GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Faustão quebra acordo e faz Adriana Esteves participar do Arquivo Confidencial


Arquivo Confidencial - 1 (© Reprodução TV Globo)

Quando foi convidada para participar do “Domingão do Faustão”, Adriana Esteves aceitou com uma condição: não participar do “Arquivo Confidencial”.
No entanto, Fausto Silva quebrou o acordo no palco do programa exibido ao vivo na noite deste domingo (28) e anunciou que a atriz era vítima do famoso quadro. Bastante surpresa, a atriz chegou a insinuar que tal coisa não estava combinada. Em seguida, o apresentador chamou o intervalo.
Segundo fontes Fausto aproveitou os três minutos de comercial para garantir à loira que não seriam exibidos depoimentos de familiares e amigos contando histórias de sua vida.
De volta ao ar, o apresentador deixou escapar o que fora combinado nos bastidores. “Não é arquivo confidencial de família."
Adriana lembrou ao amigo que não podia e não queria chorar. Ele aproveitou para anunciar publicamente seu afeto pela amiga. "Eu tenho um carinho enorme por ela que começou comigo aqui no 'Domingão'. Tenho gratidão por essa menina e uma grande admiração por essa mulher. Só que a carreira dela não começou agora", lembrou.
Com novo visual, a atriz contou que já está sentindo falta da vilã de "Avenida Brasil". “Ontem, eu tirei o cabelão da Carminha. Mas já estou sentindo saudade. Nunca levei nada de nenhum personagem para casa. Mas, a Carminha vai ficar no meu coração para sempre. Sinto falta da força e da garra dela.”
Durante a novela, a estrela passou por um desgaste físico e emocional muito grande. "Tá difícil de largar a Carminha. Mas, estou conseguindo superar. Meu marido disse que eu ainda choro e sangro a Carminha”.
Adriana não economizou elogios ao marido, o ator Vladimir Brichta. “Ele é meu gol. Meu amor, meu tudo”. Sobre o autor João Emanuel Carneiro, ela afirmou que beija o chão que ele pisa. “João virou uma das pessoas mais importantes da minha vida.”
Ao assistir as palavras de carinho de Débora Falabella, sua parceira em cena, a atriz brincou com um dos bordões mais famosos de sua personagem. “O sucesso é tudo culpa da Rita”, brincou.
Clique nas imagens e confira os depoimentos dos parceiros de Adriana na novela exibida no horário nobre e amigos famosos da estrela!

Parabéns


Bom dia chefinho legal, nós que fazemos parte da equipe do Blog do Guilherme Araújo, estamos felizes por fazer parte da família do Blog do Guilherme Araújo e com esta pessoa maravilhosa que e o consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo.
E mesmo toda a equipe de trabalho estando no RJ e ele em Caraguatatuba o nosso compromisso e respeito é o mesmo e por isso estamos aqui eu Valeria Mattos, Ana Paula, Deborah Siqueira  Bianca Santos, Roberto D’Almeida e as nossas advogadas Dra. Maria Eduarda e Dra. Maryana Oliveira para desejar um feliz aniversário com muita saúde, amor, sabedoria, inteligência, calma e que o nosso blog venha bate novos recorde e conquistar muitos prêmios.

Ministro Crivella é entrevistado por Paulo Henrique Amorim - Record News

Sylvia Jane Crivella & Eliana Ovale: lança livro “Econtro das Barrigas” no Rio de Janeiro


O Livro “Encontro das Barrigas”, escrito por Sylvia Jane Crivella & Eliana Ovalle, com Prefácio de Georgiana Guinle e apresentação do Dr. Pedro Aleixo. Os direitos autorais pela venda dos livros, será revertida integralmente para a ONG “Mulher que Faz”, que apoia adolescentes carentes grávidas, e para a Fundação RAABE, que cuida de mulheres que sofreram violência doméstica.
A Atriz Bianca Rinaldi foi prestigiar o livro escrito por Eliana Ovalle e Sylvia Jane Crivella.
Iris Bruzzi, também marcou presença no lançamento do livro “Encontro das Barrigas”.
As Socialites Ilka Bambirra, A Juiza Alda Soares e Vera Valeska.
Rachel Crivella, com Nanda Zigler e Andrea Avancini.

