disputou a Presidência em 2010 pelo PSOL, "o Supremo não se deixou impressionar pelo poderio político do acusado e deu uma pena pesadinha". "Não facilitaram." O ex-deputado Fernando Gabeira (PV) disse que a condenação de Dirceu é "a consequência jurídica de um processo político que já havia sido decidido na Câmara com a cassação do mandato dele".
'Injustiça'. Já o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), afirmou que os ministros do Supremo cometeram uma "grande injustiça". "Eles (Dirceu e José Genoino) foram condenados de forma injusta. Eles lutaram contra a ditadura, pela democracia. Vejo com tristeza e dor essa condenação", afirmou Tatto.
Parâmetros. Na avaliação do jurista Miguel Reale Júnior, professor da Faculdade de Direito da USP, as penas aplicadas pelo STF a Dirceu e Genoino são elevadas, mas justificadas do ponto de vista legal. "As penas são elevadas, sem dúvida, mas estão dentro dos parâmetros que foram aplicados a quase todos os envolvidos", afirmou.
Amigo do ex-ministro, o escritor Fernando Morais também criticou o Supremo. "É uma condenação injusta, mas não me surpreende", disse. "Escrevi um artigo para o jornal Le Monde sustentando que este era um julgamento essencialmente político. A sentença é uma confirmação disso. Quem está sendo julgado não é José Dirceu, mas o PT."
Para o sociólogo e geógrafo Demétrio Magnoli, o STF aplicou a lei. "A condenação dessas pessoas não é um motivo de comemoração, mas o fato de o Supremo ter cumprido a lei é um motivo de celebração."
Na opinião do sociólogo Rudá Ricci, o Supremo ajudou a virar uma página da história julgando a segunda geração do PT, liderada por Dirceu. "Essa segunda geração elitizou a estrutura de comando do partido, se afastou das lideranças sociais." 

Advogado,Dirceu terá sala especial sem grades


Até que a sentença contra José Dirceu transite em julgado - ou seja, até que se torne definitiva, sem brecha para recursos de qualquer ordem - ele poderá desfrutar de uma condição reservada aos advogados e permanecer em sala de Estado Maior. É o que prevê expressamente o artigo 7.º da Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e Ordem dos Advogados do Brasil).
José Dirceu é da turma de 1983 da PUC-SP. Desde 28 de outubro de 1987, ele tem a inscrição 90.792-1 da OAB paulista. Está em dia com suas obrigações perante a entidade. A sala de Estado Maior pertence a uma corporação militar, normalmente um quartel da PM aloja bacharel condenado. Não é cela especial. Trata-se de uma sala sem grade.
O inciso V desse dispositivo impõe que enquanto o decreto de prisão for provisório o advogado terá direito a sala, "com instalações e comodidades condignas". Se na cidade onde o réu mora não existe esse ambiente, o juiz da Comarca pode transformar a prisão em regime domiciliar até que o STF baixe o trânsito em julgado - aí será transferido inapelavelmente para prisão em regime fechado. Com a sentença em definitivo, mesmo advogado, Dirceu não mais terá direito àquela sala especial.
"Não existe privilégio, mas uma defesa em função da atuação profissional do advogado para que, enquanto vigorar o princípio da presunção de inocência, ele tenha essa prerrogativa", esclarece Antonio Ruiz, advogado criminal há 30 anos, presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-SP.
O artigo 39 do mesmo diploma prevê que será excluído da Ordem o advogado "moralmente inidôneo" ou condenado por crime infamante - caso da corrupção e quadrilha, delitos atribuídos ao ex-ministro. A medida é tomada pelo Conselho Seccional da Ordem, em julgamento com quórum qualificado, vez que necessária a manifestação de dois terços do colegiado.
Dirceu foi surpreendido, ontem, com seu julgamento. Estava na casa de Vinhedo (SP), com a família, quando soube que o STF definiu a sanção. Ele estava certo de que a Corte aplicaria a dosimetria daqui a algumas semanas. Quando soube da pena revelou inconformismo. O que o angustia mais é o futuro - com 66 anos, relatam amigos, ele tem consciência de que mesmo que obtenha progressão rápida de regime prisional será difícil recuperar o rumo. 

STF julga mensalão, 45º dia: Dirceu pega 10 anos e 10 meses; Genoino, 6 anos e 11 meses e Delúbio, 6 anos e 8 meses


Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta segunda-feira, 12, a pena a ser cumprida pelo ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha cometidos no esquema do mensalão, fixando o período de reclusão em 10 anos e 10 meses, além de 260 dias/multa.
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente da legenda José Genoino também tiveram suas penas fixadas em
6 anos, 8 meses e 250 dias/multa e
6 anos, 11 meses e 180 dias/multa respectivamente.
A sessão teve novo bate-boca entre o ministro relator, Joaquim Barbosa, e o ministro revisor, Ricardo Lewandowski, quando o primeiro anunciou que iniciaria a dosimetria das penas do núcleo político. Os ministros voltam a votar na quarta-feira, 14.
"Dirceu tentou se manter à sombra do que estava acontecendo", disse Barbosa ao explicar o que levou em consideração para calcular as penas para Dirceu. O ex-ministro, acusado de ser o chefe do esquema, pegou
2 anos e 11 meses por formação de quadrilha e
7 anos, 11 meses e 260 dias/multa por corrupção ativa.
A pena para Genoino e Delúbio por formação de quadrilha foi fixada em
2 anos e 3 meses, mas por corrupção ativa o ex-presidente do PT pegou
4 anos, 8 meses e 180 dias/multa e o ex-tesoureiro,
6 anos, 8 meses e 250 dias/multa.
Somadas, as penas aplicadas aos três réus do chamado núcleo político do esquema do mensalão chegam a 24 anos e 5 meses de prisão. O total do período de reclusão, porém, ainda pode ser alterado até o final do julgamento.
Foi iniciada também a dosimetria das penas para o núcleo financeiro do esquema, mas só Kátia Rabello teve as penas fixadas. A presidente do Banco Rural deverá cumprir
2 anos e 4 meses por formação de quadrilha;
5 anos, 10 meses e 166 dias/multa por lavagem de dinheiro;
4 anos e 120 dias/multa por gestão fraudulenta; e
4 anos, 7 meses e 100 dias/multa por evasão de divisas, totalizando
16 anos, 9 meses e 386 dias/multa.
Bate-boca. A sessão desta segunda-feira foi mais uma marcada por discussões entre os ministros Barbosa e Lewandowski. O relator informou que iniciaria a dosimetria das penas do núcleo político e, após proferir seu voto sobre José Dirceu, o revisor criticou a decisão do colega.
"Toda hora o senhor traz uma surpresa. Vossa Excelência surpreende a Corte a cada momento", disse ele, já exaltado.
Barbosa respondeu que "a surpresa é a lentidão em proferir os votos", antes de ser interrompido pelo revisor na já instalada discussão acalorada no STF. Os demais ministros tiveram de intervir. O presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, disse não ver "nenhum obstáculo" para que a votação prosseguisse conforme havia iniciado o relator. O ministro Celso de Mello tratou de colocar panos quentes no debate.
"Não há que se falar em surpresa, uma vez que todos os réus estão regularmente intimados e portanto não foram surpreendidos por uma deliberação intempestiva do relator", disse o decano.
Transmissão.
Além de assistir pela página da
TV Estadão, você pode conferir informações também pelo perfil do Twitter (@EstadaoPolitica) e do Facebook (facebook.com/politicaestadao). O portal conta com o apoio de especialistas da escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Direito GV, que durante as sessões explicam a linguagem e argumentação jurídica usada pelos ministros e advogados durante as sessões.
Acompanhe abaixo os principais momentos da sessão:
19h41 - A sessão é encerrada. Os ministros voltam a calcular as penas na quarta-feira.
Estadão - Em blog, Dirceu diz que não vai se calar com condenação
19h39 - Barbosa afirma que o advogado misturou os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e que suas alegações não são válidas. Tolentino, assim como os demais réus do núcleo publicitário, foi condenado por continuidade delitiva nos 46 crimes de lavagem de dinheiro configurados nos repasses realizados pelo Banco Rural.
19h36 - Barbosa agora responde às alegações de Marcelo Leonardo, advogado de Rogério Tolentino, de que seu cliente foi condenado por 46 casos de lavagem de dinheiro, embora a denúncia exponha apenas um caso de que Tolentino participou.
19h35 - Celso de Mello e Ayres Britto acompanham o relator. A pena a Kátia Rabello por evasão de divisas, portanto, é fixada em
2 anos e 9 meses, mais 60 dias/multa, conforme sugeriu Barbosa.
19h34 - Marco Aurélio acompanha o relator, mas observa que continuidade delitiva não é causa de aumento da pena, e sim de diminuição, uma vez que não considera penas individuais para cada crime cometido.
19h33 - Cármen Lúcia acompanha Lewandowski, mas Mendes, vota como Barbosa.
19h31 - Fux acompanha o relator. Dias Toffoli, por sua vez, acompanha o revisor.
19h28 - Lewandowski fixa a pena base em 2 anos, 6 meses e 12 dias/multa. Não vê agravantes ou atenuantes, mas devido à causa genérica de aumento de pena - continuidade delitiva - aumenta a pena em um quarto, chegando a 3 anos, 1 mês e 15 dias, mais 15 dias/multa.
19h26 - Barbosa fixa a pena base em 2 anos e 9 meses, mais 60 dias/multa. Mas aumenta em razão da continuidade delitiva para 4 anos e 7 meses, mais 100 dias/multa, uma vez que foram cometidas 24 operações de evasão de divisas.
19h25 - Os ministros passam a votar para o último crime cometido por Kátia Rabello - evasão de divisas. Joaquim Barbosa explica como calculou a pena para este delito. A ministra Rosa Weber não vota.
19h22 - Rosa Weber e Luiz Fux acompanham o relator, assim como Cármen Lúcia e
Toffoli. Os demais ministros - Celso de Mello, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Ayres Britto - também acompanham Barbosa. A pena fixada então é
4 anos e 120 dias/multa.
19h20 - Lewandowski fixa uma pena semelhante - 4 anos e 13 dias/multa. "Acho que chegamos a um acordo quase pleno", diz o revisor.
19h17 - A dosimetria agora é para o crime de gestão fraudulenta cometido pela presidente do Banco Rural. A pena base é fixada pelo relator em 4 anos e 120 dias/multa no valor de 15 salários mínimos. Barbosa julga como definitivo o período.
19h15 - Ayres Britto também acompanha o relator. A pena de Joaquim Barbosa, então, é acatada. Kátia Rabello, portanto, pega
5 anos e 10 meses, mais 166 dias/multa. Somadas as penas, o período de reclusão é de 8 anos, 2 meses e 166 dias/multa.
Estadão - Alvaro Dias elogia 'implacabilidade' do STF no julgamento do mensalão
19h11 - Celso de Mello acompanha o relator integralmente.
19h10 - O ministro Marco Aurélio diverge de ambos e fixa uma pena de 7 anos e 9 meses, a mais severa para Kátia Rabello até agora.
19h06 - Gilmar Mendes vota como o relator Joaquim Barbosa.
19h05 - Fux acompanha o relator, enquanto Toffoli e Cármen Lúcia acompanham Lewandowski.
19h04 - Rosa Weber vota. A ministra acompanha o revisor Ricardo Lewandowski.
19h01 - O revisor fixa em 5 anos e 4 meses, além, de 17 dias multa, para os crimes de lavagem de dinheiro cometidos por Kátia Rabello. Ou seja, são 6 meses de diferença para o que Barbosa fixou, além de menos dias-multa.
