Mesmo antes do Cristo, o Corcovado já atraía turistas, como estes que foram retratados pela revista Caras y Caretas em 1905. "Quando o Cristo é implantado, é num local já estabelecido do ponto de vista de sua localização", diz Burgi. A partir do início do século 20, o local passa a receber mais visitantes.
O Corcovado visto da Estrada das Paineiras, emoldurado pela vegetação da Floresta da Tijuca e com as praias oceânicas de Niterói ao fundo, em 1866. No alto do morro se vê o Chapéu do Sol, que garantia sombra aos visitantes do mirante.
Este é um dos primeiros registros do Corcovado, feito por volta de 1865. No primeiro plano se vê o casario da praia de Botafogo, antes dos sucessivos aterros que alargariam a orla. A importância do morro como marco geográfico da cidade já se via antes da fotografia, em desenhos e aquarelas feitos por artistas de expedições, diz Sergio Burgi, coordenador da área de fotografia do IMS.
Do alto do mirante do Corcovado, o Rio como era em 1906, no mesmo ângulo que a estátua do Cristo veio a mirar a cidade depois de 1931. Segundo Sergio Burgi, coordenador da área de fotografia do Instituto Moreira Salles (IMS), a fotografia de Augusto Malta mostra como o morro já era usado como mirante no início do século. Nos terrenos abaixo, vê-se a área onde cresceria o bairro de Botafogo.
A estrutura do Cristo Redentor em concreto armado é erguida no topo no Corcovado, no alto de seus 710 metros de altura, em registro aéreo feito por volta de 1931. Sobre a estrutura, a estátua receberia o revestimento que lhe dá forma, um mosaico de pedra-sabão.
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