GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Estudo brasileiro mostra como é fácil enganar pessoas com imagens modificadas

imagens-falsas

No geral, todos nós meio que conseguimos separar bem o que é real do que não é. Mas um estudo de pesquisadores da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) sugere que não somos tão bons assim ao diferenciar uma foto digital verdadeira de uma falsa.
Em um estudo publicado no arXiv, a equipe descreve como investigou a capacidade humana de detectar imagens modificadas - e também como não somos muito bons nisso.
Eles começaram criando um banco de dados de imagens que foram mostradas para diferentes pessoas. Eram 177 imagens de bancos de dados de imagens forenses - 97 das quais eram forjadas, com a remoção ou adição de elementos. Você pode ver três exemplos abaixo: à esquerda, um elemento é duplicado; na central, o rosto do homem foi trocado; e à direita, os papéis foram removidos do mural.
Então, a equipe mostrou as imagens para 393 pessoas - a maioria delas tinha "entre 21 e 35 anos, com ensino superior e nível amador de experiência com imagens digitais". Isso gerou 17.000 respostas, e os participantes precisavam dizer se as imagens eram verdadeiras ou falsas. Os números são... decepcionantes. As pessoas só identificaram imagens modificadas em 46,5% das vezes.
E se você está pensando que algumas das modificações eram difíceis de ser detectadas - mais do que o copiar-e-colar do rosto da imagem acima - você está errado. A equipe não encontrou nenhuma tendência óbvia que demonstrasse que alguma das imagens falsas era difícil de perceber, e apontou que frequentemente as pessoas "duvidaram da autenticidade de imagens que não foram modificadas".
Quando questionados porque erraram tanto, os participantes usaram desculpas como "não prestei atenção nessa parte em particular da imagem", "achei a imagem confusa ou não havia muito na imagem a ser analisado", ou que "eles olharam para as regiões manipuladas e acharam que eram suspeitas, mas plausíveis".
Tudo isso serve para dizer uma coisa: somos péssimos para identificar imagens falsas na internet. É hora de fazer o dever de casa

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