18h41 - Lewandowski vota para lavagem de dinheiro de Kátia Rabello. Ele avalia todos os empréstimos tomados junto ao Banco Rural e afirma que calculou a pena com base no grau de participação da ré nessas operações. Ele diz que tem uma pena semelhante à do relator, embora de "vias distintas".
DIREITO GV - Os primeiros votos das penas de Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, sugerem que sua condenação atingirá patamares elevados tanto do ponto de vista da quantidade de pena privativa de liberdade, quanto das penas assessórias, como multa e restrição de direitos. Além de ter um dia-multa fixado em valores muito altos (15 salários mínimos), a condenada recebeu penas assessórias graves, como perdimento de valores e impedimento de exercer cargo de gestão em instituição financeira.
18h40 - A ré ainda perde todos os bens obtidos pelos atos criminosos. Ela também fica impedida de exercer cargos públicos pelo dobro do tempo da pena.
18h33 - Agora Barbosa fala sobre lavagem de dinheiro, também relativa a Kátia Rabello. O relator lembra que as operações de lavagem de dinheiro se estenderam por dois anos, o que não favorece a ré. A pena base fixada pelo relator por esse crime é de 3 anos e 6 meses. O fato de haver diferentes beneficiários não é um caso de continuidade delitiva, argumenta o relator, que eleva a pena em dois terços, aumentando o período de reclusão para 5 anos e 10 meses, mais 166 dias/multa, cujo valor é de 15 salários mínimos.
18h32 - Barbosa fixa pena de 2 anos e 4 meses a Kátia Rabello. Todos os ministros que votam neste caso acompanham o relator, apoiado de forma unânime.
18h28 - Barbosa passa a tratar do núcleo financeiro. O primeiro caso é o de crime de quadrilha cometido por Kátia Rabello, presidente do Banco Rural. O relator aponta que as consequências e os motivos do crime são desfavoráveis à banqueira.
Estadão - STF condena Delúbio Soares a 8 anos e 11 meses
18h25 - Somadas, as penas a Delúbio Soares chegam a 8 anos e 11 meses, além dos 250 dias/multa.
18h24 - Ayres Britto, por fim, concorda com o relator. Fica estabelecida então a pena de 6 anos e 8 meses a Delúbio Soares por corrupção ativa, além dos 250 dias/multa.
18h21 - Marco Aurélio e Gilmar Mendes também votam como Barbosa.
18h20 - Gilmar Mendes considera o voto do relator e o acompanha.
18h20 - Cármen Lúcia adere ao voto do revisor.
18h19 - Fux também vota como Barbosa. Toffoli, por sua vez, acompanha Lewandowski.
18h18 - Rosa Weber vota. Ela concorda integralmente com o relator.
18h13 - Lewandowski fixa a pena base em 3 anos de reclusão, mais 15 dias/multa. Com os agravantes, aumenta para 4 anos e 1 mês, além de 20 dias/multa.
18h06 - Todos os ministros votam neste caso. Lewandowski é o primeiro e discute as mudanças no Código Penal à época do esquema do mensalão. Ele diz que o réu não registra antecedentes para que a pena seja fixada acima da pena base sob o argumento de que a continuidade delitiva não se aplica ao caso. "Sempre vim adotando o critério de que cada caso é um caso", diz o revisor.
Estadão: Lula evita comentar condenação de Dirceu e Genoino
18h04 - A pena base fixada por Barbosa é de 4 anos de prisão. Com a continuidade delitiva, já que os repasses foram realizados durante três anos, a pena aumenta para 6 anos e 8 meses, mais multa de 250 dias/multa.
18h00 - Novamente, diz que os motivos que levaram ao crime são extremamente graves. Assim como para Genoino e Dirceu, afirma que o desejo de obter "maioria" no Congresso e a consequente violação de princípios democráticos consistem em razões gravíssimas. As circunstâncias também são negativas, completa Barbosa, seguindo os argumentos usados para embasar as penas aplicadas aos demais integrantes do núcleo político.
17h56 - Barbosa retoma a palavra. "A culpabilidade de Delúbio Soares é bastante elevada, uma vez que ele se ocupou da negociação de valores com todos os parlamentares envolvidos", afirma o relator. "Não se tratou de um crime de corrupção comum, mas de uma conspurcação do sistema representativo", continua.
17h55 - Ayres Britto elogia o trabalho do revisor. Lewandowski agradece.
17h52 - Sessão é retomada. Barbosa fala de sua pena para o crime de corrupção ativa relativo a Delúbio Soares.
16h36 - A votação continuaria, mas o revisor Lewandowski não está presente. A sessão é interrompida e continuará depois do intervalo.
16h35 - Ayres Britto também anuncia voto com Barbosa.
16h34 - Celso de Mello também vota com o relator.
16h33 - Gilmar Mendes também acompanha Barbosa, assim como Marco Aurélio.
16h32 - Fux acompanha o relator.
16h31 - Como para Genoino, Barbosa fixa pena base em 2 anos e 3 meses, sem acréscimos. Não votam Lewandowski, Toffoli, Rosa Weber e Cármen Lúcia, que absolveram o réu deste crime.
Estadão: STF condena Genoino a 6 anos e 11 meses
16h28 - Barbosa começa a tratar do crime de formação de quadrilha cometido por Delúbio Soares, então tesoureiro do PT. "Ele funcionava como principal braço operacional do núcleo político", lembra o relator.
DIREITO GV -
A pena fixada pelo STF para José Dirceu, de 10 anos e 10 meses, obriga que o condenado inicie cumprimento de pena em regime fechado. Para que possa progredir para regime semiaberto, terá de ter cumprido um sexto de sua pena, além de atender a outros requisitos subjetivos relativos ao cumprimento de sua pena.
Já a pena fixada para José Genoino, que totalizou 6 anos e 11 meses, pode ter seu cumprimento iniciado em regime semiaberto, por se tratar de condenação inferior a 8 anos e os crimes respectivos (formação de quadrilha e corrupção ativa) não terem sido cometidos com violência ou grave ameaça.
16h26 - A pena fixada a Genoino, então, somada, é de 6 anos e 11 meses - 4 anos e 8 meses por corrupção e 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha. As penas ainda podem ser alteradas até o fim do julgamento.
16h25 - Britto, por fim, concorda com Barbosa quanto à pena de 4 anos e 8 meses, mas acompanha Toffoli quanto à multa, de 26 dias/multa. Rosa Weber também concorda com a multa de 26 dias.
16h22 - Ayres Britto é o último a votar. Ele disserta sobre as funções dos parlamentares e a gravidade dos crimes cometidos por tais figuras públicas, lesivas a todo o País. Para o ministro, crimes de corrupção ativa são gravíssimos. "O caso mais grave é o parlamentar abdicar do seu papel fiscalizador, controlador, passando a sistematicamente não controlar ou fiscalizar. Essa delinquência por omissão me parece gravíssima", diz ele.
16h15 - Marco Aurélio vota pelo acréscimo de metade da pena base por conta da continuidade delitiva, também fixando 4 anos e 8 meses. Celso de Mello também vota pela sentença de Barbosa.
16h12 - Barbosa revê a pena fixada em 4 anos e 8 meses, como votaram Mendes e Rosa Weber. Houve um pequeno erro de cálculo
do relator.
16h10 - Gilmar Mendes fixa a pena em 4 anos e 8 meses, mais 180 dias multa.
