GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Para Lula, Dilma 'é que nem o Tite' Ex-presidente afirma a aliados que sucessora precisa 'deixar o time jogar'

Preocupado com o inferno astral do governo, a quase seis meses da eleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a dirigentes do PT que a presidente Dilma Rousseff precisa sair da defensiva e dar "caneladas" nos adversários. Na sua avaliação, Dilma deve aproveitar o fim da reforma ministerial para mudar radicalmente o modelo de articulação política com o Congresso.
"A Dilma é que nem o Tite. Não deixa o time jogar", disse Lula, em referência ao técnico que comandou o Corinthians de 2010 a 2013. Tite conquistou todos os títulos possíveis - incluindo a Libertadores e o Mundial, em 2012 -, mas deixou o clube com fama de preferir a retranca às jogadas individuais, o que o levou à 10.ª posição e ao recorde de empates num Campeonato Brasileiro (17 em 38 partidas).
Corintiano roxo e acostumado a ver semelhanças entre política e futebol, Lula comparou Dilma a Tite em conversas com pelo menos três petistas. No momento em que o Planalto é ameaçado pela CPI da Petrobrás, a popularidade de Dilma cai e uma agência internacional rebaixa a nota de crédito do Brasil, o ex-presidente não esconde a agonia com a sucessão de más notícias.
Lula foi um dos padrinhos da indicação do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que na terça-feira substituirá Ideli Salvatti na Secretaria de Relações Institucionais. "Daqui a pouco eu não consigo falar aqui nem com o porteiro da Casa Civil", disse Ideli, de malas prontas para a pasta de Direitos Humanos, após várias tentativas infrutíferas de se comunicar com o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na semana passada.
Diante do racha entre os aliados do governo no Congresso, Berzoini dividirá a articulação política com Mercadante e terá a missão de pacificar a Câmara, onde o PT está revoltado e o PMDB lidera um grupo de insatisfeitos batizado de "blocão" .
Em reuniões com coordenadores da campanha de Dilma, Lula tem dito que sua sucessora precisa dar mais atenção ao mundo político e empresarial, se quiser ser reeleita. No seu diagnóstico, ela necessita delegar tarefas, romper o isolamento e deixar os ministros trabalharem com autonomia, pois só assim vencerá a batalha da comunicação.
Bateu, levou. Para Lula, a equipe de Dilma deve sintonizar o discurso e reagir de forma dura, na linha "bateu, levou", à ofensiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), adversários do PT na disputa pela Presidência.
"Nós não temos nada a esconder numa CPI da Petrobrás, mas lamentamos que ela seja usada para palanque eleitoral. Aliás, estranhamos que a oposição não tenha a mesma veemência para investigar denúncias no metrô de São Paulo e no porto de Suape, em Pernambuco", insistiu a senadora Gleisi Hoffmann (PT), ex-chefe da Casa Civil, dando o tom da estratégia do governo para implodir a CPI.
A queda na popularidade de Dilma e de sua gestão, apontada na última pesquisa CNI/Ibope, foi o ingrediente que entornou o caldo de preocupações petistas e fez ressuscitar o coro do "Volta, Lula". De fevereiro a março, o índice de eleitores que consideraram o governo bom ou ótimo caiu de 39% para 36%, mas a queda em relação a novembro foi de 7 pontos. É um patamar próximo do registrado nos protestos de junho. Até beneficiários do Bolsa Família demonstraram insatisfação com Dilma.
"O presidencialismo no Brasil é tão imperial que o mau humor da presidente se reflete na sociedade. É o efeito bumerangue", provocou Aécio. "O cristal quebrou porque governante que não ouve dá as costas para o povo", disse Campos.
Empresários, políticos e sindicalistas que têm conversado com Lula saem com a impressão de que até hoje ele não desencarnou totalmente do governo e sofre no banco de reserva. Mesmo assim, antes de viajar para a Espanha, na quarta-feira, o ex-presidente jogou um balde de água fria em quem o sondou sobre a possibilidade de sair candidato. "Não existe isso. Vou fazer campanha para Dilma de manhã, de tarde e de noite", prometeu.
Apesar da garantia, Lula nega estar pendurando as chuteiras e faz mistério sobre planos. Quando questionado, recorre ao clássico "o futuro a Deus pertence", abre um sorriso e repete um bordão: "Se me encherem muito o saco, volto em 2018". Ninguém sabe, porém, se esse projeto existe mesmo. Declarações de Lula, dizem os petistas, são como parábolas da Bíblia: cada um interpreta de um jeito.