A Empresária Regina Lemos Gonçalves.
A Embaixatriz Michelle Correia da Costa e Lucy Sá Peixoto.
A Jornalista Kelly Guerreiro, foi prestigiar o livro de Eliana Ovalle e Sylvia Jane Crivella.
O Dr. Pedro Aleixo & Norma.***A grande dama Vera Hime.
Tatiane Giuliani, Georgiana Guinle e Romy Di Vitti.
Georgiana Guinle, com a cantora Claúdia Velente e Marcia Dornelles. 
O Casal Vera & Luiz Bangel com Martha Serrat: prestigiaram o lançamento do Livro “Encontro das Barrigas”, na Livraria Argumento do Leblon.

Duque de Caxias volta às urnas para escolher o sucessor de Zito

Washington Reis e Alexandre Cardoso em campanha (Foto: Divulgação)


Vinte e um dias depois de um primeiro turno muito disputado, no qual foram separados por apenas 3.313 votos, Alexandre Cardoso (PSB) e Washington Reis (PMDB) chegam neste domingo (28) ao segundo turno das eleições municipais em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Em 7 de outubro, Cardoso recebeu 33,99% dos votos, e Reis, 33,29%. Eles deixaram em terceiro lugar o atual prefeito, José Camilo Zito (PP), com 16,01%.
O candidato do PSB conta com o apoio oficial de Dica (PSD), quarto mais votado no primeiro turno, e de Samuquinha (PR), o quinto colocado. Prefeito de Caxias de 2005 a 2008, Washington Reis não formou alianças para o segundo turno. Em contrapartida, enfatizou o apoio recebido do prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes, e do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB.
Alexandre Cardoso (cujo vice é Laury) concentrou sua campanha para o segundo turno na realização de minicomícios em diferentes pontos do município. Nesta quarta-feira (24), após o minicomício realizado no Centro, ele prometeu que, caso eleito, não demitirá os funcionários terceirizados da prefeitura. "Vamos mantê-los e fiscalizar de maneira rigorosa se as empresas estão pagando os salários destes trabalhadores em dia", afirmou. Entre outros cargos públicos, Cardoso foi cinco vezes deputado federal e secretário estadual de Ciência e Tecnologia.
Washington Reis também procurou reforçar o corpo a corpo com o eleitorado ao longo da campanha. Nesta quarta, em resposta a moradores do bairro Pantanal, onde fez carreata, o peemedebista disse que se retornar à prefeitura vai construir naquele bairro uma das 30 creches previstas em seu programa.
Depois que encerrou seu mandato na Prefeitura, Reis trabalhou como subsecretário estadual de obras metropolitanas em 2009 e, no ano seguinte, foi eleito deputado federal.
De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Os dois candidatos concordam que a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade. O candidato do PSB é médico-ortopedista. "Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou.
Washington Reis, que tem Manoel Figueiredo como candidato a vice, também pretende reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias. Além disso, garante que terminará a obra (iniciada por José Camilo Zito) do Hospital da Mulher, em Santa Cruz da Rosa. Seu primeito ato como prefeito, porém, será de outra ordem, segundo ele. "No dia da posse, 1º de janeiro, vou enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que vai criar a Companhia Municipal de Água e Esgoto", concluiu.
No último dia 20, o G1 promoveu e transmitiu ao vivo um debate entre os candidatos à Prefeitura de Duque de Caxias.

Candidato Washington Reis vota em escola estadual de Duque de Caxias

Washigton Reis chegou por volta das 9h40 para votar na Escola Estadual Santo Antônio, em Duque de Caxias (Foto: Janaina Carvalho/G1)


