GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Jovem com bacia que se desloca 5 vezes por dia tenta carreira de modelo




Jovem com bacia que se desloca 5 vezes por dia tenta carreira de modelo
Um acidente em uma pista de patinação, em 2009, pôs fim aos sonhos da jovem britânica Danielle Cassar e a deixou com um problema crônico no quadril - que sai do lugar até cinco vezes por dia.
Da cama do hospital, e sendo forçada a se deslocar usando muletas, Danielle, de 17 anos, decidiu se inscrever em uma competição britânica de modelos e acabou conseguindo passar para a final do concurso.
Danielle se acidentou durante um treino de patinação três anos atrás e danificou a cartilagem de seu quadril. Chegou a pensar que a queda não teria consequências graves, mas o acidente acabou pondo fim ao seu sonho de seguir a carreira de patinadora.
Após meses sofrendo dores, ela descobriu que havia desenvolvido a Síndrome Dolorosa Complexa Regional que a força a tomar até 30 doses diárias de analgésicos. O problema também provoca o deslocamento de seu quadril.
'Arrasada'
'Fiquei arrasada quando recebi o diagnóstico, porque ele me impediria de patinar e provavelmente me faria andar de muletas pelo resto da vida', contou. 'Mas eu sabia que não podia passar a minha vida na tristeza, e algumas amigas me convenceram a entrar no concurso de modelos.'
A inscrição aconteceu sem grandes expectativas, mas Danielle acabou passando à fase final da competição.
'Fico muito feliz que outras garotas poderão olhar para mim e pensar que, apesar de tudo o que a vida nos traz, você deve manter a cabeça erguida e se esforçar em tudo o que fizer', acrescentou.
Danielle complementa a medicação com sessões de fisioterapia e disse estar se acostumando com as dores. Agora, pensa em seguir a carreira de modelo, mas sem deixar de estudar.
'Gostei de fazer sessões de fotos e, se eu avançar na competição, é algo que penso em ter como uma carreira paralela no futuro', afirmou. 'Mas estou estudando no momento porque quero me tornar enfermeira, para trabalhar com pessoas que sofrem com problemas de saúde de longo prazo.'
Sua mãe, Susan, disse que a autoestima da filha melhorou muito. 'Estamos orgulhosos da forma como ela enfrentou seu problema.'

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