Tragédia da Boate Kiss em Santa Maria (RS) - O contrabaixista da banda'Gurizada Fandangueira', Giovani Kegler, de 35 anos, é um sobrevivente, ele conseguiu sair da casa noturna durante o incêndio na madrugada do último domingo, 27, e contou à imprensa que escapou por uma saída lateral. "Quando senti o cheiro de fumaça e ouvi o pessoal gritando, só deu tempo de desplugar o aparelho. Quando eu me dei conta, o teto já estava pegando fogo. Consegui sair por uma saída lateral" afirmou o músico.
O músico, que é novo na banda, relatou que não sabe há quanto tempo a"Gurizada Fandangueira" usa os fogos de artifício nos shows. Ele disse ainda que os efeitos pirotécnicos nunca tinham apresentado problemas: "Os fogos são colocados no chão, entre o público e os músicos. Sempre usamos de forma tranquila. É difícil dizer o que deu errado."
Muito abalado com a tragédia, Giovani disse que o fogo se alastrou muito rapidamente no local e foi difícil sair da boate Kiss. "Se fosse uma saída normal, não haveria problemas. Mas num caso como esse, com todos saindo em correria, foi complicado. A ficha ainda não caiu. Foi uma coisa que não precisava ter acontecido. Parece que foi mentira, coisa de filme, pela velocidade com que tudo aconteceu. Eu estava olhando para um lado e estava tudo bem. Quando olhei para o outro lado, já tinha todo aquele fogo tomando conta da boate," recordou.
A banda "Gurizada Fandangueira" perdeu um integrante, Danilo Jaques, sanfoneiro, que não conseguiu sair da boate e morreu no incêndio. Estima-se que havia 1.200 pessoas na boate Kiss, informação não oficial.
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