Washington Reis (PMDB), candidato a prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, votou por volta das 9h40 deste domingo (28), na Escola Estadual Santo Antônio, no bairro Vila Santa Alice, em Xerém, distrito do município. Ao entrar no colégio, o candidato parou diversas vezes para cumprimentar eleitores que o abordaram e, ao sair da cabine de votação, fez sinal de vitória.
"Estou muito feliz, é uma campanha linda. Quero, neste momento, agradecer a quem sempre esteve ao meu lado: Deus e a população de Duque de Caxias. E também ao carinho que recebi nas caminhadas e em toda a minha campanha. O dia 28 é um grande dia, pois acreditamos que vamos consagrar essa vitória para a população de Caxias, que tanto espera por melhorias. A cidade que ficou abandonada durante 4 anos. Queremos reconstruir essa cidade", afirmou o peemedebista ao deixar o local de votação.
Em 7 de outubro, apenas 3.313 separaram os dois candidatos na apuração do primeiro turno:Alexandre Cardoso (PSB) recebeu 33,99% dos votos, e Reis, 33,29%. Eles deixaram em terceiro lugar o atual prefeito, José Camilo Zito (PP), com 16,01%.
Prefeito de Caxias de 2005 a 2008, Washington Reis não formou alianças para o segundo turno. Em contrapartida, enfatizou o apoio recebido do prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes, e do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB. Depois que encerrou seu mandato, Reis trabalhou como subsecretário estadual de obras metropolitanas em 2009 e, no ano seguinte, foi eleito deputado federal.
Alexandre Cardoso, que vota na Escola Municipalizada Manoel Joaquim Salgueiro, no bairro Jardim 25 de Agosto, concentrou sua campanha para o segundo turno na realização de minicomícios em diferentes pontos do município. Na quarta-feira (24), após o minicomício realizado no Centro, ele prometeu que, caso eleito, não demitirá os funcionários terceirizados da prefeitura. "Vamos mantê-los e fiscalizar de maneira rigorosa se as empresas estão pagando os salários destes trabalhadores em dia", afirmou. Entre outros cargos públicos, Cardoso foi cinco vezes deputado federal e secretário estadual de Ciência e Tecnologia.
Washington Reis também procurou reforçar o corpo a corpo com o eleitorado ao longo da campanha. Nesta quarta, em resposta a moradores do bairro Pantanal, onde fez carreata, o peemedebista disse que se retornar à prefeitura vai construir naquele bairro uma das 30 creches previstas em seu programa.
Depois que encerrou seu mandato na Prefeitura, Reis trabalhou como subsecretário estadual de obras metropolitanas em 2009 e, no ano seguinte, foi eleito deputado federal.
Mais de 600 mil eleitores
De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Os dois candidatos concordam que a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade. O candidato do PSB é médico-ortopedista. "Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso, cujo vice é Laury. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou.

Washington Reis, que tem Manoel Figueiredo como candidato a vice, também pretende reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias. Além disso, garante que terminará a obra (iniciada por José Camilo Zito) do Hospital da Mulher, em Santa Cruz da Rosa. Seu primeito ato como prefeito, porém, será de outra ordem, segundo ele. "No dia da posse, 1º de janeiro, vou enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que vai criar a Companhia Municipal de Água e Esgoto", concluiu.

PM suspeito de comprar votos com churrasco é preso em Caxias


Policial foi preso ao promover churrasco na porta de casa em Duque de Caxias (Foto: (Foto: Janaina Carvalho/G1))
Diversas pessoas foram presas por crime eleitoral no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense na manhã deste domingo (28), entre elas um policial militar suspeito de envolvimento com a milícia. De acordo com a juíza da 78ª Zona Eleitoral, Daniela Barbosa, no carro do policial, um Honda Civic, foram encontrados R$ 10.400 no porta-malas, embaixo do tapete do estepe, e uma lista de pagamento.
O terceiro-sargento Hércules Constâncio foi detido em uma casa em Gramacho promovendo um churrasco para diversas pessoas. “Prendemos porque ele foi acusado de compra de voto e, além de tudo, ele  também é réu no processo da 'Operação Duas Caras'”, afirmou a juíza.
No carro do PM, tambem havia material de propaganda de Washington Reis, candidato à Prefeitura do município. "O veículo também tinha vários adesivos do candidato Washington Reis colados. Entretanto, isso não quer dizer que o policial tenha vínculo com o candidato", ressaltou o presidente do TRE-RJ, Luiz Zveiter.
De acordo com o desembargador, a juíza fez a prisão após receber uma denúncia anônima. Além do dinheiro encontrado, em notas de R$ 50 e R$ 100, também havia no carro do PM duas listas, uma de "anistia do 'gatonet', e a outra de pagamento, provavelmente de boca de urna", segundo Zveiter. De acordo com o presidente do TRE-RJ, o policial militar vai responder pelo crime de compra de votos.
'Duas Caras'
Em setembro de 2007, 73 policiais foram presos na "Operação Duas Caras", denunciados por associação ao tráfico, corrupção ativa e passiva e concussão (extorsão praticada por servidores). Conforme a denúncia, eles ganhavam entre R$ 2 mil a R$ 3,9 mil por semana para permitir que os traficantes agissem livremente. Em junho de 2009, 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias (RJ), absolveu os 44 militares presos em 2007.

