GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 15 de outubro de 2011

Atriz Thalma de Freitas afirma ter sido humilhada por PMs e quer processá-los

Atriz Thalma de Freitas afirma ter sido humilhada por PMs e quer processá-los
SÃO PAULO - A atriz e cantora Thalma de Freitas, de 37 anos, quer processar dois cabos do 23º Batalhão da Polícia Militar por ter sido encaminhada, na noite de sexta-feira, 14, à Delegacia do Leblon (14ªDP), na zona sul do Rio, onde teria ficado durante quatro horas.
A atriz deixava a casa de uma amiga quando foi abordada pelos PMs na Avenida Niemeyer, próximo de um dos acessos ao Morro Chácara do Céu, na comunidade do Vidigal. A atriz afirma que tirou todos os objetos da bolsa e que os colocou sobre o capô da viatura. Mesmo não encontrando nada, os dois policiais teriam dito que ela era suspeita e que seria levada para a delegacia para passar por uma revista, pois não havia policiais femininas na região naquele momento.
'Fiquei muito calma, na paz da minha inocência. A delegada não me obrigou, mas fiz questão de ser revistada pela policial feminina. Colaboro para o processo contra abuso de autoridade de policiais. O que houve é comum para muita gente, hoje falo por quem não tem voz', protestou a atriz em sua página do Twitter'.
A atriz ainda disse: 'É a primeira vez que passo por essa humilhação. Não há outra coisa a fazer exceto processá-los por abuso de poder. Por que a loura que estava sendo revistada antes de mim não veio para cá? Será que artistas como eu e moradores do Vidigal, negros como eu, precisam passar por isso? Será que temos que ter medo da polícia? Porque estou aqui? Sou suspeita de quê? Gostaria que eles me explicassem'.
Já os policiais militares que abordaram a Thalma disseram que o procedimento foi normal. 'Não temos policiais militares femininas no batalhão, por isso a conduzimos à delegacia. Nós sabemos fazer abordagens e a área onde a encontramos é considerada de risco, por isso viemos até a delegacia para garantir a integridade física da atriz', disse o cabo Menezes.

Correção: Polícia encerra festa na casa de Vágner Love

Esta matéria está sendo enviada novamente, pois a anterior continha incorreção. Um dos menores acusados de organizar a festa não é filho do jogador, como informado antes.
Segue o texto corrigido:
A Polícia Civil fluminense e a Vara da Infância e Juventude encerraram uma festa rave que acontecia em uma casa pertencente ao jogador Vagner Love, onde mora sua ex-mulher, a modelo conhecida como Marta Love, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste. Cerca de 800 pessoas, a maioria adolescentes, estavam no local hoje de madrugada, quando houve a operação. Dois adultos foram presos, acusados de servir álcool a menores, e dois adolescentes foram apreendidos, sob acusação de organizar o evento. Também apontado como organizador, o filho da modelo, de 16 anos, fruto de relacionamento anterior ao casamento com o atleta, fugiu. Marta será intimada e pode ser processada por dar bebidas alcoólicas a menores e perturbar o sossego.
Segundo a polícia, a festa foi organizada por quatro amigos e divulgada na internet como Royal Ibiza, 'a melhor festa da zona oeste', com ingressos vendidos a até R$ 40. A propaganda prometia 'bebidas totalmente liberadas' e 'drinks afrodisíacos', além de serviços de transporte por van. A venda de ingressos foi feita em escolas da classe média da zona oeste e zona sul. Eram esperadas 1.500 pessoas.
A casa de Vagner Love, separado de Marta desde abril, fica em um condomínio residencial, ao lado de uma casa de repouso para idosos. Vizinhos denunciaram a festa à Polícia e à Vara da Infância e da Juventude, que organizaram a operação conjunta. 'Não se pode fazer uma festa paga em condomínio residencial. É preciso ainda ter o nada a opor dos órgãos públicos. Além disso, uma festa com ingressos cobrados organizada por adolescentes configura atividade laborativa dos menores. A dona da casa será intimada a depor e explicar esses fatos', afirmou a delegada Adriana Belém, da 42.ª Delegacia de Polícia (Recreio dos Bandeirantes).
Os policiais entraram disfarçados na festa, por volta das 22 horas. Por duas horas acompanharam a chegada dos adolescentes - alguns de apenas 12 anos - e o fornecimento de bebidas para os jovens. À meia noite, os policiais acenderam as luzes e encerraram a festa. Os funcionários que serviam as bebidas, Ricardo Pereira da Silva, de 42 anos, e Júlio Cesar Campista, de 29, foram presos e liberados depois de pagar fiança. Não foram encontradas drogas na casa.
Love
Os pais dos dois adolescentes apreendidos estiveram na delegacia e disseram que não sabiam que os filhos participavam da organização da festa. Os jovens foram liberados. 'Tenho informações de que Marta Love não apenas sabia da festa, como autorizou que fosse feita', afirmou a delegada. 'É estranho que a polícia dê uma batida na sua casa e você não apareça para se explicar'. Marta Love não foi encontrada pelo Estado para se manifestar.
Vagner Love atualmente joga no CSKA, time da Rússia, não está no Brasil. No início da tarde, sua assessoria emitiu nota, na qual afirma que o jogador 'jamais' soube que a festa aconteceria na casa e que, se tivesse sido informado a respeito, não autorizaria o evento lá. 'O imóvel faz parte da partilha de bens entre o jogador e sua ex-esposa Marta Maria Gentil de Moraes, que também tem acesso à propriedade, e não deveria ser utilizado para nenhum fim enquanto o processo de partilha não for encerrado', diz a nota de Love. Ele também desmentiu que o menor envolvido no caso seja seu filho, como chegou a ser divulgado. 'O filho de Vagner com a ex-esposa Marta chama-se Enzo e tem apenas cinco anos de idade', esclarece o texto.