16h08 - Cármen Lúcia afirma que o total do seu cálculo é de 2 anos e 4 meses. Mas acata Dias Toffoli e diz que vai se pronunciar depois da decisão a respeito da continuidade delitiva.
16h03 - Dias Toffoli diz divergir. O ministro não considera desfavoráveis as circunstâncias em que os crimes foram cometidos. E fixa a pena base em 2 anos de reclusão. "O dobro da pena mínima", lembra Toffoli. Mas considera a continuidade dos crimes e aumenta a pena em um terço, concluindo por 2 anos e 8 meses de reclusão, mais 26 dias/multa.
16h02 - Fux acompanha Barbosa integralmente.
16h00 - Rosa Weber acompanha relator na pena base, mas fixa o aumento pela continuidade delitiva em um terço, resultando em 4 anos e 8 meses.
15h58 - O relator, por fim, fixa a pena base a Genoino por corrupção ativa em 3 anos e 6 meses de prisão, sem atenuantes ou agravantes, e sim aumento devido à continuidade delitiva. Logo, a pena é aumentada a 5 anos e 3 meses, com multa de 180 dias/multa.
Estadão: STF condena Genoino a 2 anos e 3 meses de prisão por formação de quadrilha
15h53 - Barbosa passa a tratar de corrupção ativa. Ele disse que a culpabilidade do réu é menor que a de Dirceu, mas que ainda assim há agravantes. Os motivos são graves, afirma o relator, como já pontuou sobre Dirceu.
15h52 - Ayres Britto também acompanha o relator e a pena é fixada em 2 anos e 3 meses a Genoino por formação de quadrilha.
15h49 - Gilmar Mendes fixa em 2 anos e 11 meses. Celso de Mello acompanha o relator.
15h48 - Fux acompanha Barbosa.
15h47 - O relator fixa em 2 anos e 3 meses de reclusão a pena para Genoino por formação de quadrilha.
15h44 - Barbosa agora fala sobre José Genoino, crime de formação de quadrilha. Ele lembra que Genoino atuou como interlocutor político do esquema.
Estadão: Dirceu é condenado a 10 anos no STF
15h43 - Ayres Britto também acata à decisão do relator.
15h37 - Celso de Mello argumenta que quem exerce papel de liderança deve ter sua pena agravada. Por fim, o ministro reconhece o nexo de continuidade delitiva, o que "beneficia o condenado", e acompanha o relator, votando por 7 anos e 11 meses.
13h36 - Marco Aurélio acompanha Barbosa na fixação da pena base, mas diverge quanto ao agravante, excluindo-a. Vota, então, por 4 anos e 1 mês.
15h35 - Gilmar Mendes acompanha o relator.
15h33 - Carmen Lúcia abre uma divergência, fixando pena base em 2 anos. Com as agravantes, sobe para 3 anos , 9 meses e 15 dias para corrupção ativa.
15h32 - Luiz Fux também acompanha o relator.
15h31 - Rosa Weber acompanha o relator.
15h27 - Barbosa lembra que o crime foi cometido em 2003, 2004 e 2005, anos em que ocorreram pagamentos aos deputados. Ele fixa a pena base em 4 anos e 1 mês de reclusão, sem atenuantes, mas com o agravante de Dirceu ter organizado os crimes de corrupção ativa. Por fim, a pena fixada por Barbosa é 7 anos e 11 meses, mais 260 dias multa. Somadas, as penas dão 10 anos e 10 meses para Dirceu.
Estadão:
STF condena Dirceu a 2 anos e 11 meses por quadrilha
15h24 - As consequências do crime também são "desfavoráveis", segundo Barbosa. Diz o relator que a corrupção ativa cometida por Dirceu não foi comum, ordinária, e sim muito mais grave, que atinge a administração pública e o regime democrático do Brasil, além da independência entre os poderes.
15h19 - "Os nove crimes de corrupção ativa dos quais Dirceu é condenado ocorreram nas mesmas circunstâncias", afirma Barbosa. O crime é considerado delito continuado, não havendo soma
aritmética
de penas. Mais uma vez, não há antecedentes, mas os motivos que conduziram aos crimes são "extremamente graves", afirma o relator.
15h18 - Ayres Britto, por fim, acompanha o relator. Todos os ministros que votaram neste caso concordaram na pena votada por Barbosa - 2 anos e 11 meses a José Dirceu por formação de quadrilha. Barbosa fala agora de corrupção ativa.
15h14 - Celso de Mello diz que a ordem da votação é definida pelo relator, conforme foi definido pelo plenário. "Não há que se falar em surpresa, uma vez que todos os réus estão regularmente intimados e portanto não foram surpreendidos por uma deliberação intempestiva do relator", diz ele, acompanhando Barbosa.
Estadão: Lewandowski discute com Barbosa por começar sessão com penas a Dirceu
15h12 - Fux afirma que o critério adotado agora foi adotado também anteriormente. E ele acompanha o relator. Gilmar Mendes também afirma que havia sido admitida a mudança da ordem da votação e que a "decisão guarda coerência" em relação à pena sugerida. Marco Aurélio é outro que acompanha o relator.
15h09 - Marco Aurélio toma a palavra e diz que o STF está aparelhado para "votar a qualquer momento", mas lembra que é preferível que os ministros sigam a ordem que iniciaram. Barbosa argumenta que "são apenas seis penas" e que por isso optou por votar sobre o crime político. Ocorrerá a coleta dos votos.
15h07 - Ministros batem boca. "Não vejo obstáculos", afirma Ayres Britto, lembrando que a forma de votação definida pela Corte seria como o revisor iniciasse. "Considero isso algo muito grave", afirma Lewandowski. Ayres Britto determina que Barbosa prossiga.
15h06 - Lewandowski questiona Barbosa por ter iniciado o voto com Dirceu. O revisor afirma que o previsto era que os casos dos núcleos financeiro e publicitário fossem ser analisados. "Toda hora o senhor traz uma surpresa. Vossa Excelência surpreende a Corte a cada momento", dispara. "A surpresa é a lentidão em proferir os votos. Este joguinho...", repete Barbosa, sendo interrompido pelo revisor.
15h05 - Para quadrilha,
Barbosa sugere pena base de 2 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de formação de quadrilha para Dirceu. A pena máxima sugerida é de 2 anos e 11 meses.
15h02 - O relator indica que Dirceu não tem antecedentes criminais e fala sobre as circunstâncias em que os crimes foram cometidos, considerando-as "desfavoráveis", uma vez que "Dirceu tentou se manter à sombra do que estava acontecendo".
15h00 - Barbosa toma a palavra e vai falar sobre as penas de José Dirceu. Questionado sobre Tolentino por Celso de Mello, o relator afirma que o assunto será definido no fim da sessão.
14h59 - Dias Toffoli e Carmen Lúcia acompanham Lewandowski em relação a lavagem de dinheiro. Marco Aurélio acompanha o relator. Para evasão de divisas, Toffoli e Carmen Lúcia repetem seus votos, assim como Marco Aurélio. Para os
crimes de peculato e formação de quadrilha de Cristiano Paz, Marco Aurélio também acompanhou Barbosa.
14h55 - Simone Vasconcelos pegou, até agora, 5 anos e 10 meses de pena, além de 110 dias/multa (foram calculadas as penas apenas dos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. Já a pena de Rogério Tolentino está em 5 anos e 3 meses, além de 110 dias/multa. Apenas as penas de lavagem de dinheiro e corrupção ativa foram calculados para ele.
14h49 - Britto faz uma revisão das penas já aplicadas aos réus.
14h46 - Carlos Ayres Britto abre a sessão.

