Requerimento questiona viabilidade para a implantação de serviços de “Taxi Boat” em praias da cidade

Um requerimento aprovado por unanimidade pelos vereadores de Caraguatatuba solicita à prefeitura questionamentos com relação a possibilidade de implantar o serviço denominado“Taxi Boat” (barco taxi) em algumas praias do Município.
De acordo com o vereador Pedro Ivo de Sousa Tau (PSD), autor do documento, o objetivo do projeto é dar segurança aos turistas e usuários dos transportes náuticos na cidade. “Temos a informação de que atualmente existe alguns serviços que transportam passageiros na orla marítima, para as ilhas e praias do Município e, as vezes, até intermunicipalmente de maneira clandestina e sem fiscalização. A ideia é garantir a segurança destes usuários”, comentou.
Segundo o projeto somente poderá ser concedida a autorização a este tipo de transporte aos regularmente habilitados pela Capitania dos Portos, com habilitação específica para a prática da atividade náutica e que a embarcação esteja legalmente autorizada e com todos os equipamentos náuticos de salvatagem periciados pelos órgãos competentes.
Ainda segundo o próprio vereador, este é um serviço que está crescendo bastante em regiões litorâneas. “Por ser um tipo de serviço que só está aumentando em cidades praianas é preciso estabelecer regras e formas de atuação do turismo náutico com a intenção de preservar a segurança de seus usuários. Pelo o que sabemos esta prática já é desenvolvida em municípios como Guarujá, Santos, Paraty, Búzios, Cabo Frio e Manaus, o que demonstra ser algo bastante possível também em nossa cidade”, finalizou.
Questionada sobre a possibilidade de implantação, a Secretaria Municipal de Urbanismo informou que ainda não recebeu oficialmente informações sobre este requerimento aprovado na última sessão de Câmara e, portanto, não irá se pronunciar sobre o assunto. 
Em Abril deste ano, o vereador Erick Pinna Desimone (PSDB) de Ilhabela apresentou um projeto de lei para a regularização do transporte pelo mar na ilha. Na ocasião e, antes de entrar na pauta para votação, uma audiência pública seria realizada para que a população entendesse o teor do projeto e opinassem. No entanto, ao que tudo indica a proposta nem chegou a sair do papel.