Em Minas, corte pode indicar apadrinhados

Além das indicações políticas do governo e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para os cargos de conselheiros, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) agora tem espaço para que os próprios conselheiros indiquem apadrinhados para funções de direção e de analistas de contas do Executivo estadual e de centenas de prefeituras e outros órgãos públicos. Projeto com a criação de 321 a 889 cargos, a maior parte de nomeação ampla, foi aprovado pelo Legislativo e teve apenas um veto do governador Antonio Anastasia (PSDB), justamente no artigo que previa o recrutamento de concursados para cargos de chefia.
Entre as vagas com possibilidade de recrutamento amplo estão as de assistentes administrativos, com salários de até R$ 7 mil e a responsabilidade de analisar contas do governo estadual e de prefeituras. 'É uma situação absurda. A pessoa não fez concurso e pode ser mandada embora sem qualquer justificativa. Qual a garantia que a análise dessas contas será imparcial?', indaga o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Tribunal de Contas de Minas Gerais (Sintc-MG), Carlos Frederico Dumont Mamede.
Ele salienta que, com a entrada em vigor da Lei 19.572/11, até a atuação dos técnicos do TCE pode ficar comprometida, já que conselheiros, auditores e procuradores têm liberdade para nomear funcionários para funções gratificadas. 'O salário inicial é de R$ 3,9 mil e a gratificação pode ir até R$ 10 mil. Quem ocupar essas funções não vai querer correr o risco de perder a gratificação por fazer um relatório que contrarie interesses', ressaltou o sindicalista.
O único artigo do projeto vetado por Anastasia era o que previa que os cargos de supervisores de segurança institucional e de tecnologia da informação - considerados 'sensíveis' dentro do órgão - fossem ocupadas só por funcionários de carreira da secretaria do TCE.
Na justificativa encaminhada à Assembleia, o governador afirma que a exclusividade para funcionários concursados 'contraria o interesse público porque impõe restrição de escolha a um universo reduzido de servidores' e impede o aproveitamento de profissionais da iniciativa privada 'com experiência e conhecimento'.
O veto foi mantido pelo Legislativo, com 38 votos favoráveis e 9 contrários. 'É preciso modernizar o TCE, porque é o tribunal do faz de conta', ironiza o deputado estadual Antônio Júlio (PMDB). 'Esse projeto já está sendo aplicado e vai manter o histórico do tribunal', emenda Mamede.

