A duas semanas do início da
Conferência do Meio Ambiente Rio+20 e prestes a enfrentar mais uma
batalha Congresso, a presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira
um pacote ambiental com nove medidas que incluem assinatura de decretos
de criação de Parques nacionais no Rio Grande do Sul e Paraná e de
ampliação de outros na Bahia, Espírito Santo e Ceará.
A presidente também instituiu a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) e assinou decreto de homologação de sete áreas indígenas, todas na Amazônia. O anúncio de medidas para que se acabem com todos os lixões do País até 2014, que estava sendo esperado, no entanto, não foi feito e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que esse assunto será tratado depois.
Em seu discurso, a presidente Dilma aproveitou para dar um recado aos ruralistas que reclamam que a proteção ao meio ambiente está prejudicando a produção de alimentos no País, por causa do texto do novo Código Florestal. "A nossa agricultura, para ser eficiente e com alta produtividade, terá de ser sustentável", disse a presidente, acrescentando que "proteger nossos rios, criar e preservar matas ciliares, é algo fundamental para a produção e a continuidade da produção em nosso país".
Para Dilma, o Brasil provou que "a utilização de métodos compatíveis com o meio ambiente é a melhor opção para que haja um crescimento sustentável nas diferentes áreas econômicas do País". Segundo a presidente, "crescer, distribuir e usufruir riqueza sem proteger o meio ambiente, é o pior dos egoísmos e a gente pode dizer que é um egoísmo burro, porque é um egoísmo exercido contra nós, contra nossos filhos, nossos netos, nossos descendentes. É um egoísmo que se exerce e se esgota em si mesmo".
Dilma comemorou que "o Brasil tornou-se, de fato, ao longo da última década um dos países que mais avançou na preservação de sua biodiversidade, na adoção de uma agenda ambiental moderna e na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável". Mas, reconheceu, que ainda há muito o que fazer. "Sem dúvida, nós temos muito a celebrar neste Dia Mundial, mas também temos muito o que avançar", comentou Dilma.
A presidente aproveitou para anunciar ainda uma nova política de compras sustentáveis pelos ministérios. A ministra Izabella Teixeira explicou que o governo brasileiro vai privilegiar compras verdes, "buscando vantagem comparativa em preços, estimulando as cadeias produtivas para baratear isso". Citou que o impacto das compras públicas do Estado é 16% do PIB e com isso, espera induzir novas praticas em relação aos chamados bens e serviços sustentáveis.
Ao defender a tese de que é viável crescer protegendo o meio ambiente, a presidente Dilma citou que, em uma década, o nosso PIB cresceu mais de 40% e nesse mesmo período 40 milhões de brasileiros ascenderam às classes médias e outras dezenas de milhões saíram da pobreza. "Soubemos crescer, incluir sem abusar dos nossos recursos naturais. Crescemos e incluímos e ao mesmo tempo nos transformamos em uma referência em preservação ambiental. E isso é um exemplo para o mundo na medida em que se afirma a possibilidade real, o exemplo concreto de que é possível perseguir esses três objetivos e realizar esses três verbos", salientou. Dilma destacou ainda que "o Brasil responde por 75% das áreas de preservação ambiental criadas no planeta desde 2003", acrescentando que o País tem hoje, na soma de todas as áreas de proteção, uma extensão maior que o território do México.
A presidente também instituiu a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) e assinou decreto de homologação de sete áreas indígenas, todas na Amazônia. O anúncio de medidas para que se acabem com todos os lixões do País até 2014, que estava sendo esperado, no entanto, não foi feito e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que esse assunto será tratado depois.
Em seu discurso, a presidente Dilma aproveitou para dar um recado aos ruralistas que reclamam que a proteção ao meio ambiente está prejudicando a produção de alimentos no País, por causa do texto do novo Código Florestal. "A nossa agricultura, para ser eficiente e com alta produtividade, terá de ser sustentável", disse a presidente, acrescentando que "proteger nossos rios, criar e preservar matas ciliares, é algo fundamental para a produção e a continuidade da produção em nosso país".
Para Dilma, o Brasil provou que "a utilização de métodos compatíveis com o meio ambiente é a melhor opção para que haja um crescimento sustentável nas diferentes áreas econômicas do País". Segundo a presidente, "crescer, distribuir e usufruir riqueza sem proteger o meio ambiente, é o pior dos egoísmos e a gente pode dizer que é um egoísmo burro, porque é um egoísmo exercido contra nós, contra nossos filhos, nossos netos, nossos descendentes. É um egoísmo que se exerce e se esgota em si mesmo".
Dilma comemorou que "o Brasil tornou-se, de fato, ao longo da última década um dos países que mais avançou na preservação de sua biodiversidade, na adoção de uma agenda ambiental moderna e na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável". Mas, reconheceu, que ainda há muito o que fazer. "Sem dúvida, nós temos muito a celebrar neste Dia Mundial, mas também temos muito o que avançar", comentou Dilma.
A presidente aproveitou para anunciar ainda uma nova política de compras sustentáveis pelos ministérios. A ministra Izabella Teixeira explicou que o governo brasileiro vai privilegiar compras verdes, "buscando vantagem comparativa em preços, estimulando as cadeias produtivas para baratear isso". Citou que o impacto das compras públicas do Estado é 16% do PIB e com isso, espera induzir novas praticas em relação aos chamados bens e serviços sustentáveis.
Ao defender a tese de que é viável crescer protegendo o meio ambiente, a presidente Dilma citou que, em uma década, o nosso PIB cresceu mais de 40% e nesse mesmo período 40 milhões de brasileiros ascenderam às classes médias e outras dezenas de milhões saíram da pobreza. "Soubemos crescer, incluir sem abusar dos nossos recursos naturais. Crescemos e incluímos e ao mesmo tempo nos transformamos em uma referência em preservação ambiental. E isso é um exemplo para o mundo na medida em que se afirma a possibilidade real, o exemplo concreto de que é possível perseguir esses três objetivos e realizar esses três verbos", salientou. Dilma destacou ainda que "o Brasil responde por 75% das áreas de preservação ambiental criadas no planeta desde 2003", acrescentando que o País tem hoje, na soma de todas as áreas de proteção, uma extensão maior que o território do México.
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