Brasil só ficará atrás de Iraque em aumento de produção de petróleo, diz relatório


Brasil só ficará atrás de Iraque em aumento de produção de petróleo, diz relatório
O Brasil deve se tornar o país que terá o mais rápido crescimento na produção de petróleo fora do Oriente Médio nas próximas duas décadas, afirma um estudo da Agência Internacional de Energia (AIE), com sede em Paris.
De acordo com a agência, a produção diária de petróleo no Brasil vai crescer 3,5 milhões de barris até 2035, a segunda melhor performance mundial, atrás apenas do Iraque, cujo volume deve aumentar em 5,6 milhões de barris por dia no período, atingindo 8,3 milhões de barris diários.
Segundo o estudo 'Perspectivas da Energia Mundial 2012', a produção brasileira diária de petróleo, que foi de 2,2 milhões de barris em 2011, deverá atingir 4 milhões de barris por dia em 2020 e continuar aumentando até atingir 5,7 milhões de barris diários em 2035.
O desempenho previsto do Brasil é o melhor entre os países que não integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
De acordo com a AIE, que afirma ter previsões 'mais conservadoras' do que a Petrobras, a produção brasileira de petróleo deverá, em 2035, representar mais do que o dobro da mexicana, estimada em 2,6 milhões de barris diários nesse período, prevê a AIE.
A agência afirma que, graças às descobertas das reservas do pré-sal, a produção de petróleo no Brasil subirá consideravelmente, sobretudo a partir da segunda metade desta década.
'O Brasil oferece brilhantes perspectivas para a produção de petróleo fora da OPEP. Os campos do pré-sal devem guiar a maior parte do crescimento da produção brasileira', diz o estudo, que destaca as perspectivas do desempenho do país em um quadro intitulado 'Boom de petróleo no Brasil ganha ritmo'.
EUA maior produtor mundial
O estudo da AIE também afirma que os Estados Unidos deverão se tornar o maior produtor mundial de petróleo até 2017, ultrapassando a Arábia Saudita até meados da década de 2020, graças à exploração crescente de petróleo e gás de xisto e também do chamado 'petróleo leve' (light tight oil).
Atualmente, os Estados Unidos produzem 10,9 milhões de barris diários de petróleo. A Arábia Saudita produz 11,6 milhões de barris/dia, segundo a AIE.
Os Estados Unidos, que importam 20% de suas necessidades energéticas, deverão se tornar quase autossuficientes em 2035.
O país se tornará exportador líquido de petróleo (exportações superiores às importações) em cerca de 2030, prevê a agência.
'Nos próximos dez anos, os Estados Unidos não precisarão mais importar petróleo do Oriente Médio. Essa realidade terá consequências que vão ultrapassar amplamente o mercado de energia e que serão também geoestratégicas', disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE em uma entrevista ao jornal Le Monde.
Aumento da demanda
A demanda mundial de energia vai crescer em mais de um terço até 2035, prevê a AIE. A China, a Índia, o Brasil e países do Oriente Médio representam 60% do aumento global da demanda.
Na China, o consumo de energia crescerá 60% entre 2010 e 2035, afirma o estudo. No Brasil, o aumento estimado pela AIE é de 69% nesse período.
A AIE prevê que a demanda mundial de petróleo, de 87,4 milhões de barris diários em 2011, deverá atingir 99,7 milhões de barris/dia em 2035, uma expansão de 14% no período.
'O crescimento do consumo de petróleo nos países emergentes, particularmente o ligado aos transportes na China, na Índia e no Oriente Médio, vai mais do que compensar a redução da demanda nos países ricos, fazendo aumentar claramente o uso do petróleo', diz o relatório.
Os transportes, afirma a agência, já representam mais da metade do consumo mundial de petróleo.