Indústria de celulose vende energia excedente

As novas fábricas de celulose a serem construídas no Brasil terão nova configuração. Além de garantir o fornecimento para as operações, serão capazes de prover quantidades significativas de energia elétrica ao sistema nacional. Esse modelo, anunciado nos projetos de expansão da Suzano Papel e Celulose, estará presente nos investimentos da Fibria. A Klabin, em meio às análises sobre uma nova fábrica, também promete utilizar as tecnologias mais avançadas na nova unidade.
O projeto da Suzano para a construção de uma fábrica de celulose no Maranhão incluiu a compra de dois turbo geradores, os quais atenderão a demanda energética da fábrica e garantirão geração excedente de 100 megawatts (MW), energia suficiente para abastecer uma cidade de mais de 200 mil habitantes. 'Todos os grandes projetos do setor devem ser autossuficientes', destaca o gerente da área de Papel e Celulose da Siemens, Walter Gomes Junior.
A Siemens, além de parceria da Suzano no projeto maranhense, também está envolvida na construção da fábrica da Eldorado em Três Lagoas (MS) e da joint venture entre a sueco-finlandesa Stora Enso e a chilena Arauco no Uruguai.
A concorrente Fibria também planeja trabalhar com excedente de energia nos novos projetos. De acordo com o gerente geral de Meio Ambiente Industrial da companhia, Umberto Cinque, a construção da segunda fábrica da Fibria em Três Lagoas poderia elevar o excedente de energia na rede local dos atuais 30 MW para 150 MW. Esse volume não considera eventual repasse energético para a International Paper (IP), com quem a Fibria possui parceria para fornecimento local de utilidades.
A Fibria, por ser uma empresa focada especificamente na produção de celulose após a venda de ativos no segmento de papel ao longo dos últimos meses, é uma das mais eficientes do País. Atualmente, 80% da energia consumida pela companhia são provenientes de recursos renováveis.
'A referência internacional prevê consumo específico de energia de 1,2 MW hora por tonelada (produzida) e hoje todas as nossas unidades estão com níveis abaixo de 1 MW hora por tonelada', destaca Cinque.
Levantamento da Associação Brasileira de Papel e Celulose (Bracelpa) aponta que a geração elétrica do setor cresceu 7,8% entre 2009 e 2010 e a energia elétrica vendida teve alta de 25,1% no período. Hoje, quase 85% da matriz energética da indústria de papel e celulose provém do uso de licor negro (subproduto da celulose) e de biomassa, por isso o consumo de energia pelo setor é pouco expressivo.
Klabin
A Klabin, por ter maior atuação no mercado de papéis, trabalha com taxas menores de autossuficiência energética. Talvez por essa razão a companhia avança em várias frentes diferentes para buscar alternativas de eficiência nessa área. 'Nossa autoprodução atual é de 55%, mas temos objetivo de chegar a 70%', destaca o diretor de Planejamento, Projetos e Tecnologia da empresa, Francisco Razzolini.
'As novas fábricas de celulose têm um modelo de venda de energia bastante interessante porque estão integradas à base florestal', diz. 'E a Klabin, em se prosseguindo o projeto de celulose, vai buscar a eficiência energética', complementa o executivo, sem revelar detalhes, mas sinalizando que o excedente energético dos novos projetos é um caminho natural do setor.

Movimento 'Ocupar Wall Street' se espalha pelo mundo

O movimento 'Ocupar Wall Street', que teve início em Nova York numa série de protestos contra o capitalismo, a corrupção e medidas de austeridade fiscal, se espalhou neste sábado para a Europa, Ásia e Oceania.
A expectativa é que os protestos cheguem hoje a 951 cidades em 82 países.
Na cidade alemã de Frankfurt, capital financeira da Europa continental, cerca de 5 mil pessoas fizeram uma manifestação diante do Banco Central Europeu. Em Londres, 500 pessoas marcharam da Catedral de St. Paul até uma bolsa de valores nas redondezas.
Em Sarajevo, capital da Bósnia, centenas de manifestantes saíram às ruas carregando fotos de Che Guevara e velhas bandeiras comunistas com os dizeres 'Morte ao capitalismo, liberdade para as pessoas'.
Em Roma, espera-se um protesto com cerca de 100 mil pessoas, um dia depois de o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, sobreviver a um voto de confiança no Parlamento.
Na capital japonesa, Tóquio, o movimento atraiu cerca de 100 pessoas. Nas Filipinas, manifestantes marcharam em direção à Embaixada dos Estados Unidos, em Manila, para protestar contra o 'imperialismo americano'.
Em Sydney, na Austrália, 300 manifestantes protestaram contra a 'ganância corporativa'.
No Canadá, estão previstos protestos em Montreal, Vancouver e Toronto, onde fica a principal bolsa de valores do país.

