GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Alckmin dá mais verbas a candidatos aliados


Candidato a prefeito de Santos com apoio do governador tucano Geraldo Alckmin, o deputado estadual e ex-secretário Paulo Barbosa (PSDB) faz campanha como "o parlamentar que mais destinou verbas para a cidade por meio de emendas".
No site de Barbosa, vídeos e mapas anunciam as obras realizadas a partir de suas emendas, que somaram R$ 12 milhões em dois mandatos. Só em 2012, foram R$ 500 mil, o dobro do enviado para a cidade por sua principal adversária, a também deputada estadual Telma de Souza (PT).
A diferença entre as verbas destinadas ao tucano e à petista não é fato isolado. Dados da Secretaria de Fazenda mostram que, no primeiro semestre de 2012, o governo Alckmin favoreceu deputados aliados que são candidatos a prefeito na distribuição de recursos do Orçamento.
Investiu, em média, R$ 1,5 milhão nos projetos de cada um dos dez parlamentares da base de apoio que concorrem a uma prefeitura em outubro. Já os oito nomes de oposição que também são candidatos tiveram um terço disso: média de R$ 460 mil cada.
Essas emendas são incluídas pelos deputados no Orçamento e têm como objetivo viabilizar projetos em seus redutos eleitorais. Mas é o governo que decide, por seus próprios critérios, quais delas receberão recursos.
Quando um emenda recebe recurso, seu autor ganha visibilidade. O dinheiro nem sempre precisa ir para a cidade do deputado para que ele ganhe dividendos. Exemplo: a compra de uma trituradora para um município vizinho de Piracicaba, reduto de Dilmo dos Santos (PV), teve destaque na imprensa local.
Barbosa descarta ter tido facilidade na liberação dos recursos pela proximidade com o governador. "Alckmin atende a todos", diz.
O governo paulista também nega qualquer influência partidária na decisão.

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