Flamengo e Paolo Guerrero chegaram a um acordo para o atacante vestir a camisa rubro-negra após a Copa América, no Chile. Com a confirmação de que o peruano não seguirá no Corinthians, clube com o qual tem compromisso até 15 de julho, os dirigentes cariocas intensificaram as conversas e apresentaram possibilidades de contrato, aprovadas pelo jogador e empresários.
Para chegar ao acordo, inicialmente de três anos, o Rubro-negro ofereceu garantia de vencimentos em dia e o máximo de R$ 12 milhões em luvas, além do salário de R$ 500 mil mensais. Guerrero pediu o mesmo valor ao Alvinegro Paulista, mas exigiu R$ 18 milhões em luvas, o que o Corinthians não aceitou pagar.
Uma alternativa apresentada pelo Flamengo para o pagamento das luvas envolve R$ 4 milhões à vista e R$ 8 milhões divididos em 36 meses. Guerrero poderia embolsar R$ 500 mil em salário e mais de R$ 200 mil mensais de luvas.
A diretoria rubro-negra reforçou ao atleta a importância que terá na Gávea. Guerrero é apaixonado pelo Rio de Janeiro e já tem até residência na cidade. Se tudo correr como o esperado pelos dirigentes, o peruano desembarca na Gávea após a disputa da Copa América.
O anúncio só não foi feito de forma oficial em razão do temor de que uma boa participação do atacante na competição sul-americana desperte o interesse de clubes com maior poder financeiro, sobretudo da Europa.
A Copa América acontece no Chile entre 11 de junho e 4 de julho. Em caso de eliminação antecipada da seleção peruana, o jogador poderia ser anunciado antes mesmo do fim de vínculo com o Corinthians.
Com a situação de Guerrero encaminhada, o Flamengo se concentra agora na aquisição de um camisa 10. A questão é tratada como prioridade e a expectativa é a de que um nome seja anunciado para a função o mais breve possível.
Negociação por Petros estaciona: Se a negociação com Guerrero está praticamente concluída, o mesmo não pode ser dito sobre o meia Petros. O Corinthians deve R$ 6 milhões ao empresário Fernando Garcia e as partes trabalham com o mesmo valor para a venda de 50% dos direitos econômicos.
O Flamengo sinalizou com a possibilidade de arcar com R$ 4 milhões divididos em quatro anos de contrato. No entanto, as conversas esfriaram nos últimos dias a partir do momento em que o Rubro-negro cogitou reduzir ainda mais o valor. O clube ainda não desistiu de Petros, mas dificilmente a negociação será consumada.