GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 18 de novembro de 2012

Chip-pulmão é aprovado em teste crucial

Chip-pulmão é aprovado em teste crucial


Pesquisadores do Instituto Wyss de Engenharia Inspirada na Biologia da Universidade Harvard mostraram que sua tecnologia de "chip-pulmão" é capaz de mimetizar doenças graves de pulmão. Também relatam que, usando esse chip, cientistas poderão descobrir novos aspectos da doença que não seriam percebidos em experimentos com animais.
O estudo, publicado recentemente na revista Science Translational Medicine, é a primeira demonstração definitiva de que os chips que imitam órgãos criados no instituto, entre eles um intestino, um coração e um rim, podem ser usados para modelar doenças e até mesmo para testar possíveis remédios.
O dispositivo do chip-pulmão é um bloco de polímero transparente e flexível, do tamanho de um polegar, perfurado por dois pequenos canais separados por uma fina membrana. O ar flui através de um dos canais, que é coberto de células pulmonares humanas; um líquido rico em nutrientes que age como substituto do sangue flui pelo outro canal, revestido de células sanguíneas. Aplica-se um vácuo ao chip para mover os canais, reproduzindo o modo pelo qual os tecidos pulmonares humanos se expandem e contraem na respiração.
O estudo, conduzido pelo membro do Instituto Wyss Dongeun Huh, concentrou-se no edema pulmonar, doença na qual fluidos e coágulos sanguíneos enchem os pulmões. Pode ser causado por insuficiência cardíaca, assim como ser efeito colateral de um medicamento comum no tratamento de câncer. Os pesquisadores injetaram esse medicamento no canal assemelhado às veias, e descobriram que fluidos e proteínas do plasma sanguíneo vazam através da membrana para dentro do canal de ar, de modo semelhante ao efeito colateral do remédio nos pacientes de câncer.
Isso levou a duas descobertas surpreendentes, segundo Geraldine Hamilton, coautora do estudo e chefe da equipe científica do Wyss. Uma foi que o sistema imune, que não estava representado no chip, não era indispensável para entender o efeito colateral de vazamento, como se pensava anteriormente. A outra foi que quando se acionava o sistema de vácuo para criar movimentos semelhantes à respiração, o vazamento piorava, outro aspecto desconhecido do edema pulmonar.

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