Um retrato feito por Pablo Picasso de sua amante e "musa de ouro" Marie-Therese Walter foi vendido por 28,6 milhões de libras (45 milhões de dólares) na terça-feira, liderando o importante leilão da Sotheby's de arte impressionista, moderna e surrealista.
Os preços para as obras mais cobiçadas subiram nos últimos anos, apesar das preocupações econômicas generalizadas, com colecionadores da China, Rússia e Oriente Médio juntando-se aos patronos mais estabelecidos dos EUA e Europa.
Subtraindo o prêmio do comprador de mais de 10 por cento, o montante atingido para a obra de Picasso de 1932 ficou perto da margem inferior das estimativas pré-venda de 25 a 35 milhões de libras.
Mesmo assim, por uma larga margem, foi o principal lote da noite em que uma série de obras no papel do artista austríaco Egon Schiele quase roubou os holofotes.
A obra de 1914 de Schiele "Lovers (Self-portrait with Wally)" arrecadou 7,9 milhões de libras, um recorde do leilão para o artista para um trabalho em papel.
A soma combinada dos trabalhos de Schiele, vendidas pelo museu para ajudar a solucionar um antigo caso de restituição envolvendo obras de arte consideradas como roubadas pelos nazistas em 1930, foi de 14 milhões de libras.
No total, a noite faturou 121,1 milhões de libras nas vendas, dentro da expectativa entre 103 e 149 milhões.
"Apostadores, ambos os novos no mercado como os compradores experientes, reagiram com grande entusiasmo, em particular para a seleção de trabalhos impressionistas, cuja oferta foi considerada a mais forte em muitos anos", afirmou a diretora da Sotheby's para arte impressionista e moderna na Europa, Helena Newman.
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