CPI é primeiro palanque da eleição

A CPI da Petrobrás, cujo pedido de instalação deve ser lido em plenário amanhã, promete   ser daqui em diante o palanque principal da campanha eleitoral,  onde oposição e PT  se enfrentarão.
O esforço do governo para evitá-la parece ter chegado ao fim, ainda que assinaturas de apoio possam ser retiradas até que o pedido vá a plenário. Mesmo o governo, porém, é cético quanto a isso.
O que se desenha para os próximos dias é uma etapa preliminar em que o PT tentará ampliar seu escopo para expor também a oposição, inserindo na pauta os casos de formação de cartel para a compra dos equipamentos do metrô paulista em gestões tucanas.
Do ângulo estratégico, uma vez consolidada a CPI, é o que resta ao partido fazer. Porém, o caso Alstom, como ficou conhecido o processo do cartel dos trens,  já tem investigação em curso, com participação do Ministério Público, o que torna uma CPI com o tema redundante.
O caso da Petrobrás, além de não ter gerado nenhuma iniciativa do governo para desvendá-lo, durante oito anos, ganhou componente político que justifica a investigação parlamentar, desde que a presidente Dilma Rousseff se disse enganada por um parecer técnico falho e omisso da diretoria da empresa.
Já produziu a prisão de um ex-diretor da empresa e a demissão de outro - ambos diretamente envolvidos com a operação de compra da refinaria de Pasadena, no Texas. O preso, Paulo Roberto Costa, frequentava o gabinete presidencial na gestão Lula, como mostram fotos publicadas desde o estouro do escândalo.
A compra tem indícios de um propinoduto, não só pelo valor em jogo, mas pelo superfaturamento que representou em ano de campanha presidencial - a que reelegeu Lula. Foi em 2006 que os valores da operação comercial transitaram por caminhos que a CPI pretende mostrar.
Pasadena não navega só no mar farto das operações da Petrobrás. Há, ainda, a investigação a ser feita sobre as denúncias de suborno de funcionários por uma empresa holandesa e as ramificações do mesmo grupo de Costa  na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco - um empreendimento marcado pelo calote do governo da Venezuela, parceiro que deixou a sociedade com o Brasil já iniciada a operação.
A queda da Petrobrás da 12ª para a 120ª posição no ranking das empresas de maior valor de mercado no mundo, indica que há mais a ser descoberto. Na melhor da hipóteses,  tem-se aí gestão temerária; na pior, muita corrupção que, se confirmada, tem o poder de desfazer a imagem tanto da gestora Dilma, quanto da faxineira ética.
O abalo político da ruinosa administração da Petrobrás e muito grande. Está claro que o aparelhamento político está por trás da bilionária desvalorização da maior empresa nacional. A declaração da presidente Dilma debitando a conta na gestão do ex-presidente José Gabrielli,  compromete não só o PT, mas a própria gestão do ex-presidente Lula, que também terá que recorrer ao desconhecimento do assunto para novamente esquivar-se da responsabilidade pelo resultado final.
A estratégia comparativa, a que sempre recorre o PT, pode estabelecer a confusão necessária ao partido para que a CPI não produza resultados antes das eleições de outubro, mas não evita mais o desgaste político.
O governo precisa se defender das informações vazadas da Petrobrás por ele próprio.
A comparação com o nível de comprometimento dos adversários em episódios estaduais  de corrupção não o livra de suas próprias mazelas.Apenas estabelece uma tentativa de impor desgaste ao outro lado.
Mas aqui há um ex-presidente e uma presidente, ambos do partido, em cujas gestões o escândalo de Pasadena se desenvolve. Há uma acusação direta do Planalto à diretoria da Petrobrás, cuja presidente, Graça Foster, nega ciência de tudo o que se passou, numa versão cada dia mais desgastada.
Há claramente um conflito a separar dois governos - o de Dilma e o de Lula, embora  não tenha afetado diretamente os dois. Mas a acusação a Gabrielli está produzindo mal estar político. Até aqui, gerando declarações , de parte a parte,  de ironia medida, tal como a indagação feita por petistas sobre onde andava Graça Foster quando tudo acontecia.

