GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dez anos depois, Chrigor revela que a depressão o afastou do Exaltasamba e comenta fim: ‘Desgastou’



A notícia de que o Exaltasamba chegou ao fim ainda deixa muita gente triste. Chrigor, o primeiro vocalista do grupo, viveu o outro lado desta tristeza quando teve que abandonar a banda no auge do sucesso, em 2002. Deprimido com a morte do pai (que tinha diabetes e faleceu de infarto na época) o cantor pediu seu afastamento do grupo. “Era muito novo e o dinheiro que eu tinha não foi suficiente para curar o meu pai. Fiquei mal e pedi para sair para não prejudicar a banda”, lembra.
Ele só teve forças para voltar a cantar dois anos depois, e em carreira solo. De lá para cá, lançou dois CDs e prepara agora um DVD intimista que, segundo ele, vai revelar mais o seu lado humano. “Muita gente acha que eu não canto só porque não estou mais na mídia. Pelo contrário, continuo na ativa e feliz por ter finalmente me encontrado. Agora posso ser mais próximo dos meus fãs e me expor mais como homem”.
É que hoje, fazendo uma média de 16 shows por mês, Chrigor, de 38 anos, conta que sua saída do grupo lhe permitiu dar mais assistência à mulher, a produtora cultural Adriana, e aos três filhos (Matheus, 15, Sophia 13, e Samuel, 12), com quem mora em Santo André, São Paulo. Evangélico desde criança, ele diz que até hoje inclui em seus shows os sucessos do grupo no início dos anos 2000. “As pessoas pedem muito, mas procuro cantar mais músicas da carreira solo, pois me permitem mostrar mais o meu lado humano”.
Longe dos holofotes, ele mantém a amizade com os integrantes da banda e acredita que o fim do grupo, que aconteceu em fevereiro deste ano, foi motivado pelo desgaste. “Havia dois tipos de fãs: os que acompanhava o grupo desde o início e os novos, de agora. E os dois públicos se chocaram entre si e acabou surgindo dois Exaltas em um só. Era complicado reunir todos num único show. Os fãs antigos queriam ouvir músicas antigas e os novos as canções novas, e isso desgastou”, opina.
Apesar de lamentar o fim (e acreditar num retorna em breve), o cantor diz que o grupo nunca deixará de existir: “O Exaltasamba não acabou. Ele sempre será lembrado”, diz ele, sem descartar um reencontro musical com a banda: “Isso sempre acontece, estamos sempre reunidos cantando aqui em São Paulo, mas não por uma questão financeira (isso não vai mais acontecer), e sim para mantar a saudade”.

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