O policial e outras pessoas, que já foram detidas neste domingo por crime eleitoral foram levadas para a 59ª DP (Duque de Caxias).
Detidos liberados
Mais cedo, fiscais do TRE-RJ chegaram a fechar um comitê do candidato Washington Reis, na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, detendo 16 pessoas. No início da tarde, os detidos foram liberadas, depois que o partido comprovou que os kits de lanches eram destinados aos fiscais do partido.

De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Os dois candidatos concordam que a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade. O candidato do PSB é médico-ortopedista. "Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso, cujo vice é Laury. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou.

Washington Reis, que tem Manoel Figueiredo como candidato a vice, também pretende reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias. Além disso, garante que terminará a obra (iniciada por José Camilo Zito) do Hospital da Mulher, em Santa Cruz da Rosa. Seu primeito ato como prefeito, porém, será de outra ordem, segundo ele. "No dia da posse, 1º de janeiro, vou enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que vai criar a Companhia Municipal de Água e Esgoto", concluiu.

RJ tem 4 vereadores entre os 158 detidos por crimes eleitorais, diz TRE


O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter, informou pouco depois do fim da votação deste domingo (28), às 17h, que 158 pessoas foram detidas no segundo turno das eleições por crimes eleitorais. De acordo com o desembargador, os municípios que mais tiveram detidos foram São Gonçalo, na Região Metropolitana, com 60, e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 50. Outros 32 foram detidos em Niterói; oito, em Nova Iguaçu; cinco, em Belford Roxo; e três, em Petrópolis. O TRE-RJ informou também que 38 urnas com problemas foram substituídas e que, entre os detidos, estão quatro vereadores.
Margarete Conceição de Souza (PSD), reeleita este ano para a Câmara Municipal de Duque de Caxias, foi presa em flagrante, pouca antes das 17h, por transporte de eleitores e compra de votos. De acordo com a assessoria de imprensa do TRE-RJ, a vereadora, que é conhecida como Gaete, estava com R$ 1,5 mil, em espécie, no bolso. Ainda segundo a assessoria, Margarete responde a processo por homicídio no Tribunal do Júri do TJ-RJ. "Ela foi presa por compra de votos para o candidato Washington Reis", afirmou Zveiter.
O vereador Aldecyr Maldonado (PMDB) foi preso fazendo boca de urna em São Gonçalo. De acordo com o presidente do TRE-RJ, Maldonado estava "com material de campanha do candidato Adolfo Konder, do PMDB". Maldonado foi reeleito este ano. Ainda segundo Zveiter, a pena por esse crime é de seis meses a um ano de prisão.
Mais duas prisões
Mais cedo, Cristiane Guedes (PPS), que estava próxima a um local de votação em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, também foi detida. Segundo o juiz Alfredo José Marinho Neto, que coordenava uma equipe do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o fato de seu carro estar com adesivos de campanha, em frente à faculdade Fabel, onde ocorria a votação, configura boca de urna. O flagrante ocorreu logo após fiscais do TRE constatarem outra irregularidade: uma Kombi estava estacionada na esquina, bem próximo à faculdade Fabel, também com adesivo de Dauttmam. Os dois veículos foram rebocados.
Vereadora Cristiane Guedes (PPS) foi detida próximo a um local de votação em Belford Roxo (Foto: Marcelo Ahmed/G1)Vereadora Cristiane Guedes (PPS) foi detida próximo a um local de votação em Belford Roxo 
O outro vereador preso, em São Gonçalo, foi flagrado fazendo transporte de eleitores para votar no candidato Aldolfo Konder (PDT). O crime é considerado falta grave pelo código eleitoral. O preso, que já foi levado para a 74ª DP (Alcântara), vai responder pelo artigo 302, do código eleitoral. Ele pode pegar de quatro a seis anos de prisão e pagamento de multa.
O preso foi identificado pelo TRE como o vereador Marcelo Amendoim (PDT).
Irregularidades
O juiz Alfredo José Marinho Neto, responsável pela 153ª Zona Eleitoral, disse que as irregularidades estão bem menores do que as ocorridas no primeiro turno. “Estamos realizando rondas para verificar as denúncias que chegam ao TRE”, informou o juiz.
Apesar desses dois casos, o G1 não verificou muitos casos de boca de urna nas ruas de Belford Roxo, com cabos eleitorais distribuindo santinhos.
Mais tranquilo
Segundo Zveiter, a votação está mais calma no segundo turno que no primeiro. "Proporcionalmente, está mais tranquila que no primeiro, quando foram detidas 758 pessoas nos 92 municípios. Passamos de uma média de oito presos por município, para cerca de quatro", disse Zveiter.
Além dos policiais atuando na segurança, o TRE também conta com mais de 33 juízes fazendo a fiscalização nos locais de votação. Até 12h, 136 urnas apresentaram problemas e 24 tiveram de ser substituídas.
Os municípios que tiveram urnas trocadas foram: Duque de Caxias (9), São Gonçalo (3),Nova Iguaçu (3), Belford Roxo (3) e Volta Redonda (1), no Sul Fluminense. Não foram registrados problemas com as urnas em Niterói nem em Petrópolis.

