GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 31 de março de 2014

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME

A partir das denúncias da revista Veja, de que o deputado federal André Luiz estava achacando Carlinhos Cachoeira para minimizar as acusações contra ele, pedindo dinheiro para comprar o voto de 40 deputados em plenário e ainda se dizendo em conluio com o presidente da Alerj, o presidente da CPI e um dos relatores, alguns companheiros da bancada do PT ficaram receosos de votar o relatório. Temiam a repercussão da votação do relatório junto à opinião pública. 
Discordei deste receio.

Primeiro porque, ao contrário do que pretendia Carlos Cachoeira, o relatório o trata sem nenhuma complacência e, sim, como criminoso. Segundo porque, a meu ver, a opinião pública não entenderia protelar o debate. O adiamento sem prazo, como queriam alguns, significaria proteger não apenas Carlos Cachoeira, mas também Waldomiro Diniz. Estes, sim, ganhariam ainda mais tempo para fugir da punição necessária.

É posição unânime na bancada do PT que as denúncias veiculadas pela revista Veja devem ser rigorosamente investigadas pelo Ministério Público, a Polícia Federal, o Congresso Nacional. 

Defendo que a Alerj não pode lavar as mãos e empurrar toda a responsabilidade para o âmbito federal. Por isso apresentei, junto com o deputado Paulo Ramos, proposta de formar uma Comissão de Representação da Alerj para acompanhar toda a apuração.

Considero que a bancada do PT, com o voto de sete de seus oito deputados, teve a sensibilidade e a firmeza de entender que numa questão séria como esta nosso lugar era dentro do plenário, debatendo e votando o pedido de prisão daqueles contra quem a CPI colheu provas. Ausentar-se do plenário significaria, aos olhos da sociedade uma omissão imperdoável e até uma certa concordância com o jogo de Carlinhos Cachoeira, o maior interessado em atrasar a votação do relatório.
Quem não deve não teme. Assim como fiz na CPI da Loterj, continuarei atuando para que as graves denúncias divulgadas pela revista Veja sejam rigorosamente apuradas e, se forem comprovadas, os responsáveis exemplarmente punidos.

Nenhum comentário: