Estados já gastaram quase R$ 17 bilhões de depósitos judiciais para pagamento de diversas despesas, inclusive aposentadoria de funcionários. Os depósitos são feitos por quem está em litígio, e teoricamente o dinheiro deveria ficar à disposição da Justiça porque se o Estado perder, o dinheiro volta para quem depositou.
A brecha de usar parte do dinheiro foi aberta no ano passado e tem sido usada como forma de contornar a crise. A manchete do Estado de S. Paulo desta segunda (18) é sobre este assunto. “Estados usam depósitos judiciais para pagar contas”.
A manchete da Folha de S. Paulo trata também de efeito da crise econômica: “Empréstimos a empresas recuam a nível de 2004”. Por causa da crise, do medo de novos projetos e da paralisação de algumas empresas pela Lava Jato, os créditos sacados por empresas despencou.
O Globo informa na manchete que “no Rio, oito das dez OSs da saúde são investigadas”. Oito das dez Organizações Sociais que administram unidades de saúde estão sob investigação por sobrepreço ou por cobrança de serviços não prestados. Em São Paulo, as OSs não têm o mesmo problema.
A manchete do Valor Econômico é uma matéria sobre aumento de tarifa da Sabesp. “Sabesp quer aumentar tarifa da indústria e dos mais ricos”. O jornal informa ainda que 11 ex-diretores do Panamericano, banco que era do grupo Silvio Santos que quebrou e foi comprado pela Caixa, foram punidos.
Se forem somadas todas as penas impostas a 13 delatores da Lava Jato chegam a 283 anos, mas com as delações eles passarão apenas sete anos em regime fechado. O levantamento foi feito pela Folha. Procuradores repudiam a nota dos advogados com críticas fortes à Lava jato.
Em entrevista à Folha, a ex-ministra Marina Silva afirmou que é precisa acelerar o processo contra a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Impeachment não se fabrica, ele se explicita em função dos fatos que o justificam. Não se muda presidente porque a gente não gosta dele".
Outras notícias: A Samarco ergueu a barragem de Fundão sem ter projeto executivo. Mesmo sem ter esse projeto, ela recebeu licença, segundo o Fantástico; O presidente Obama elogiou o acordo com o Irã, mas impôs novas sanções a envolvidos no projeto de mísseis.
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