Vereadores reeleitos presos podem ter registro cassado e perder mandato


O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter, informou, neste domingo (28), que os quatro vereadores reeleitos que foram presos podem, além de ter o registro cassado, não assumir o mandato em 2013 — ao todo, 158 pessoas foram detidas no segundo turno das eleições por crimes eleitorais.
Vereadora Cristiane Guedes (PPS) foi detida próximo a um local de votação em Belford Roxo (Foto: Marcelo Ahmed/G1)Vereadora Cristiane Guedes (PPS) foi detida próximo a um local de votação em Belford Roxo 
A vereadora Margarete Conceição de Sousa (PSD), reeleita em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e o vereador Aldecyr Maldonado (PMDB), reeleito em São Gonçalo, foram presos por transporte de eleitores e compra de votos, e por boca de urna, respectivamente.
Mais cedo, Cristiane Guedes (PPS), que estava próxima a um local de votação em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi detida pelo fato de seu carro estar com adesivos de campanha, o que configura boca de urna. O outro vereador preso, em São Gonçalo, foi flagrado fazendo transporte de eleitores para votar no candidato Aldolfo Konder (PDT). Ele foi identificado pelo TRE como o vereador Marcelo Amendoim (PDT).
"São pessoas que pretendem representar as comunidades delas, e são as primeiras a descumprir as leis. Considero isso um péssimo exemplo para a população", criticou Zveiter.
O juiz Alfredo José Marinho Neto, responsável pela 153ª Zona Eleitoral, disse que as irregularidades estão bem menores do que as ocorridas no primeiro turno. “Estamos realizando rondas para verificar as denúncias que chegam ao TRE”, informou o juiz.
Apesar desses dois casos, o G1 não verificou muitos casos de boca de urna nas ruas de Belford Roxo, com cabos eleitorais distribuindo santinhos.
Rapidez
O presidente do TRE-RJ fez questão de elogiar a velocidade na apuração no Rio de Janeiro, que foi o terceiro estado a finalizar os resultados, atrás apenas do Paraná e do Espírito Santo. "Mas o Rio teve segundo turno em sete municípios, num total de mais de 2,9 milhões de eleitores, enquanto o Paraná teve em cinco cidades, com pouco mais de 2,2 milhões de pessoas, e o Espirito Santo, com cinco municípios e pouco mais de 790 mil eleitores", observou Zveiter.

Segundo Zveiter, a votação está mais calma no segundo turno que no primeiro. "Proporcionalmente, está mais tranquila que no primeiro, quando foram detidas 758 pessoas nos 92 municípios. Passamos de uma média de oito presos por município, para cerca de quatro", disse Zveiter.
Além dos policiais atuando na segurança, o TRE também conta com mais de 33 juízes fazendo a fiscalização nos locais de votação. Até 12h, 136 urnas apresentaram problemas e 24 tiveram de ser substituídas.
Os municípios que tiveram urnas trocadas foram: Duque de Caxias (9), São Gonçalo (3),Nova Iguaçu (3), Belford Roxo (3) e Volta Redonda (1), no Sul Fluminense. Não foram registrados problemas com as urnas em Niterói nem em Petrópolis.

Detidos em comitê de Washington Reis em Caxias são liberados


Carro com caixas de maçãs apreendidas no comitê do candidato Washington Reis.  (Foto: Janaína Carvalho / G1)
As 16 pessoas que foram detidas, na manhã deste domingo (28), no comitê do PMDB em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foram liberadas da 59º DP, em torno de 14h10, e não vão responder por crime de boca de urna.
O  partido comprovou que os 2.229 kits de lanche apreendidos no local eram destinados para aos cerca de 2 mil fiscais e delegados do partido que acompanham a votação.
Fiscais do TRE-RJ fecharam o comitê por volta das 9h pois, de acordo com o juiz Murilo Kieling, foram encontrados material de campanha e 15 mil sacos de lanches, que ele acreditava qye seriam distribuídos a cabos eleitorais, caracterizando boca de urna.
O mal entendido só foi desfeito mais tarde, quando o partido provou para que seria o material.
Mais de 600 mil eleitores
De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Os dois candidatos concordam que a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade. O candidato do PSB é médico-ortopedista. "Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso, cujo vice é Laury. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou.

