GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ex-Guns N´ Roses relembra vício em bebida e fala da recuperação


FAMOSIDADES

O ex-baixista da banda de rock Guns N’ Roses, Duff McKagan, revelou à emissora BBC todos os males que o uso excessivo de bebida e drogas lhe causou. Foi uma época difícil, mas ele foi forte, conseguiu superar o vício, e hoje em dia está super bem. 
Desde a adolescência, McKagan sofria ataques de pânico, e em 1986, quando o Guns estourou com seu álbum de estreia, ele começou a beber sem parar, pensando que isso o ajudaria a superar o problema. Como ele disse à emissora, em entrevista publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, ele chegou a beber um galão (4,5 litros) de vodca por dia! Depois, passou a beber dez garrafas de vinho por dia, quando estava tentando dar uma diminuída.
Acontece que há 17 anos, quando McKagan estava com 30 anos, ele foi parar no hospital com uma crise de pancreatite aguda. O caso era grave. Para se ter uma ideia, seu pâncreas tinha o tamanho de uma bola de rúgbi, e estava tão inchado que se rompeu, liberando enzimas da digestão em seu corpo e provocando queimaduras de terceiro grau.
“Eles fizeram um ultrassom, meu pâncreas estava imenso. O cirurgião disse que eles teriam de cortar um pedaço do meu pâncreas e foi nesse momento que eu disse: 'Me matem'”, relembrou. E continuou: “Quando me deram morfina e a dor não foi embora, compreendi que a situação era muito séria”.
McKagan ficou no hospital durante duas semanas, e, como ele disse, deu tempo para pensar em como tinha chegado àquele ponto: “Me vi cada vez mais próximo da insanidade à medida que piorava a minha ingestão de bebidas e drogas”. E acrescentou: “Felizmente para mim, meu pâncreas não aguentou, caso contrário eu teria me afogado em vômito".
Os médicos lhe disseram que ele teria que começar uma vida mais saudável e excluir totalmente o álcool e as drogas. Porém, não foram os médicos que mexeram com o baixista, e sim sua mãe. “Sou o último de oito filhos, minha mãe veio ao hospital. Ela tinha Parkinson e seu filho mais jovem estava em um hospital com tubos entrando e saindo dele. Eu estava à beira da morte e sabia que a ordem das coisas estava absolutamente errada".
Sua mãe, na verdade, foi quem o incentivou a mudar: "Pensei: 'vou ficar bom, nem que seja pela minha mãe. Vou tentar ser um bom filho'. Assim começou minha recuperação”, afirmou.
Com uma mudança radical, Duff saiu da clínica e já foi praticar ciclismo de montanha. “Nos primeiros meses eu ainda tinha as tremedeiras e não conhecia ninguém sóbrio, então andava de bicicleta. No começo parecia autoflagelação, estava punindo a mim mesmo por ter decepcionado minha mãe e alguns dos meus amigos”.
O mais legal é que ele realmente conseguiu manter a promessa que fez quando estava no hospital: “Mas também comecei a me sentir inteiro, eu estava bebendo água pela primeira vez, eu literalmente não bebia água há dez anos. Comecei a comer comida saudável e a ler livros", falou à emissora.
Hoje, ele escreve na revista "Playboy" em uma coluna chamada "Duffonomics", fundou sua própria empresa de administração de bens e ajuda outros músicos com suas finanças.

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