Jennifer Smith, sargento técnica da Força Aérea norte-americana, entrou na sala de um oficial sênior na Base Aérea de Kunsan, na Coreia do Sul, com uma pilha de papéis. Ao invés de assinar os documentos, segundo ela, ele insistiu que ela se sentasse. "Ele me disse: 'é final de sexta-feira, por que você não tira a blusa e fica à vontade?'", lembrou Smith.
Na Alemanha, um sargento que se ofereceu para acompanhá-la até sua casa tentou agredi-la sexualmente, ela disse, e só parou quando colegas de trabalho intervieram. Na Base da Força Aérea de Shaw, na Carolina do Sul, onde ela acabou reclamando sobre pornografia e outros materiais explícitos nos computadores da sua unidade, um supervisor a aconselhou a ficar quieta, ela contou.
Durante sua carreira de 17 anos como mulher alistada fazendo trabalho administrativo para esquadrões da Força Aérea, Smith disse ter sofrido repetidas agressões e assédios sexuais. Ela disse que agora está decidida a contar tudo, depois de ficar calada por muitos anos, já que os oficiais superiores estavam envolvidos ou pareciam tolerar comportamentos impróprios vindos dos pilotos, um dos grupos militares mais de elite.
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