Jovem com bacia que se desloca 5 vezes por dia tenta carreira de modelo




Jovem com bacia que se desloca 5 vezes por dia tenta carreira de modelo
Um acidente em uma pista de patinação, em 2009, pôs fim aos sonhos da jovem britânica Danielle Cassar e a deixou com um problema crônico no quadril - que sai do lugar até cinco vezes por dia.
Da cama do hospital, e sendo forçada a se deslocar usando muletas, Danielle, de 17 anos, decidiu se inscrever em uma competição britânica de modelos e acabou conseguindo passar para a final do concurso.
Danielle se acidentou durante um treino de patinação três anos atrás e danificou a cartilagem de seu quadril. Chegou a pensar que a queda não teria consequências graves, mas o acidente acabou pondo fim ao seu sonho de seguir a carreira de patinadora.
Após meses sofrendo dores, ela descobriu que havia desenvolvido a Síndrome Dolorosa Complexa Regional que a força a tomar até 30 doses diárias de analgésicos. O problema também provoca o deslocamento de seu quadril.
'Arrasada'
'Fiquei arrasada quando recebi o diagnóstico, porque ele me impediria de patinar e provavelmente me faria andar de muletas pelo resto da vida', contou. 'Mas eu sabia que não podia passar a minha vida na tristeza, e algumas amigas me convenceram a entrar no concurso de modelos.'
A inscrição aconteceu sem grandes expectativas, mas Danielle acabou passando à fase final da competição.
'Fico muito feliz que outras garotas poderão olhar para mim e pensar que, apesar de tudo o que a vida nos traz, você deve manter a cabeça erguida e se esforçar em tudo o que fizer', acrescentou.
Danielle complementa a medicação com sessões de fisioterapia e disse estar se acostumando com as dores. Agora, pensa em seguir a carreira de modelo, mas sem deixar de estudar.
'Gostei de fazer sessões de fotos e, se eu avançar na competição, é algo que penso em ter como uma carreira paralela no futuro', afirmou. 'Mas estou estudando no momento porque quero me tornar enfermeira, para trabalhar com pessoas que sofrem com problemas de saúde de longo prazo.'
Sua mãe, Susan, disse que a autoestima da filha melhorou muito. 'Estamos orgulhosos da forma como ela enfrentou seu problema.'

Procuradoria quer excluir expressão 'Deus seja louvado' das cédulas de real




Procuradoria quer excluir expressão 'Deus seja louvado' das cédulas de real
Procuradoria quer excluir expressão 'Deus seja louvado' das cédulas de real
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) em São Paulo solicitou nesta segunda-feira à Justiça Federal que determine a retirada da expressão 'Deus seja louvado' das cédulas de real para não privilegiar nenhuma religião já que o Estado é laico.
A medida não geraria despesas aos cofres públicos, já que se contempla um prazo de 120 dias para que a Casa da Moeda comece a imprimir as novas notas sem a frase, segundo um comunicado da PRDC.
Durante a fase de investigação do processo, o Banco Central explicou à procuradoria que a frase religiosa se ampara na Constituição de 1988, em cujo preâmbulo se afirma que esta foi promulgada 'sob a proteção de Deus'.
No entanto, o lema foi impresso pela primeira vez na divisa antes dessa data, em 1986, nos bilhetes de cruzado, por decisão do então presidente, José Sarney.
Posteriormente, em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, supostamente por ser 'tradição da cédula brasileira', apesar de ter sido inserida há apenas oito anos.
As notas de real se mantiveram sem mudanças até 2010, quando o Banco Central começou a introduzir progressivamente uma nova série, com mais medidas de segurança e um desenho muito parecido ao original, que mantém a frase.
Na moção, o procurador da PRDC, Jefferson Aparecido Dias, afirmou que nenhuma lei autoriza a inclusão de expressões religiosas no dinheiro. Além disso, reiterou que o objetivo da ação é resguardar o direito de liberdade religiosa de todos os cidadãos.
'Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: 'Alá seja louvado', 'Buda seja louvado', 'Salve Oxossi', 'Salve Lord Ganesha', 'Deus Não existe'. Com certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus', diz um trecho da ação da PRDC.

Vereadores analisam alteração em lei que disciplina serviços de táxi

Já passou da hora dos vereadores e o Secretaria de Transito e Defesa Civil Sr. João Batista Armandes dCaraguatatuba rever e elaborar um Lei mas rígidas  aos taxistas...

See full size image

O consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo vem a meses denunciando abusos cometidos por taxistas de Caraguatatuba e ninguém fiscaliza ou sequer vai apurar. 

É uma bagunça e Guilherme Araújo aponta o que pode ser feito  para melhorar e dá melhor condição de trabalho a estes profissionais do transporte.

O consultor de negócios e politicas Guilherme Araújo apresenta algumas sugestões e pede ao Secretaria de Transito e Defesa Civil Sr. João Batista Armandes que sejam criadas as seguintes normas de regulamentação:

1. Todos os táxis sejas padronizados com uma cor;
2. Que os taxímetros venham funcionar e que se tenha mas fiscalização nos fins de semanas e feriados.



