A dramaturga Maria Adelaide Amaral engrossou a lista de vozes contrárias ao controle da biografias.Em um e-mail que fez circular entre amigos artistas, ela convoca adesão e pede para seja repassada a carta que o americano Benjamin Moser, biógrafo de Clarice Lispector, publicou no jornal 'Folha de S.Paulo' e que se dirigia a Caetano Veloso. O músico (e outros como Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil e Roberto Carlos) participam do grupo Procure Saber, que faz lobby contra biografias não autorizadas."
"Assino embaixo do que o Benjamin Moser escreveu. Acho da maior gravidade o que está acontecendo", disse Maria Adelaide. "E também fico espantada como alguém que gritou "É proibido proibir", como o Caetano, ou sofreu na pele, como o Chico, a mordaça da ditadura, vá atrás dessa proposta mercadológica, intimidatória e irreal."
Maria Adelaide reforça apoio a biógrafos como Jorge Caldeira, Laurentino Gomes, Ruy Castro, Zuenir Ventura e todos os que "assinaram o manifesto contra a censura, porque é isso o que está acontecendo, quaisquer que sejam as razões alegadas".
Até o início da tarde de ontem, os atores Regina Braga e Paulo Hesse tinham aderido ao pedido da dramaturga.
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