Aprovado aumento do salário dos policiais em SP

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou ontem o Projeto de Lei Complementar 47 de 2011, que prevê um reajuste de 15% no salário base dos policiais, retroativo a 1º de julho. Além de um novo aumento de 11%, em 1º de agosto do ano que vem. No total, o aumento chega a 27,7% em dois anos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o projeto eleva os vencimentos de 13 categorias de policiais civis, como investigadores e escrivães, e policiais científicos, como médicos legistas, peritos criminais e atendentes de necrotério, e reestrutura a carreira de delegado de polícia, com a extinção da 4ª classe. O texto seguirá para sanção do governador Geraldo Alckmin.
Na semana passada, os deputados estaduais aprovaram, por unanimidade, dois projetos que permitem o aumento nos mesmos percentuais e datas do salário base de policiais militares e delegados de polícia. Se sancionados, os projetos vão beneficiar mais de 150 mil servidores da ativa e quase 103 mil aposentados e pensionistas. Entre os funcionários públicos, há 89.345 policiais militares e 34.258 policiais civis e científicos.

Começa hoje o horário de verão mais longo desde 1985

Logo mais, à meia-noite, começa a maior temporada de horário de verão desde 1985, com 133 dias - os relógios devem ser adiantados em 1 hora em 10 Estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal.
Neste ano, o período será longo porque, quando há coincidência entre o dia previsto para o término do horário de verão e o domingo de carnaval, o encerramento deve ser no fim de semana seguinte. No caso, dia 26 de fevereiro de 2012. O objetivo é evitar que, no meio da folia, a população se esqueça de ajustar os relógios.
O horário de verão vai trazer uma economia de entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões para o País. A estimativa é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Considerando-se todos os Estados atingidos pela medida, a diminuição da demanda estimada de eletricidade será de 4,6%, ou o equivalente a 2.650 megawatts.
Uma novidade deste ano é a adesão da Bahia, a pedido do governador Jaques Wagner, que quer manter o horário do Estado no de Brasília.
Sono
A mudança do relógio pode causar problemas para dormir. Isso porque o hormônio melatonina, regulador do sono, é acionado pela falta de luz, segundo o médico Arnaldo Lichtenstein, do Hospital das Clínicas. 'Para se adaptar ao horário, o ideal é evitar situações estimulantes no fim da tarde ou na parte da noite', afirma.
Evitar o consumo de café ou chá preto é uma das dicas do médico. 'Exercícios físicos muito extenuantes também devem ser evitados.' O médico diz que outra dúvida comum é sobre horários de medicações. 'A orientação é seguir o horário do relógio.'

Horário de verão começa neste domingo


Horário de verão começa neste domingo
Fiquem atentos! A partir da 0h deste domingo, 16, entra em vigor o horário de verão.

O relógio deve ser adiantado em 1 hora nos estados do Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Distrito Federal e partir deste ano, a Bahia, primeiro e único estado da região Nordeste a aderir a mudança no relógio.
A previsão de economia de energia até 26 de fevereiro, quando termina o horário de verão, é de 4%, conforme estimativa do Ministério de Minas e Energia.
Para se adaptar as mudanças do relógio, o Hospital das Clínicas dá dicas de como melhorar o sono, por exemplo.
Segundo o médico Arnaldo Lichtenstein, do Hospital das Clínicas, o melhor sono ocorre duas a três horas depois de escurecer e por conta da alteração do horário, o hormônio regulador do sono 'melatonina', acionado pela falta de luz, é alterado. De acordo com Lichtenstein, o ideal é evitar situações estimulantes no final da tarde/início da noite, pois quanto mais estímulo o corpo receber maior é a dificuldade em relaxar.
Evitar café e chá preto são uma das dicas dadas pelo médico do Hospital que auxilia ainda não comer demais no jantar, não ir dormir sem comer, tomar banho muito frio ou muito quente e ler livros ou ver filmes muito estimulantes nas horas que antecedem o sono. A sugestão do Dr. Lichtenstein é aproveitar o final da tarde para fazer atividades prazerosas e caminhadas.
Metrô e CPTM em São Paulo
Por causa do início do horário de verão no próximo domingo, o Metrô, a CPTM e a EMTU/SP vão operar uma hora a mais no estado. Como os relógios serão adiantados a partir da meia-noite de sábado, 15, a circulação de trens do Metrô e CPTM será feita normalmente até as 2h da manhã de domingo, o equivalente à 1h do horário antigo, quando normalmente se encerra a operação comercial das duas empresas.
Os relógios de ambas as empresas somente serão alterados após o encerramento do expediente. A circulação dos trens será retomada no domingo, às 4h na CPTM e às 4h40 no Metrô, já no novo horário.