PF prende mulher de Nem e cinco policiais militares da UPP da Rocinha Eles são acusados de repassar aos traficantes da favela informações sobre investigações e operações policiais no morro

Cinco policiais militares lotados na Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha foram presos, nesta manhã, por agentes da Polícia Federal. Eles são acusados de repassar aos traficantes da favela informações sobre investigações e operações policiais no morro.
Na operação, a polícia também prendeu no Mato Grosso do Sul Danúbia Rangel, mulher do traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Desde a prisão do marido, em novembro de 2011, Danúbia vem alternando períodos de estadia no Rio e em Campo Grande, onde Nem cumpre pena num presídio Federal.
Quatro PMs fazem parte do Grupo Tático de Proximidade, responsável por patrulhar o morro em busca de armas e drogas. Um policial fazia parte do Setor de Inteligência da PM. A operação contou com o apoio da Secretaria de Segurança. Eles estão prestando depoimento na sede da PF. Pela manhã, agentes federais revistaram os armários dos PMs na sede da UPP da Rocinha. A Polícia Federal já solicitou a transferência de Danúbia para o Rio de Janeiro.

Imagem mostra Danúbia Rangel, mulher do traficante Nem, antes da prisão do criminoso (© Reprodução Facebook)

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME

A partir das denúncias da revista Veja, de que o deputado federal André Luiz estava achacando Carlinhos Cachoeira para minimizar as acusações contra ele, pedindo dinheiro para comprar o voto de 40 deputados em plenário e ainda se dizendo em conluio com o presidente da Alerj, o presidente da CPI e um dos relatores, alguns companheiros da bancada do PT ficaram receosos de votar o relatório. Temiam a repercussão da votação do relatório junto à opinião pública. 
Discordei deste receio.

Primeiro porque, ao contrário do que pretendia Carlos Cachoeira, o relatório o trata sem nenhuma complacência e, sim, como criminoso. Segundo porque, a meu ver, a opinião pública não entenderia protelar o debate. O adiamento sem prazo, como queriam alguns, significaria proteger não apenas Carlos Cachoeira, mas também Waldomiro Diniz. Estes, sim, ganhariam ainda mais tempo para fugir da punição necessária.

É posição unânime na bancada do PT que as denúncias veiculadas pela revista Veja devem ser rigorosamente investigadas pelo Ministério Público, a Polícia Federal, o Congresso Nacional. 

Defendo que a Alerj não pode lavar as mãos e empurrar toda a responsabilidade para o âmbito federal. Por isso apresentei, junto com o deputado Paulo Ramos, proposta de formar uma Comissão de Representação da Alerj para acompanhar toda a apuração.

Considero que a bancada do PT, com o voto de sete de seus oito deputados, teve a sensibilidade e a firmeza de entender que numa questão séria como esta nosso lugar era dentro do plenário, debatendo e votando o pedido de prisão daqueles contra quem a CPI colheu provas. Ausentar-se do plenário significaria, aos olhos da sociedade uma omissão imperdoável e até uma certa concordância com o jogo de Carlinhos Cachoeira, o maior interessado em atrasar a votação do relatório.
Quem não deve não teme. Assim como fiz na CPI da Loterj, continuarei atuando para que as graves denúncias divulgadas pela revista Veja sejam rigorosamente apuradas e, se forem comprovadas, os responsáveis exemplarmente punidos.

O PT E A CPI DA LOTERJ

No dia 26 de outubro, a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro votou o relatório final da CPI que apurou as irregularidades cometidas na Loterj. O relatório propõe o indiciamento, por vários crimes, do bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira e do ex-presidente da Loterj, Waldomiro Diniz, bem como a prisão preventiva de ambos.
Os 58 deputados presentes em plenário, dentre eles sete dos oito membros da bancada do PT, aprovaram o relatório por unanimidade.