Washington Reis, que tem Manoel Figueiredo como candidato a vice, também pretende reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias. Além disso, garante que terminará a obra (iniciada por José Camilo Zito) do Hospital da Mulher, em Santa Cruz da Rosa. Seu primeito ato como prefeito, porém, será de outra ordem, segundo ele. "No dia da posse, 1º de janeiro, vou enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que vai criar a Companhia Municipal de Água e Esgoto", concluiu.

'Vamos virar a página da história de Duque de Caxias', diz prefeito eleito


Alexandre Cardoso (PSB), eleito neste domingo (28) prefeito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, disse após avitória, com 51,51% dos votos válidos, contra 48,49% de Washington Reis (PMDB), que quer "virar a página da história do município.
(Veja o resultado completo da eleição em Duque de Caxias)
"Temos que comemorar a vitória de uma campanha que ao longo da eleição apresentou programas e projetos. A partir de hoje [domingo], vamos virar a página da história de Duque de Caxias. Começamos um novo tempo, de uma administração voltada para a população. Quero resgatar o amor das pessoas por esta cidade", declarou o vitorioso, por meio de sua assessoria.
Alexandre Cardoso vota em uma escola municipal de Duque de Caxias (Foto: Fotos: Divulgação)Alexandre Cardoso votou em uma escola municipal de Duque de Caxias 
Sobre Alexandre Cardoso
O prefeito eleito nasceu em Duque de Caxias, é formado em Medicina e Direito, com pós-graduação em Medicina do Trabalho e Administração Hospitalar. Foi eleito cinco vezes deputado federal e duas vezes deputado estadual. Foi também Secretário de estado de Saneamento e Recursos Hídricos e Secretário de estado de Ciência e Tecnologia.

O prefeito eleito acompanhou a apuração dos votos em casa, no bairro Jardim 25 de Agosto. Médico e bacharel em direito e pós-graduado em Medicina do Trabalho e Administração Hospitalar, Cardoso nasceu no dia 3 de maio de 1952 na cidade de Duque de Caxias. Foi eleito 5 vezes deputado federal e 2 vezes deputado estadual. Também foi secretário de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos e secretário de Estado de Ciência e Tecnologia.

Campanha
De acordo com o prefeito eleito, a campanha na cidade deixou muito a desejar, pois esteve focada em questões pessoais e não nas discussões para o município. "Nessa campanha não discutiram propostas e projetos. Foram só ataques. Queriam discutir se eu acreditava em Deus. Isso é o retrato do desespero de quem está perdendo nas pesquisas", afirmou Cardoso.

Em 7 de outubro, apenas 3.313 separaram os dois candidatos na apuração do primeiro turno: Alexandre Cardoso (PSB) recebeu 33,99% dos votos, e Reis, 33,29%. Eles deixaram em terceiro lugar o atual prefeito, José Camilo Zito (PP), com 16,01%.

Propostas
De acordo com o IBGE, vivem em Duque de Caxias cerca de 860 mil pessoas, das quais 607 mil são eleitores (segundo o Tribunal Regional Eleitoral-RJ). Para Cardoso, que é médico-ortopedista, a saúde pública é hoje o problema crônico mais grave da cidade.

"Duque de Caxias tem o segundo maior PIB do estado, mas conta com menos de 30% de cobertura de saúde básica", disse Cardoso, cujo vice é Laury. "Faltam médicos e remédios nos hospitais. A primeira coisa que quero fazer ao assumir a prefeitura é colocar para funcionar as unidades de saúde já existentes. Quero reabrir o Hospital Municipal Duque de Caxias", acrescentou Alexandre Cardoso

Cardoso garante que também vai dar atenção especial a outras questões prioritárias para a cidade, como o lixo e o abastecimento de água. “Como prefeito eleito pretendo marcar uma audiência assim que possível para resolver as questões emergenciais da cidade", destacou Cardoso, candidato do PSB.

"Estive sempre na frente e tenho confiança na vitória. Como prefeito eleito pretendo marcar uma audiência assim que possível para resolver as questões emergenciais da cidade", destacou Cardoso, candidato do PSB.

