O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nesta sexta-feira, 28, um vídeo no qual celebra a democracia e critica o regime militar, que "revogou liberdades essenciais, prendeu milhares de militantes políticos e fez com que outros tantos tivessem que sair do País."
No vídeo, publicado no site do Instituto Lula, o petista destacou que "só em uma democracia o povo pode ir às ruas reivindicar seus direitos, pois democracia não é um pacto de silêncio, é a sociedade em movimento buscando novas conquistas".
"A democracia brasileira tem apenas 26 anos, se quisermos lembrar a promulgação da Constituinte de 1988, ou 29 anos, se quisermos comemorar a partir da posse do primeiro presidente civil depois do regime militar", afirmou Lula, sem mencionar o nome do ex-presidente José Sarney.
'Poder.' Para o ex-presidente petista, o fim do regime autoritário foi "fruto de uma intensa luta", que permite que hoje "o povo tenha o poder de escolher livremente seus representantes".
Lula também associou a vitória de Dilma Rousseff nas eleições de 2010, e sua própria chegada ao poder em 2003, aos direitos assegurados pelo regime democrático. "Somente a democracia é que garante que um torneiro mecânico possa ter chegado à Presidência da República, que uma ex-condenada pelo regime militar possa ter chegado à Presidência."
"É o regime democrático que permite, inclusive, que possamos investigar o período autoritário, como tem sido feito pela Comissão da Verdade, criada pela nossa querida presidenta Dilma Rousseff," acrescentou.
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