Participei da CPI por indicação da bancada do PT. O partido tinha direito a duas vagas mas, infelizmente, nenhum outro membro da bancada se considerou em condições de participar, mesmo aqueles que na, na CPI do Propinoduto, haviam se apresentado voluntariamente para integrá-la. E foi como tarefa partidária que assumi um lugar na Comissão, já que minha participação, inclusive por ser o único da bancada, trouxe dificuldades para o exercício de meu mandato – minhas atividades como presidente da Comissão Especial de Combate ao Trabalho Precarizado, por exemplo, foram substancialmente afetadas pelo pouco tempo de que dispunha.

O resultado final da CPI não me satisfez integralmente, até porque analisamos dois temas absolutamente distintos – além da Loterj, também se apurava irregularidades no Rioprevidência,o fundo de pensão dos servidores públicos estaduais. Houve falhas que apontei quando da votação do relatório na Comissão.Uma delas a ausência de testemunhas importantes, como de Hugo Leal, ex-presidente do Rioprevidência no governo Garotinho. Apesar de ter seu nome aprovado por unanimidade na Comissão no início dos trabalhos, em março, Hugo Leal não compareceu. Com isso, impediu que episódios importantes como a compra de CDBs e a licitação e venda de ações da Eletrobrás pelo Rioprevidência, fossem corretamente analisados.
Mas o trabalho da CPI trouxe resultados positivos para os quais contribuíram não só os membros da Comissão, mas a população que pôde acompanhar os trabalhos em tempo real, transmitidos ao vivo pela TV Alerj. A CPI conseguiu realizar algo que muitos consideravam impossível – a acareação entre Waldomiro Diniz e Carlos Cachoeira, com a qual conseguimos levantar dados concretos, informações e provas que justificaram pedir ao Ministério Público o indiciamento e a prisão preventiva dos dois principais personagens. Um resultado muito distante de CPIs que terminaram em pizza e que, em alguns casos, sequer terminaram.

A presença do PT na Comissão foi importante para evitar que se cometessem injustiças, como a que se pretendia perpetrar contra um funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal, ameaçado de ser indiciado por formação de quadrilha.

Pauta da 09ª Sessão Ordinária de 2014‏

DIA 01 DE ABRIL DE 2014 - TERÇA-FEIRA

ORDEM DO DIA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO ÚNICA:

PROJETO DE LEI Nº 13/14 – ÓRGÃO EXECUTIVO – Autoriza o Poder Executivo a conceder direito real de uso sobre o imóvel que especifica (área para Sabesp no Massaguaçu).
PROJETO DE LEI Nº 10/14 – Ver. Júlio Cezar Alves – Institui programa de incentivo ao esporte e dispõe sobre incentivo fiscal aos contribuintes que patrocinarem o esporte no âmbito do município de Caraguatatuba e dá outras providências.
PROJETO DE LEI Nº 11/14 – Ver. José Mendes de Souza Neto – Dispõe sobre serviços de monitoramento de segurança em locais onde houver caixas eletrônicos, terminais bancários e outros equipamentos afins e dá outras providências.
PROJETO DE LEI Nº 14/14 – Ver. Wenceslau de Souza Neto – Dispõe sobre a obrigatoriedade de confeccionar, em braile, os carnês de IPTU aos deficientes visuais devidamente cadastrados, e dá outras providências.

Massa nega arrependimento por desobediência e diz que vai “lutar pela minha carreira e pelo certo” Após desobedecer ordem para abrir caminho para Valtteri Bottas no GP da Malásia, Felipe Massa justificou decisão e afirmou que vai lutar pela carreira e pelo que é certo

O GP da Malásia de F1 está ficando marcado pelo jogo de equipe. No ano passado, a prova de Sepang foi o palco do episódio ‘Multi 21’, que envolveu Sebastian Vettel e Mark Webber, e de uma ordem controversa da Mercedes, que mandou Nico Rosberg permanecer atrás de Lewis Hamilton. 
 
No último domingo (30), por sua vez, foi a Williams que escreveu seu próprio capítulo no livro das ordens de equipe do Mundial. Já na parte final da prova de Sepang, o time pediu que Felipe Massa abrisse caminho para Valtteri Bottas.

“Ok, Felipe, Valtteri é mais rápido que você. Não o segure”, disse o time via rádio, remetendo ao episódio de ‘Fernando is faster than you’, usado pela Ferrari no GP da Alemanha de 2010. 
 
Desta vez, entretanto, Massa escolheu ignorar a ordem, mas ouviu na sequência: “Valtteri tem pneus melhores, nós precisamos deixá-lo passar. Não o segure”, reforçou a Williams. 
 
Massa, de novo, ignorou a ordem e manteve a sétima colocação até receber a bandeirada em Sepang, 1min25s076 atrás de Hamilton, o vencedor, e 0s461 à frente de Bottas, o oitavo colocado.
 
Ao final da prova, questionado pela emissora britânica BBC, Felipe afirmou que desobedeceu a ordem do time pensando em sua carreira. “Não tenho nada para dizer”, começou. “Estava apenas lutando até o fim, é assim que quero fazer isso e vou lutar pela minha carreira e pelo que é certo”, garantiu. “Não me arrependo do que fiz. Tenho muito respeito pelo time e acredito que eles me respeitam e isso é muito importante."
 
Falando à também britânica Sky, Claire Williams, chefe do time, evitou repreender Massa e se limitou a dizer que foi uma “situação difícil”.
 
Bottas, como era esperado, insinuou que pensa que Massa deveria ter obedecido. “Acho que tinha uma boa chance de eu pegar Jenson. Eu estava me aproximando realmente rápido, mas, como eu disse, temos que conversar com o time”.
 
Presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda saiu em defesa de Massa e afirmou que o piloto brasileiro não fez nada de errado ao ignorar a ordem da Williams.
 
“É uma coisa que poderia ser um problema para nós [Mercedes] no futuro”, reconheceu. “Pilotos são pilotos – eles correm por eles mesmos”, indicou. “Eu faria exatamente o mesmo e os meus pilotos fariam a mesma coisa”, concluiu Lauda.

Por fim, Massa deixou claro que não viu uma diferença de desempenho tão grande para justificar a decisão da Williams de forçá-lo a abrir caminho para o parceiro.
 
“Eu estava lá, estava lutando”, defendeu Massa. “Não é como se nós dois estivéssemos com estratégias completamente diferentes. Ele parou logo depois que eu e os pneus dele eram pouco melhores, mas não o bastante para ele me passar e não o bastante para passar Jenson também”, sentenciou.

Felipe Massa defendeu decisão de não obedecer ordem de equipe da Williams (Foto: Getty Images)

Coelhinhas Plus Size fazem sucesso em Feira Erótica Coelhinhas Plus Size fazem sucesso em Feira Erótica

Coelhinhas Plus Size fazem sucesso em Feira Erótica - 1 (© Crédito:Erótika Fair)

Cada vez mais ousadas, seguras e certas do grande nicho que representam, as mulheres plus size estão cada vez mais aparecendo e se fazendo notar nos lugares onde antes só se via mulheres saradas com seus corpos magros. É o caso da Erótika Fair.
A 21ª edição da maior feira latino-americana de produtos eróticos, a Erótika Fair, que terminou no último domingo, 30, em São Paulo, trouxe, além de debates sobre o mercado, inúmeros lançamentos de produtos para o público adulto e a grande novidade: duas coelhinhas plus size que, com muito humor e ousadia, animaram o público presente.
As 'coelhas plus size' e empresárias Daniela Cunha e Daniela Maggah, conhecidas como Dani Hot e Dani Candy, chegaram em uma limousine cheia de produtos sensuais e com repertório de dicas apimentadas, com o intuito de mostrar que o preconceito vem de dentro e a beleza vai muito além do que uma mulher veste.
Antes de chegarem à feira, as Coelhas Plus Size percorreram diversas ruas de São Paulo, entre elas a Avenida Paulista, convidando as pessoas para conhecerem o evento, em uma van totalmente personalizada da Erótika Fair 2014, que este ano focou em qualidade de vida e bem estar das pessoas.
Dani Hot e Dani Candy são proprietárias do Ponto GG, empresa que oferece passeios luxuosos de limousine, com várias dicas adocicadas e brincadeiras apimentadas pelas ruas de São Paulo. O objetivo das empresárias é levar autoestima para todas as pessoas que se sentem rejeitadas pela sociedade por estar acima do peso.