Projeto prevê pensão de R$ 500 a herdeiros de Frei Tito

Começou a tramitar no Senado o projeto de lei 4015/01, aprovado esta semana, em caráter conclusivo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que concede pensão especial de R$ 500, a ser dividida entre os herdeiros do frei dominicano Tito de Alencar, uma das vítimas mais emblemáticas da ditadura militar. Se o projeto passar também no Senado, cada um dos 10 herdeiros - todos irmãos - do religioso, morto em 1974, receberá exatos R$ 50,00 de pensão vitalícia.
O valor contrasta com as mais de 300 superpensões acima de R$ 10 mil mensais, pagas pela Comissão de Anistia a civis e militares, prejudicados por atos do regime militar. Só com as indenizações retroativas pagas ou aprovadas em favor de 13,5 mil anistiados, a União já contabiliza cerca de 3 bilhões. Quando a conta da anistia estiver quitada, esse valor passará de R$ 4 bilhões, segundo estimativa do Tribunal de Contas da União, que determinou a revisão de valores exorbitantes.
Entre os valores a serem revisados estão os dos jornalistas Carlos Heitor Cony, Ziraldo Alves Pinto e Sérgio Jaguaribe, o Jaguar, presos políticos que foram contemplados com mais de R$ 1 milhão em indenizações retroativas.
Barbaramente torturado pela equipe do delegado Sérgio Fleury, na Delegacia de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo, Frei Tito ficou com graves sequelas mentais e acabou se suicidando em 1974, aos 29 anos, na França, onde estava exilado. Militante de movimentos de esquerda que combatiam a ditadura, ele foi preso inicialmente em novembro de 1968, como um dos organizadores do congresso clandestino da União Nacional dos Estudantes (Une) de Ibiúna.
Solto pouco tempo depois, Tito ficou visado pela ditadura. Quando foi preso novamente, em 1969, sob acusação de ligações com o guerrilheiro Carlos Marighella, dirigente da Aliança Libertadora Nacional (ALN), emboscado e morto pela equipe de Fleury, aí o peso da repressão caiu sobre o frade de forma avassaladora. Os suplícios prosseguiram por meses após a morte de Marighella. Fleury ainda espalhou que o guerrilheiro fora entregue por Tito e seus aliados dominicanos.
Em 1974, com apenas 29 anos, Frei Tito foi encontrado enforcado nos arredores de Lyon. Em sua lápide, os dominicanos franceses escreveram em sua homenagem: 'Frei da Província do Brasil. Encarcerado, torturado, banido, atormentado... até a morte, por ter proclamado o evangelho, lutando pela libertação de seus irmãos'. Em 1983, o corpo de Frei Tito foi trazido ao Brasil e sepultado em Fortaleza, sua terra natal.
A indenização às vítimas da repressão política na ditadura militar (1964-1985) está prevista na Lei da Anistia, de 1979, criada para permitir o retorno dos exilados, a soltura de parte dos presos políticos e marcar o início da redemocratização do País.

Ministro é acusado de liderar fraude no Esporte

O ministro do Esporte, Orlando Silva, é apontado como principal beneficiário de um suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de convênios de sua pasta com Organizações Não Governamentais (ONGs) pelo policial militar João Dias Ferreira, investigado como um dos integrantes do grupo.
O 'Estado' revelou, em uma série de reportagens publicadas em fevereiro deste ano, que o principal programa do ministério, o Segundo Tempo, se transformou em um instrumento financeiro do PCdoB, partido de Orlando Silva. Sem licitação, o ministro entregou o programa a entidades ligadas ao partido, cujos contratos com essas ONGs somaram R$ 30 milhões só em 2010.
Em entrevista à revista Veja, o policial militar e ex-militante do PCdoB, confirma o favorecimento do partido nos contratos e afirma que o ministro recebeu pessoalmente remessas de dinheiro do esquema. A entrega, segundo a reportagem, foi feita dentro da garagem do Ministério do Esporte por Célio Soares Pereira, que servia de motorista e mensageiro do grupo. À revista, Pereira afirmou que esteve pelo menos quatro vezes entregando dinheiro na garagem do ministério, além da ocasião em que repassou diretamente ao ministro 'maços de notas de R$ 50 e R$ 100' em uma caixa de papelão.
Pereira afirma que recolheu o dinheiro com representantes de entidades no Distrito Federal que recebiam verba do programa Segundo Tempo. Ele disse ainda que fazia as cobranças nas ONGs quase todo mês. Dentro do esquema, segundo revelou o policial João Dias Ferreira na entrevista, cabia ao PCdoB indicar os fornecedores e as pessoas encarregadas de arrumar notas fiscais frias para justificar as despesas fictícias. As ONGs tinham de dar até 20% no ato de cada liberação dos recursos.
O esquema, segundo a reportagem, funciona desde a gestão de Agnelo Queiroz, ministro do Esporte (de janeiro de 2003 a março de 2006) e atual governador do Distrito Federal. O ex-militante comunista afirma que o ministro chegou a usar parte do dinheiro desviado do ministério para pagar uma gráfica que fez adesivos para a companha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.
O ministro deve ir à Câmara dos Deputados esta semana para prestar esclarecimentos sobre as denúncias nas comissões de Fiscalização e Controle e de Desportos e Turismo. 'Pessoas inidôneas não possuem condições morais para fazer acusações levianas e indignas. A resposta será a transparência e a vinda a público para oferecer a verdade à opinião publica', afirmou o líder do PC do B, deputado Osmar Júnior (PI).