Sou nova em Caraguatatuba e procuro novos amigos




Abel Braga disfarça sobre Ronaldinho, mas crava: "Se o patrocinador quiser, vai buscar"

Ronaldinho Gaúcho é apontado como possível reforço do Fluminense para 2013


Nos últimos dias, um rumor de que o meia Ronaldinho Gaúcho estaria negociando com o Fluminense agitou as Laranjeiras. O técnico da equipe, Abel Braga, desmentiu que haja qualquer negociação com o jogador e disfarçou ao comentar a situação. Mas não negou que pode haver algo no futuro.
"Não sei de nada. Mas sei te falar com convicção que se o nosso patrocinador quiser, tiver que buscar, ele vai buscar. Não houve nada oficial", afirmou o comandante do tetracampeonato brasileiro da equipe carioca, em entrevista ao programa Bem Amigos, da Sportv.
Questionado se gostaria de ter o craque do Atlético-MG em sua equipe, Abel sorriu e brincou: "Pô, depois da bola que ele meteu na cabeça do Leonardo Silva (no jogo contra o Fluminense, vitória dos mineiros por 3 a 2), tá pensando o que? (risos)", afirmou. 
Ronaldinho Gaúcho tem contrato com o Atlético-MG até o final deste ano somente, e ainda não definiu a renovação do vínculo para a próxima temporada. Neste domingo, após o empate por 1 a 1 com o Vasco, o atleta afirmou que o desejo de disputar a Libertadores interfere na sua vontade de prolongar o contrato. 
"Se não entrar na Libertadores, interfere. Quero disputar a Libertadores. Quero disputar jogos importantes. Mas agora faltam esses três jogos e quero ajudar o Galo. Impossível esquecer o que passei com a torcida alvinegra. Está tudo muito bem encaminhado realizar últimos três jogos em nível bom e hoje estou com a cabeça voltada para realizar bem esses três últimos jogos", disse o meia. 
O Atlético está garantido na próxima Libertadores. Porém, ainda luta para conquistar a vaga direta na fase de grupos da competição continental. Com o empate no Rio e a vitória do Grêmio por 2 a 1 sobre o São Paulo, o time mineiro caiu para a terceira posição e neste momento disputaria a etapa preliminar, que será em janeiro e influenciaria na preparação da equipe.
Além da possível chegada de Ronaldinho, Abel Braga revelou que o principal foco da direção do Fluminense é manter a base campeã brasileira  neste ano, e apontou que alguns reforços pontuais devem chegar. "O time está muito redondo", completou. 

Amigos de Adriano não asseguram volta em 2013 e revelam que jogador tem evitado mulheres

Adriano se diverte no palco do show das amigas do grupo de funk "Bonde das Pretas"


Adriano cansou das cobranças, desistiu de jogar pelo Flamengo neste ano e disse que só volta ao futebol em 2013. A credibilidade do jogador após tantas polêmicas, no entanto, não é das mais elevadas. Prova disso é que nem alguns amigos mais próximos asseguram este retorno do Imperador aos gramados na próxima temporada.
Segundo Priscilla Rosa, vocalista do grupo de funk "Bonde das Pretas" e amiga íntima do jogador, ainda restam algumas dúvidas sobre o futuro do atacante. Para ela, o companheiro de noitadas e festas até o sol raiar precisa mudar algumas atitudes.
"Ele falou que vai voltar a jogar, mas ainda temos essa dúvida. Sinceramente, ainda não sei o que irá acontecer. Eu adoro ele e quero vê-lo em campo, mas algumas coisas precisam mudar. Querer não basta. Tomara que ele realmente use este fim de ano para refletir e mude", disse a funkeira ao UOL Esporte.

FESTAS ATÉ DE MANHÃ E SHOWS DE FUNK

  • Reprodução/Facebook
    Com o céu já claro, Adriano dança com amiga após mais uma festa em sua casa, na Barra da Tijuca
  • Reprodução/Facebook
    Adriano faz discurso durante show de MC Tikão (de branco) no palco de uma casa de eventos no Rio
Priscilla contou ainda que o amigo está de saco cheio da perseguição da imprensa, do rótulo de jogador problemático e que só quer beber sua cerveja sem ser incomodado. E até mesmo algumas mulheres por perto têm tirado a paciência do Imperador, que, mesmo carente, prefere os amigos de longa data às meninas que só querem se aproveitar de sua fama.
"Essa perseguição da mídia incomoda ele. O Adriano só quer beber a sua cerveja e ir para o pagode na boa, sem ninguém perturbar. Ele está triste. Neste momento, ele prefere ficar ao lado dos amigos. É a coisa que ele mais faz questão. Até mesmo as mulheres ele tem evitado, porque pensa que elas querem se aproveitar. Ele não gosta dessas pessoas que só querem estar por perto por interesse, e tem muita menina assim. Isso também deixa ele chateado", disse a cantora e dançarina.
Muito amigo de Priscilla, Adriano está quase sempre nos shows do "Bonde das Pretas". E foi assim na última quinta-feira, antes de faltar a mais um treino e ser flagrado em vídeos que circularam na internet e aumentaram ainda mais as polêmicas de indisciplina.
"Ele não estava bêbado ali", diz a amiga, antes de qualquer pergunta. "Ele só estava emocionado. E desabafou pois sabia que poderia sair na imprensa. Foi um momento até bonito", avaliou Priscilla Rosa.
Outro amigo bem próximo do jogador, o também funkeiro MC Tikão diz que as recaídas e indisciplinas de Adriano preocupam, mas tenta não perder a esperança em um retorno e até mesmo uma atuação pela seleção brasileira na Copa do Mundo.
"Essas recaídas nos preocupam, por isso que procuramos estar sempre ao lado dele. O Adriano é um cara carente, precisa dos amigos por perto. Ele pede para evitarmos falar de futebol, mas eu sempre tento entrar no assunto [risos]. E sempre digo que ele pode voltar bem e brilhar na Copa de 2014. Temos que incentivar", disse Tikão, revelando detalhes das festas que rolam durante a madrugada na casa do Imperador.

'ZOAÇÃO' ATÉ ALTAS HORAS

Adriano não deixa ninguém ir embora (de sua casa). Quando tem festa, ele quer todo mundo lá zoando até de manhã
MC Tikão, funkeiro e amigo de Adriano
"Ele é tão apegado aos amigos que não deixa ninguém ir embora. Quando tem festa, ele quer todo mundo lá zoando até de manhã. Fica chateado se alguém não fica. Ele gosta muito disso. Conversamos, jogamos um videogame, tomamos uma cervejinha... Mas agora ele está mais tranquilo, tentando pegar leve. Antes era bem pior", salientou o funkeiro, referindo-se aos problemas alcoólicos de Adriano.
E enquanto não volta aos gramados, esta será a rotina do Imperador. Por mais que tenha prometido um trabalho "forte e intenso" para se recuperar completamente da lesão no tendão e voltar aos gramados em breve, os amigos garantem que não vão deixar a festa acabar. "Tem que ter uma confraternização lá na casa dele. Ele gosta", brincou MC Tikão.