André Marques comemora fase após perder mais de 50 kg: 'Não sou mais diabético' André Marques comemora fase após perder mais de 50 kg: 'Não sou mais diabético'

André Marques comemora fase após perder mais de 50 kg: 'Não sou mais diabético' - 1 (© Reprodução, TV Globo)

André Marques já emagreceu mais de 50 kg e comemora as consequências da cirurgia bariátrica que fez para acelerar a perda de peso. O apresentador, que deixou o "Vídeo Show" para cuidar da saúde, contou um dos resultados da operação.
"Eu era diabético e não sou mais graças à fase nova", disse ele em entrevista àAna Maria Braga na manhã desta segunda-feira (31), no programa "Mais Você".
A mudança na saúde começou na dispensa, ao optar por uma alimentação mais saudável. "Antes tinha leite condensado, biscoito, macarrão. Agora tem esses integrais com grãos, tem massa com quinoa, tem chá que dá uma limpada. Estou comendo melhor, com mais qualidade", afirmou.
A vida de gordinho incomodava, mas ele conta que apostava no comportamento extrovertido para fugir da pressão. "Acho que fazia mais graça que o normal para não chamar tanta atenção para o peso. Vira uma fuga, para você não ser zoado, você se zoa", disse André, que comemorou mais uma conquista após ficar mais magro: "Tem loja que é difícil ter roupa grande e tem uma loja que sou apaixonado! Eu sempre quis ter casaco, calça jeans, camiseta e dessa vez eu consegui comprar um casaco, fiquei emocionado mesmo".
'Sou doente'
O alerta sobre a obesidade veio logo depois que o apresentador precisou fazer um exame de rotina: "O médico pediu para eu medir a glicose e deu 380. Achei que era por que estava estressado, mas medi em jejum também deu muito alta", contou.
Bem diferente dos 157 kg que pesava antes da operação, André afirma que a cirurgia bariátrica foi pensada depois de já ter tentado emagrecer outras vezes, todas sem sucesso. Com o novo peso, ele se orgulha de ter pedido ajuda para perder peso.
"Acho que você não pode ter vergonha de pedir ajuda. Eu realmente tentei vários métodos antes. Ninguém é gordo por que quer! Quem tem que se ajudar é você. Eu preciso de ajuda, eu sou doente, cheguei a essa conclusão", finalizou.
André Marques está prestes a voltar à TV apresentando o reality musical "SuperStar", ao lado de Fernanda Lima. O programa inclui Ivete Sangalo como uma das juradas e tem estreia prevista para o dia 6 de abril.

domingo, 30 de março de 2014

Embate pode criar 'anticabos eleitorais', afirma pivô da crise Líder do PMDB se diz 'injustiçado' e afirma que Dilma pode novamente ter de enfrentar discussão do aborto na campanha