Ex-PCdoB acusa ministro do Esporte de desvio de verba

O ministro do Esporte, Orlando Silva, é apontado como principal beneficiário de um suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de convênios de sua pasta com Organizações Não Governamentais (ONGs) pelo policial militar João Dias Ferreira, investigado como um dos integrantes do grupo.
O jornal O Estado de S.Paulo revelou, em uma série de reportagens publicadas em fevereiro deste ano, que o principal programa do ministério, o Segundo Tempo, se transformou em um instrumento financeiro do PCdoB, partido de Orlando Silva. Sem licitação, o ministro entregou o programa a entidades ligadas ao partido, cujos contratos com essas ONGs somaram R$ 30 milhões só em 2010.
Em entrevista à revista Veja, o policial militar e ex-militante do PCdoB confirma o favorecimento do partido nos contratos e afirma que o ministro recebeu pessoalmente remessas de dinheiro do esquema. A entrega, segundo a reportagem, foi feita dentro da garagem do Ministério do Esporte por Célio Soares Pereira, que servia de motorista e mensageiro do grupo. À revista, Pereira afirmou que esteve pelo menos quatro vezes entregando dinheiro na garagem do ministério, além da ocasião em que repassou diretamente ao ministro 'maços de notas de R$ 50 e R$ 100' em uma caixa de papelão.
Pereira afirma que recolheu o dinheiro com representantes de entidades no Distrito Federal que recebiam verba do programa Segundo Tempo. Ele disse ainda que fazia as cobranças nas ONGs quase todo mês. Dentro do esquema, segundo revelou o policial João Dias Ferreira na entrevista, cabia ao PCdoB indicar os fornecedores e as pessoas encarregadas de arrumar notas fiscais frias para justificar as despesas fictícias. As ONGs tinham de dar até 20% no ato de cada liberação dos recursos.
O esquema, segundo a reportagem, funciona desde a gestão de Agnelo Queiroz, ministro do Esporte (de janeiro de 2003 a março de 2006) e atual governador do Distrito Federal. O ex-militante comunista afirma que o ministro chegou a usar parte do dinheiro desviado do ministério para pagar uma gráfica que fez adesivos para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.
O ministro deve ir à Câmara dos Deputados esta semana para prestar esclarecimentos sobre as denúncias nas comissões de Fiscalização e Controle e de Desportos e Turismo. 'Pessoas inidôneas não possuem condições morais para fazer acusações levianas e indignas. A resposta será a transparência e a vinda a público para oferecer a verdade à opinião publica', afirmou o líder do PC do B, deputado Osmar Júnior (PI).

