A Prefeitura de Caraguatatuba finalizou na última semana um relatório minucioso sobre a obra da UPA do Pereque Mirim, região sul da cidade.
De acordo com a empresa DLK Engenharia, contratada para elaborar do documento, foram encontradas durante as inspeções de campo 56 itens da PPU (Planilha de Preço Unitário), cujas medições foram realizadas em quantidade maiores que as realmente executadas. Conforme levantamento da DLK, foi medido quase R$ 500 mil reais a mais, do que o efetivamente executado.
Além disso, outras inconformidades foram encontradas como medições carentes de documentação e evidências das quantidades medidas; memória de cálculos, relatórios fotográficos, levantamentos topográficos e croquis que demonstrem as quantidades medidas de forma clara, entre outros vários problemas.
O contrato para início da obra foi assinado em 2013, com previsão de entrega para 2015, cujo o valor do empreendimento passam dos R$ 3,5 milhões.
Segundo o secretário de Obras, Leandro Borella, o relatório foi necessário uma vez que o saldo para a finalização do empreendimento não era compatível com o que ainda restava a concluir.
Borella esclarece também que esta é uma questão primordial para a continuidade da obra. O secretário destaca ainda que a atual gestão está dando prosseguimento em todas as obras deixadas pela a administração passada, desde que não haja nenhuma irregularidade.
“A administração não tem nenhum interesse em paralisar qualquer obra que seja, contudo, por questões de legalidade, todas as obras foram avaliadas tecnicamente para que os trabalhos possam continuar”, afirmou.
Ainda de acordo com Borella, o relatório foi encaminhado para a Secretaria de Assuntos Jurídicos, que a partir de agora irá tomar as medidas necessárias acionando os responsáveis.
Paralelamente, conforme informou o secretário, com a conclusão do relatório, a obra passará por nova licitação e dentro de dois meses no máximo os trabalhos serão retomados.
Vale destacar, que além de todas as inconformidades apontadas pela DLK, não foram contemplados no projeto instalações de ares condicionados e, principalmente, de oxigênio. Sem contar com a área externa onde se localiza o estacionamento e entrada para ambulâncias.
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