Pivô do tensionamento entre o Palácio do Planalto e a base aliada no Congresso, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), acredita que o tema do aborto volte a surgir na campanha presidencial. O peemedebista diz ter ajudado a então candidata Dilma Rousseff, em 2010, a enfrentar a resistência dos evangélicos à petista, tida como favorável à interrupção da gravidez indesejada.
Quatro anos depois, porém, Cunha afirma se sentir "injustiçado" e "demonizado" pela crise do governo com os parlamentares. "Temo que toda essa situação de embate esteja produzindo os 'anticabos' eleitorais, que não jogam a favor, mas contra."
Em 2010, Dilma divulgou uma carta com compromissos a favor da vida e contra o aborto...
Fui eu quem pediu para ela fazer essa carta.
Por que isso foi necessário?
Houve um evento reunindo várias lideranças e a Dilma também foi. Nesta reunião, a pedido do (hoje ministro) Gilberto Carvalho, levantei a questão de que não adiantava apenas fazer discurso, pois havia um descrédito grande junto às igrejas com a posição dela e seria necessário firmar um documento. Isso daria credibilidade. Foi aí que surgiu o documento.
O deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) acabou tido como mentor de Dilma no episódio.
Chalita fez a defesa na Igreja Católica, tinha glamour porque estava na televisão, mas no meio evangélico quem fez a defesa de Dilma fui eu. Por minha intervenção, ela assinou a carta (divulgada 15 dias antes do segundo turno, na qual a petista afirmava ser pessoalmente contra o aborto e se comprometia a não alterar a legislação sobre o assunto).
Como o sr. se sente neste embate com o governo?
Eu a ajudei na campanha e ajudei muito o seu governo. Como líder, fui para embates a favor de Dilma em votações, a ponto de, no coquetel de Natal que ela ofereceu no Alvorada, ela reconhecer e agradecer minha ajuda. Depois, sou agredido pelo presidente do PT (Rui Falcão), aí eu reajo e sou demonizado.
O que o transformou de aliado de peso do governo em alguém que deve ser isolado?
A pergunta que todos me fazem é a mesma. Não sei, talvez eles quisessem fazer uma contenda política e eu fui o escolhido.
O sr. se sentiu injustiçado?
Sim, mas estamos habituados a isso. Política é isso mesmo, uma série de injustiças. Mas tem que saber dar a volta por cima. Vou agir e reagir em função dos fatos.
O sr. acredita que a polêmica do aborto voltará neste ano?
Essa polêmica do aborto deverá estar presente e isso poderá ser explorado novamente nesta campanha. Dilma não descumpriu a palavra dela, pois não propôs o projeto (que permite a distribuição da pílula do dia seguinte pelo SUS para vítimas de estupro, sancionado em agosto pela presidente). Se ela se mantiver no compromisso, não tenho dificuldade em dizer que ela cumpriu seu compromisso. Contudo, ela poderia não ter sancionado este projeto. Ficou uma polêmica presente (com a sanção do texto na íntegra, sem as alterações defendidas pela bancada evangélica), e isso pode ser explorado nesta campanha. Não tenho dúvidas de que pode.
Mas o sr. pretende defendê-la novamente entre o eleitorado evangélico, se for preciso?
Eu sou um homem fiel ao meu partido, tenho a fidelidade como princípio. Mas é claro que empenho e dedicação vão muito em função da sua motivação pelo outro, com base nas causas que defende. Temo que toda essa situação de embate esteja produzindo os 'anticabos' eleitorais, que não jogam a favor, mas contra, numa campanha negativa.

Um terço dos jovens nunca usa camisinha, aponta pesquisa da Unifesp Pesquisa indica que 32% das brasileiras de até 20 anos engravidaram; comportamento de risco delas preocupa especialistas da Unifesp

Um terço dos jovens nunca usa camisinha, aponta pesquisa da Unifesp

Um terço dos jovens de 14 a 25 anos nunca usa camisinha em suas relações sexuais e 32% das mulheres até 20 anos já engravidaram pelo menos uma vez - e 12% delas passaram por um aborto (espontâneo ou provocado). Os dados fazem parte do 2.º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta quarta-feira, 26.
Com 1.742 entrevistados dessa faixa etária, a pesquisa investigou o comportamento dos jovens brasileiros com relação ao uso de álcool e drogas, vida sexual e cuidados com a saúde. O estudante de Jornalismo Túlio Rodrigues, de 19 anos, faz parte dessa estatística. Em suas últimas relações sexuais, não usou o preservativo. "Na hora não tinha e eu preferi não adiar, mas estava sempre com meninas conhecidas", justifica.
Ele revelou que seu maior medo é de gravidez. "Como eram meninas que eu conhecia, nem pensei em doenças. A gente acaba confiando. Tenho cinco amigos que engravidaram meninas e um deles acabou pedindo para a menina fazer um aborto. Nessa época, fiquei com mais medo e comecei a usar camisinha, mas agora dei uma relaxada", comenta ele.
Para os pesquisadores, as mulheres são as mais afetadas pelo comportamento sexual de risco. Por desconhecimento ou pressão do parceiro, o índice de jovens do sexo feminino que não usam preservativo é superior ao de homens - 38% delas, ante 29% deles.
São elas também as que correm os maiores riscos no caso de uma gravidez precoce ou de um aborto. "A gente sabe que o índice de aborto natural nessa idade é baixo. Então, no mínimo, 8% dessas meninas estão praticando aborto e a gente sabe que, em muitas vezes, vai ser feito numa clínica clandestina, o que vai expor essas jovens a riscos que podem até levá-las à morte", afirma Clarice Sandi Madruga, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.
Sedentarismo. Outro dado que surpreendeu os especialistas foi o alto índice de jovens brasileiros sedentários. A pesquisa mostra que 79% dos entrevistados não praticam atividade física frequentemente e 57% não fazem nem sequer exercícios leves, como jogar futebol ou andar de bicicleta eventualmente.
"Esses índices eu pensei que ia encontrar na idade madura e não entre jovens. A facilidade de acesso ao videogame, ao smartphone, é algo que contribui para esse dado, mas também a falta de espaços públicos para a prática do esporte", afirma Ilana Pinsky, professora do Departamento de Psiquiatria da Unifesp e uma das realizadoras do estudo.
Mais uma vez, os números entre a população feminina foram piores. O índice de jovens mulheres que não fazem exercícios físicos regularmente chega a 86%, quase 15 pontos porcentuais a mais do que o índice do público masculino (71,7%).
"Não tenho dinheiro para pagar uma academia. Para caminhar ou correr na rua, tenho medo de ir sozinha", afirma a estudante de Artes Cênicas Beatriz Avellar, de 18 anos, que não pratica exercícios físicos regularmente.
Depressão e suicídio. Os pesquisadores também encontraram índices altos de sintomas depressivos entre os jovens entrevistados. Um quinto deles (21%) tem indicadores de depressão - o número chega a 28% entre as entrevistadas do sexo feminino. Quase 10% dos jovens dizem que já pensaram em se suicidar e 5% chegaram a tentar tirar a própria vida.

