GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Pais e familiares participam de curso sobre autismo na Sepedi

O Núcleo de Atenção ao Espectro Autista (Natea), de São Sebastião, em parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Sepedi) iniciou no sábado (11), o curso de Introdução ao Autismo, voltado aos pais e familiares de crianças autistas de Caraguatatuba.

O curso tem 30 horas e é dividido em duas aulas presenciais e o restante em aulas à distância. No primeiro encontro, o professor doutor em Educação e pós-doutorando em Educação Especial, Lucelmo Lacerda, abordou os seguintes temas: O que é autismo; Diagnóstico e intervenção; Inclusão social; e Inclusão escolar. Na próxima reunião, que será dia 25 deste mês, também na Sepedi, o educador explanará sobre como os autistas aprendem.

Um dos participantes do curso, Renan Borges do Prado, 44 anos, tem uma enteada de oito anos com autismo moderado. Há dois anos morando em Caraguatatuba, ele conta que a afilhada, que antes não falava, agora já pronuncia algumas frases, desde que ingressou na rede pública municipal.

“Em São Paulo, não conseguimos uma escola regular que aceitasse nossa menina. Aqui, ela está na EMEI/EMEF Profª Antonia Ribeiro e percebemos claramente a evolução no comportamento dela”, disse. Para ele, o curso será importante para aumentar o conhecimento sobre o assunto e trocar ideias com outros pais. “Para mim podia ser um encontro de 15 em 15 dias ou uma vez por mês”.

Já Vera Lúcia Gonzales Meireles da Silva, 60 anos, tem um filho de 33 anos com autismo severo, que mora em uma casa de permanência para tratamento adequado. Sua experiência rendeu dois livros: “Autismo – Mundo Paralelo” e “Mundo Paralelo – Trajetória de uma mãe”.

“Há 30 anos, estava sozinha, sem entender o que acontecia com meu filho. Hoje são várias pessoas estudando o assunto, se comunicando, trocando informações sobre diagnóstico e novos tratamentos com profissionais de várias áreas. Vim para contar minha história e aprender com pessoas que passam pelo mesmo problema. É reconfortante saber que minha luta não foi em vão”, afirmou.

Para a secretária da Sepedi, Giovana Pacelli Capucho, é sempre bom colocar discussão um tema que afeta muitas famílias como o autismo. “É muito importante que pais e familiares entendam o papel fundamental que exercem na inclusão de uma pessoa autista na sociedade”, disse.

Informação para a Imprensa: (12) 3897-5650
Claudia Moyses (claudiagrega@gmail.com)
Jornalista

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