Veja o resultado completo da eleição em Duque de Caxias
VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos e nulos)
Alexandre Cardoso (PSB): 230.549 (51,51%)
Washington Reis (PMDB): 217.004 (48,49%)

OUTROS RESULTADOS
Brancos: 11.959 (2,48%)
Nulos: 23.125 (4,79%)
Abstenção: 125.026 (20,57%)

Urnas apresentam problemas e são substituídas em Caxias e em São Gonçalo


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) informou que até as 9h deste domingo (28)  58 urnas apresentaram algum tipo de problema da hora de votação. Desse total, nove  precisaram ser substituídas: sete em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e duas em São Gonçalo, na Região Metropolitana.
O TRE- RJ voltou a informar que assim como no primeiro turno, em 7 de outubro, está proibida a entrada de pessoas com aparelhos de celular e rádios nas cabines de votação deste domingo. As demais regras foram mantidas para o segundo turno. Entrar com criança na cabine é permitido, assim como levar a cola com o número do candidato. O eleitor também não pode vestir a camisa do candidato, nem distribuir santinhos.
Para votar, o eleitor deve comparecer à seção eleitoral com um documento de identidade original com foto. Quem não votou no primeiro turno, mesmo que ainda não tenha justificado a ausência, pode ir às urnas neste segundo turno. O prazo para acertar as contas com a justiça eleitoral é de até 60 dias depois da votação.
Os eleitores que não souberem onde devem votar podem entrar em contato com a Central de Atendimento do tribunal, por intermédio do número: 2544-0007. Quem preferir, pode acessar o site do TRE.

Haddad diz que sua vitória se deve ao desejo de mudança em São Paulo


O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), agradeceu aos eleitores por usa vitória no segundo turno das eleições municipais deste domingo e a atribuiu ao 'sentimento de mudança que domina o povo' da maior cidade do Brasil.
Haddad, cuja candidatura foi proposta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez estas declarações em seu primeiro discurso público após ter sido proclamado vencedor com 55,57% dos votos, segundo números definitivos.
O político, que foi recebido por destacados líderes de seu partido e por sua família, disse que sua vitória aconteceu pela 'vontade soberana' dos eleitores e reconheceu sentir uma 'alegria imensa e enorme responsabilidade com o resultado'.
Além disso, o candidato eleito assegurou que o 'sentimento de mudança' que motivou sua vitória significa que 'não há tempo a perder', citando a necessidade de se trabalhar para 'diminuir a desigualdade e derrubar o muro' que divide São Paulo entre pobres e ricos.
Haddad disse que a cidade apresenta 'grandes problemas', mas apelou para a busca de soluções, lembrando a importância da cidade para o progresso do Brasil.
'O Brasil moderno nasceu aqui', disse Haddad, defendendo a recuperação do espírito criativo e empreendedor que, segundo sua opinião, constituem 'a marca de São Paulo'.
Haddad, de 49 anos, também teve palavras de agradecimento a Lula, sem cujo 'apoio' disse que não teria conseguido vencer o pleito; à presidente brasileira, Dilma Rousseff; e até à oposição por forçá-lo a 'tirar o melhor' dele mesmo.
A vitória de Haddad representa um grande triunfo para o PT, que recupera a Prefeitura mais importante do país, que desde 2005 estava em poder da oposição.
Posteriormente falou, o candidato derrotado, José Serra (PSDB), que ficou com 44,43% dos votos.
Serra agradeceu a confiança dos 2,6 milhões de pessoas que votaram nele e aos cidadãos que 'sempre' o receberam com 'respeito e carinho' durante os atos eleitorais.
O político do PSDB, de 70 anos, assegurou que sai 'revitalizado' da campanha eleitoral que lhe injetou 'mais energia', reconhecendo sem desculpas a derrota ao dizer que as 'urnas falaram e as urnas são soberanas'.
Desejou sorte ao novo prefeito eleito e manifestou sua esperança no cumprimento de suas promessas eleitorais.
A derrota representa um grande golpe para o PSDB em seu principal reduto eleitoral e em particular para Serra, cujo futuro político é incerto. 