Após denúncia de fraude, Orlando Silva procura Dilma e pede investigação da PF

O ministro Orlando Silva afirmou que já pediu ao ministro José Eduardo Cardozo a abertura de um inquérito na Polícia Federal e garantiu que irá processar por calúnia os denunciantes entrevistados pela revista Veja.
'Felizmente no Brasil existe lei e o ônus da prova é de quem acusa. E não há nenhuma prova. E não há hipótese de haver prova, porque não há realidade nisso (na denúncia). Desafio os personagens dessa trama farsesca a apresentar alguma prova.'
O ministro também relatou conversa com a presidente Dilma Rousseff. 'Falei com a presidenta Dilma hoje (sábado). Fui procurá-la para informar que tive notícia da reportagem que estava sendo feito e mostrei a ela nossos controles, para transmitir segurança. Foi uma conversa muito direta. Estou em missão fora do meu país e ela pediu para que eu continuasse com a minha agenda.'
O ministro disse, pelo Twitter, que repudia a reportagem da revista. 'Repudio a farsa publicada neste sábado em Veja. As calunias são reações as medidas que determinei para combater irregularidades identificadas', postou na rede.
Oposição. O PSDB já anunciou que irá protocolar na Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de novas investigações contra o ministro e contra o ex-titular da pasta e hoje governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Segundo o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), a ação terá por base reportagem da revista Veja deste final de semana e pedirá o afastamento de Silva até o término das investigações.
Em fevereiro, o PSDB já havia ingressado com representação na Procuradoria Geral da República solicitando análise sobre convênios do programa Segundo Tempo. Além de investigação à PGR, o PSDB na Câmara também pedirá apuração da CGU e Polícia Federal.
Denúncia. O ministro do Esporte, Orlando Silva, é apontado como principal beneficiário de um suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de convênios de sua pasta com Organizações Não Governamentais (ONGs) pelo policial militar João Dias Ferreira, investigado como um dos integrantes do grupo.
Em entrevista à revista Veja, o policial militar e ex-militante do PCdoB, confirma o favorecimento do partido nos contratos e afirma que o ministro recebeu pessoalmente remessas de dinheiro do esquema. A entrega, segundo a reportagem, foi feita dentro da garagem do Ministério do Esporte por Célio Soares Pereira, que servia de motorista e mensageiro do grupo. À revista, Pereira afirmou que esteve pelo menos quatro vezes entregando dinheiro na garagem do ministério, além da ocasião em que repassou diretamente ao ministro 'maços de notas de R$ 50 e R$ 100' em uma caixa de papelão.

Liedson volta, mas Adriano e Emerson não jogam contra o Cruzeiro

Tite não terá vida fácil para escalar o ataque corintiano neste domingo, contra o Cruzeiro. Apesar da volta de Liedson - que treinou de novo normalmente e está relacionado para o jogo - o técnico não poderá contar com Adriano e Emerson para a partida.

Fora das últimos três jogos do Corinthians no Campeonato Brasileiro, o atacante Emerson foi a campo na tarde desta sexta-feira, mas deixou o treino recreativo na metade e avisou que ainda sente incômodo no músculo adutor da coxa direita.

"Acho que para esse jogo, ainda não dá. Vamos ver. Tem treinamento amanhã (sábado) ainda", disse o jogador, pouco após sair do treinamento e deixar o CT Joaquim Grava.

Emerson foi desfalque em duas rodadas por suspensão (contra Vasco e Atlético-GO, respectivamente por terceiro amarelo e vermelho) e, em seguida (diante do Botafogo), por conta de desconforto muscular. O incômodo o havia tirado de todos os trabalhos da semana. Na segunda-feira, ele também abandonou um treinamento com bola pela metade.

Já Adriano, que estreou no domingo passado e chegou a jogar por trinta minutos contra o Botafogo na quarta-feira, será poupado, pois ainda não está 100% fisicamente. "Foi uma necessidade em que o atleta se prontificou na medida que não tínhamos ninguém de frente. Para esse jogo ele não vai para ter sequência de trabalhos físicos para ter uma melhor condição de jogo. O problema não é técnico. É um melhor condicionamento físico", explicou Tite. O jogador sequer viajará com a delegação corintiana para Minas Gerais e foi liberado no final de semana.

O técnico Tite também não poderá contar com Jorge Henrique, que levou o terceiro cartão amarelo. Willian, por sua vez, não disputou o recreativo, porém, de acordo com o clube, não preocupa para a partida deste domingo contra o Cruzeiro.

O Corinthians lidera com os mesmos 51 pontos do Vasco, mas leva vantagem por ter mais vitórias (15 contra 14). O confronto com o Cruzeiro será às 16 horas (de Brasília) deste domingo.