Mulheres usam mais cocaína 2% consomem a droga e 1,4% fuma maconha; para pesquisadora, inibição de apetite é um dos fatores de atração

Embora a maconha seja a droga ilícita mais consumida entre os jovens de 14 a 25 anos, a cocaína é o entorpecente preferido entre as entrevistadas do sexo feminino, segundo resultados da pesquisa da Unifesp.
De acordo com o estudo, 2% das mulheres consomem cocaína contra 1,4% que fuma maconha. "Esse é um fenômeno raro em outros países porque a maconha é sempre a droga mais popular. Pode-se imaginar que tenha a ver com a nossa questão cultural da imagem, da estética. A menina não vai usar a maconha, porque dá 'larica' (fome exagerada) e ela vai comer mais, e a cocaína é um inibidor de apetite. E a gente vai ter meninas jovens, que ainda estão em desenvolvimento, usando uma substância extremamente nociva", diz a pesquisadora Clarice Sandi Madruga.
Entre a população jovem em geral, a prevalência do consumo de maconha é de 4,8% e o de cocaína, 3,4%.
Para a estudante de Cinema Caroline Gonzales, de 23 anos, a maconha é uma droga popular porque promove interação social entre os jovens. "Muita gente fuma porque é moda e porque proporciona mais interação. Eu fumo às vezes, mas porque eu gosto", explica.
Ela considera baixo o uso de drogas mais pesadas entre os jovens. "Acho que só uns 5% dos meus amigos usam cocaína. Eu mesma não uso porque tenho medo de gostar e acabar partindo para outras drogas."
No caso das demais drogas pesquisadas pela Unifesp, os estimulantes foram os mais citados pelos jovens: 1,7% disse ter usado o entorpecente pelo menos uma vez no último ano.
Para os pesquisadores, o uso de drogas, sobretudo as mais pesadas, leva a outros comportamentos de risco, como o sexo desprotegido e o envolvimento em brigas. De acordo com o estudo, 6% já se envolveram em discussões com agressões físicas que terminaram em atendimento médico.
Prevenção. Questionado sobre os resultados do estudo, o Ministério da Saúde diz que não comenta pesquisas, mas ressaltou que desenvolve, em conjunto com o Ministério da Educação, o Programa Saúde na Escola, que realiza ações de promoção, prevenção e atenção à saúde. Entre os temas abordados com os jovens estão saúde sexual e os riscos do uso de álcool e outras drogas. Segundo o ministério, participam do programa 4.861 municípios, que reúnem cerca de 18,7 milhões de alunos em todo o País.

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