Adriano chora ao lembrar do pai e defende idas à favela: "Na Barra, não posso nem tomar cerveja"


Adriano se emocionou ao lembrar de Almir Leite Ribeiro, seu pai, que morreu em 2004
Oito anos após a morte de seu pai, o atacante Adriano mostra ainda não ter superado a maior perda de sua vida. Em entrevista ao canal Fox Sports, o "Imperador" se emocionou e chorou ao lembrar do pai enquanto andava pelas ruas da Vila Cruzeiro, favela onde o atleta nasceu e passou boa parte da vida, antes de virar jogador de futebol e ir jogar no futebol italiano.
"Antes do meu pai morrer, ele falou pra mim: 'Adriano, seja sempre você mesmo'. E eu sou o que eu sou por causa do meu pai. Fico muito emocionado (chora)... Por não ter mais meu pai por perto", disse o jogador. Almir Leite Ribeiro, pai de Adriano, morreu em 2004, poucos dias depois do filho tornar-se herói nacional ao fazer um gol nos acréscimos na final da Copa América, contra a Argentina, e ajudar o Brasil a ser campeão nos pênaltis.
O "Imperador" também defendeu suas visitas à Vila Cruzeiro. Segundo o atacante, a favela é o único lugar onde ele pode ser "o Adriano de verdade".  O jogador também ressaltou que não vai à favela para fazer nada ilegal.
"Eu não venho pra cá (Vila Cruzeiro) para usar drogas. Eu venho para cá para ser o Adriano de verdade. Todo mundo me julga porque eu vou na comunidade, mas na Barra eu não posso nem tomar cerveja que já dizem que estou embriagado. Aqui na comunidade eu sou igual a todo mundo", desabafou Adriano, antes de soltar mais reclamações.
"Sou muito perseguido. Não posso nem comer um cachorro-quente que 'nego' fala... Não posso comer um hambúrguer que 'nego' fala... Não posso comprar um carro que 'nego fala'... Aqui estão as pessoas que eu amo", afirmou.
"QUERO VOLTAR PARA O FLAMENGO"
Após ter protagonizado um verdadeiro fiasco em sua terceira passagem pelo Flamengo, Adriano diz que quer voltar a jogar pelo clube em 2013. Neste ano, ele chegou até a treinar com o grupo, mas suas faltas e o fato de não estar em forma fizeram com que o atacante não jogasse nem uma vez sequer. Depois, ele afirmou que só gostaria de voltar aos gramados no ano que vem.
"Quero voltar ao Flamengo. Eu sei que vai ter pré-temporada de 15, 20 dias. Aí, vou ter um bom tempo para me preparar e voltar bem", disse o "Imperador", que também explicou porque não quis tentar jogar ainda em 2012.
"Todo mundo está acostumado a me ver 100%, aí eu vou voltar jogando 50% do que eu posso e todo mundo vai reclamar. Faltando quatro, cinco jogos para acabar o campeonato, eu falei: 'Mãe, é melhor eu ficar afastado mais um pouco, pensar no que eu realmente quero, e ano que vem eu vejo...", relatou.
Além do Fla, Adriano também acredita em volta à seleção brasileira: "Eu sei do meu potencial e não tenho que provar nada pra ninguém. Todo mundo fala: 'Ah, o Adriano é um caso perdido. Pode ter certeza que eu não sou", bradou.


Concurso do TRT é cancelado após estrondo em prédio, Cespe vai divulgar novas datas.


Na manhã deste domingo, dia 11 de novembro, um estrondo em um dos prédios da Universidade Paulista (Unip) onde estavam sendo aplicadas as provas para o concurso do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins) provocou tumulto entre os candidatos e o cancelamento das provas em todo o país. 

Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) responsável pela aplicação do concurso informa que 50 mil candidatos que faziam as provas terão de esperar a divulgação de novas datas. A expectativa é que essa definição seja dada até terça-feira (13).
“Estamos primeiro resolvendo a situação local, mas as provas serão realizadas no menor tempo possível, para não prejudicar os candidatos”, disse Paulo Portela, coordenador-geral acadêmico do Cespe.
As provas do período da tarde, para cargo de nível médio, também foram suspensas.
No prédio da Unip em Brasília, mais de 4 mil candidatos faziam o exame quando, no meio da manhã, ouviram estrondos que foram confundidos, inicialmente, com tiros. Ainda pela manhã, o prédio foi evacuado e fechado pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil.
“Estava levando uma menina no banheiro e ouvi o primeiro barulho. Uma outra menina saiu gritando dentro de uma sala e achamos que era tiro”, contou Gustavo Queiroz, que trabalhava como fiscal da prova. “No segundo estrondo, o pessoal desesperou e começou a correr.”
A correria para evacuar o prédio deixou alguns feridos. Segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos um candidato se jogou pela janela. “Quando chegamos ao local, transportamos a vítima rapidamente. Estava consciente”, contou a tenente Juliana Leal, oficial do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros do DF.
A bacharel em direito Fernanda Azambuja Ribeiro que fazia prova no local disse que machucou o joelho durante a correria.
O subsecretário de operações da Defesa Civil, coronel Sergio Bezerra, garantiu que não houve abalo estrutural no prédio. Segundo ele, o barulho foi provocado por um deslocamento da cerâmica do piso. “Não há necessidade de interdição porque não houve problema na parte da estrutura, foi no revestimento." Segundo ele, a recomendação de evacuar o prédio e suspender a prova foi para não gerar mais pânico entre os candidatos.
Depois da vistoria no prédio, os técnicos da Defesa Civil disseram que o estrondo foi provocado pela mudança de clima e alteração de temperatura aliada ao uso de material inadequado na colagem da cerâmica.