Presidente do Palmeiras define na terça o que fazer com o atacante Kleber

SÃO PAULO - O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, tem uma situação delicada para resolver nos próximos dias. O dirigente precisa decidir o que fazer com Kleber, que tem contrato até o meio de 2015, mas que não jogará mais pelo clube enquanto Felipão for o treinador. O dirigente iria se reunir com o atacante e seu empresário, Giuseppe Dioguardi, na sexta, mas adiou o encontro para terça-feira.
'Vamos conversar na terça para decidir em relação aos treinamentos dele a partir de agora', disse o dirigente, que, por enquanto, nega a possibilidade de o jogador ser reintegrado.
Na reunião de terça-feira, Tirone vai oficializar o afastamento do atacante e decidir sua programação até o fim do ano. Por enquanto, Kleber não pode treinar na Academia de Futebol. A tendência é que ele, a partir de quarta, treine em horários diferentes do elenco palmeirense, do qual ele não faz mais parte.
Inicialmente, está descartada a possibilidade do jogador treinar em Guarulhos com o time B. A diretoria não quer prejudicar a imagem do jogador, pois estaria desvalorizando um atleta que ainda desperta interesse no mercado e pode render uma boa negociação para o clube. A ideia é usá-lo no fim do ano como moeda de troca na tentativa de contratar um reforço de peso.
Outra preocupação de Tirone é a possibilidade de Kleber entrar na Justiça contra o clube, alegando proibição de trabalhar. Por isso, todo cuidado é pouco com as palavras e as decisões em relação ao caso.
A única chance de Kleber ser reintegrado é o perdão de Felipão. Pessoas próximas ao treinador, no entanto, disseram que as chances de esse fato acontecer são praticamente zero, já que o treinador queria livrar-se do jogador havia tempos.
Além do mais, Felipão se ofendeu com as palavras ditas pelo Gladiador durante a briga ocorrida um dia antes da partida contra o Flamengo.
Na sexta, o atacante perdeu mais um aliado. A torcida organizada Mancha Alviverde divulgou comunicado no qual critica o jogador e diz que deixou de apoiá-lo. Usando termos como 'oportunista', 'sugador' e 'mercenário', a torcida deixou claro que a relação chegou ao fim.
Embora muitos jogadores tenham ficado ao lado de Kleber depois da confusão com João Vitor, quando o atacante iniciou um motim para que o time não viajasse como protesto pela briga do volante com torcedores, vários atletas acreditam que a sua volta seria ruim para o ambiente do clube.
Fora da negociação
O vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo, resolveu que não vai se envolver na negociação sobre o que vai acontecer com Kleber.
O dirigente ainda está engasgado com a discussão que teve com o atacante por causa da confusão envolvendo a viagem para o Rio. Frizzo, aliás, é outro que defende a saída de Kleber e Tirone sabe disso.

A jornal, Kleber diz que faria tudo de novo no caso João Vitor e nega contato com diretoria

O episódio gerou uma séria discussão entre Kleber e Felipão e, no fim das contas, nenhum jogador viajou. 
Todos foram ao Rio apenas no dia seguinte

Afastado por tempo indeterminado do Palmeiras e em situação delicada no clube após o desentendimento com o técnico Luiz Felipe Scolari, o atacante Kleber finalmente rompeu o silêncio, disse que não foi procurado por ninguém da diretoria do clube e deixou claro: faria tudo de novo no caso envolvendo a agressão a que o companheiro João Vitor foi vítima por parte de um grupo de torcedores.

Em contato com o jornal Folha de S.Paulo, o jogador do Palmeiras inicialmente disse que não tinha "nada para falar", mas, aos poucos, foi soltando o verbo. "Vamos deixar o tempo passar para que as coisas sejam resolvidas", afirmou. Questionado se havia sido procurado por alguém da diretoria, o atacante foi categórico: "Não sei de nada. Se ele (Arnaldo Tirone, presidente) falou isso, é ele quem está falando".

Sobre o episódio envolvendo João Vitor, em que tomou as dores do companheiro agredido por torcedores e tentou liderar uma espécie de "motim" para que a equipe não viajasse ao Rio de Janeiro para o jogo contra o Flamengo, Kleber afirmou: faria tudo de novo.

"O que é apoiar? O fato de o pessoal não ir para o jogo já mostra que todos estavam de acordo. A questão não é apoiar: o pessoal estava unido", disse o atacante. "Qualquer jogador faria o que eu fiz. Se fosse algum companheiro, eu faria a mesma coisa, ficaria da mesma forma, apoiaria", continuou.

O episódio gerou uma séria discussão entre Kleber e Felipão e, no fim das contas, nenhum jogador viajou. Todos foram ao Rio apenas no dia seguinte.