O vereador PH apresentou um requerimento na sessão desta terça-feira (22/11) pedindo explicações ao prefeito sobre o corte de R$ 5 milhões da Secretaria de Saúde. O valor foi transferido para outras pastas. No requerimento, PH apenas indagava se o Conselho Municipal de Saúde havia aprovado esta operação.
Mas os vereadores da base governista se posicionaram contrários ao questionamento que acabou sendo rejeitado por 7 votos a 2. Além de PH, somente o vereador Amilton Pacheco foi favorável à aprovação.
Convocação negada
Em outro requerimento, PH pretendia convocar o secretário de Habitação para falar sobre assuntos ligados a sua pasta. Mais uma vez o placar da votação se repetiu e os vereadores aliados ao prefeito livraram o secretário de prestar contas na Câmara.
O presidente Artur Balut entende que a rejeição do requerimento deixa a imagem do Legislativo desgastada perante a população. Por ocupar a presidência, Artur só vota em caso de empate, mas fez questão de ressaltar que era favorável à convocação.
PH lamentou o resultado das votações e citou os questionamentos que gostaria de fazer ao secretário de Habitação. “Recebi algumas mensagens de associações de bairros que consideram o Plano Diretor muito vago quando trata de habitação de interesse social”, comenta.
Ele lembra também que no próximo sábado (26/11) completa um ano desde que foi sancionada a primeira Zeis do município no atual governo. “Precisamos saber que ações foram tomadas nestas áreas e como está o processo de regularização fundiária”, justifica PH. “Temos um déficit habitacional de quase 5 mil moradias. Havia a promessa de, ao menos, reduzir esse déficit com a construção de casas populares. Mas passados três anos, nenhuma foi entregue”, completa o vereador.
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