GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Novos hospitais em Caxias e Nova Iguaçu


Hospital Saracuruna em Duque de Caxias ganhará ampliação na área de trauma. Doutor Cristian Campos examina o paciente Daniel Gomes
Hospital Saracuruna em Duque de Caxias ganhará ampliação na área de trauma. 
Doutor Cristian Campos examina o paciente Daniel Gomes 
A Baixada vai ganhar dois hospitais para tratamento de câncer e de trauma e um centro de trauma e queimados. As unidades serão instaladas pelo estado nas cidades de Duque de Caxias e Nova Iguaçu. A ideia é desafogar as emergências da região.
No Hospital estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, são feitas por semana cerca de 60 cirurgias de traumato-ortopedia. Uma delas será a do vigilante Leandro Amaral Martins, de 25 anos. Um simples escorregão em casa, no dia 7 de julho, fez com que Leandro ficasse quase um mês internado no Hospital de Saracuruna. Ele teve lesão de tendão no braço direito e passará por cirurgia hoje.
— Tive que esperar cicatrizar para a realização da cirurgia. Com novo centro, o hospital pode atender mais — espera.
Já o cantor Daniel Gomes, de 58 anos, ainda aguarda sua cirurgia. Ele teve luxação no cotovelo e fraturou alguns ossos do braço. Sua operação está marcada para o dia 31.
— Levei tombo voltando da igreja para casa, no bairro 25 de Agosto (Caxias).
Segundo o diretor do Hospital de Saracuruna, Christian Campos, a demanda de pacientes com trauma na unidade é alta, o que gera a necessidade de priorizar casos mais graves.
— Só em junho foram 264 cirurgias de traumato-ortopedia. A prioridade hoje é para o que chamamos de paciente vermelho, com fratura exposta.
Ao todo serão cinco centros de trauma instalados no estado. A previsão é de que comecem a funcionar em 2014. O Centro de São Gonçalo será o primeiro. A inauguração da unidade, segundo Rogério Casemiro, coordenador dos Centros de Trauma da Secretaria estadual de Saúde, está prevista ainda para este ano.
Unidades prontas até 2014
— Depois dele, começaremos (o Centro de Trauma e Queimados de) Saracuruna e vamos iniciar o Centro de Trauma da Baixada (em Nova Iguaçu). Nossa previsão é de que todos os centros de trauma estejam prontos para a Copa de 2014. Para atender a toda a população.
Desafogar a emergência também será uma das propostas da criação do centro, segundo Casemiro:
— Vou tirar o paciente de maior complexidade da emergência. Direcionando ele para o trauma, deixo a emergência mais focada para os quadros clínicos, como infarto e AVC. O número de pacientes acidentados nessas emergências vai diminuir.
Centros ficarão perto de rodovias
A localização dos centros de trauma é estratégica. Os principais pacientes são os que se envolvem em acidentes de trânsito. O Hospital de Saracuruna fica na Rodovia Washington Luís e próximo à Rio-Magé. Já os hospitais que serão construídos em Nova Iguaçu — Hospital Estadual de Trauma e Hospital Estadual de Oncologia — ficarão próximos à Dutra.
— Ainda não está definido local porque tem que ter um estudo geotécnico, mas existem terrenos sendo estudados. A programação é que sejam construídos à beira da Via Dutra por causa da circulação — explica o coordenador dos Centros de Trauma da SES, Rogério Casemiro.
A proposta do Hospital estadual de Oncologia será ampliar a assistência para pacientes adultos e pediátricos diagnosticados em outras unidades do SUS, possibilitando o tratamento precoce. Com a unidade, a SES acredita que a sobrecarga do Instituto Nacional do Câncer (Inca) vai diminuir.
Os centros de trauma vão poder atender diariamente cerca de 20 a 30 pacientes. Os profissionais de saúde foram buscar especialização no exterior. A equipe será composta por 20 pessoas, entre médicos e enfermeiros.

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