Somados os dois turnos, PSB, PSDB e DEM conquistaram cada um duas prefeituras de capitais do Nordeste


O PSB, DEM e PSDB, somadas as vitórias nos dois turnos das eleições, conquistaram, cada um, duas prefeituras de capitais nordestinas. O PSB venceu no Recife, com Geraldo Junior (primeiro turno), e em Fortaleza, com Roberto Claudio (segundo turno). O DEM venceu em Aracaju, com João Alves Filho (primeiro turno); e em Salvador, com ACM Neto (segundo turno). O PSDB conquistou as prefeituras de Teresina, com Firmino Filho (segundo turno), e Maceió, com Rui Palmeira (primeiro turno).
O PT venceu em João Pessoa, com Luciano Cartaxo (segundo turno); o PDT, em Natal, com Carlos Eduardo (segundo turno); e o PTC ganhou em São Luís, com Edivaldo Holanda (segundo turno).

Haddad bate Serra e PT volta a dirigir São Paulo após 8 anos


O ex-ministro da Educação Fernando Haddad derrotou o tucano José Serra no segundo turno da eleição municipal em São Paulo neste domingo, colocando o PT de volta no comando da maior cidade do país após oito anos.
Em suas primeiras declarações como prefeito eleito, Haddad fez um enfático agradecimento ao seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e prometeu derrubar o "muro da vergonha entre a cidade rica e a cidade pobre".
"Quero agradecer do fundo do meu coração ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse Haddad, provocando um coro da plateia que gritou o nome do ex-presidente. "Viva o presidente Lula!", disse.
Lula, no entanto, não estava presente na hora do discurso da vitória. Ele cogitou ir, mas depois desistiu e preferiu acompanhar a declaração de Haddad de sua casa em São Bernardo, segundo a assessoria do ex-presidente.
Haddad, que também agradeceu a Dilma, a quem chamou de "outra grande liderança nacional", fez um discurso em tom otimista, focado principalmente em promessas de redução de desigualdades sociais na cidade.
Haddad foi eleito com 55,57 por cento dos votos, contra 44,43 por cento de Serra, segundo os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com todas as seções apuradas. Dessa forma, reverteu o cenário do primeiro turno, quando Serra encerrou à frente do petista.
Escolhido pessoalmente por Lula para representar o PT na eleição paulistana, Haddad foi ministro da Educação nos governos do ex-presidente e de Dilma Rousseff. Também atuou na prefeitura durante o governo Marta Suplicy, a última petista a comandar a capital paulista, entre 2001 e 2004.
A vitória de Haddad em São Paulo é apontada por analistas como estratégica para o PT. Além de comandar a maior cidade do país e o terceiro maior orçamento, ela dá aos petistas uma vitória sobre o arquirrival PSDB e sobre Serra, figura histórica do tucanato que já disputou duas eleições presidenciais.
Haddad, que participou pela primeira vez de uma disputa eleitoral, contou com apoio direto da presidente Dilma Rousseff que esteve em comícios tanto no primeiro quanto no segundo turno da disputa.
O prefeito eleito, de 49 anos, disse ainda que vai buscar parcerias tanto com o governo federal quanto com o estadual, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin.
EMPURRAR PARA A FRENTE
Pelo lado tucano, a derrota gera incertezas sobre o futuro político de Serra, que comandou a cidade entre 2005 e 2006 e foi governador do Estado entre 2007 e 2010.
Em seu discurso após a derrota, Serra, que perdeu para Lula e Dilma em disputas presidenciais em 2002 e 2010, disse sair da campanha com mais "energia e vigor" do que quando entrou, apesar de estar com semblante claramente abatido.
"Sei que as pessoas estarão vigilantes no acompanhamento e fiscalização do novo governo. Na cobrança do cumprimento das promessas realizadas", disse o tucano, depois de, sem citar o nome de Haddad, desejar boa sorte ao prefeito eleito.
Serra disse ainda ter feito uma campanha "limpa" e baseada na defesa da "ética na vida pública".
Um dos principais temas da campanha tucana em São Paulo foi o julgamento do escândalo do chamado mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em que foram condenados ex-integrantes da cúpula petista, como o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares.
Uma das propagandas do tucano afirmava que, se o eleitor votasse em Haddad, Dirceu, Genoino e Delúbio "voltariam".
Antes mesmo da confirmação da derrota em São Paulo, que vinha sendo antecipada por todas as pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que chegou a gravar mensagens de apoio a Serra, propôs uma reflexão ao PSDB e pediu que o partido renove suas lideranças.
"O partido como um todo, o que vai precisar mesmo, é exatamente de renovação. Há um momento em que as gerações mudam, nós estamos num momento de mudança de geração. Isso não quer dizer que os antigos líderes desaparecem, mas quer dizer que eles tem que empurrar os novos para ir à frente", disse.