GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Premiê norueguês diz que resposta aos ataques será “mais democracia”

O primeiro-ministro Jens Stoltenberg prometeu ontem, que os dois ataques que chocaram o país não vão intimidar a Noruega e que seus habitantes vão lutar por “mais democracia”. Os noruegueses vão se defender ao mostrar que não estão com medo da violência e com uma participação maior na política, disse ele aos jornalistas.
“É absolutamente possível ter uma sociedade aberta, democrática, inclusiva e ao mesmo tempo ter medidas de segurança e não ser ingênuo”, disse ele. Stoltenberg destacou seu compromisso com a abertura, defendendo a liberdade de pensamento, mesmo se isso incluir visões extremistas como as do homem de 32 anos que confessou os ataques de sexta-feira, nos quais pelo menos 76 pessoas morreram.
“Nós queremos ser muito claros para distinguir entre visões e opiniões extremas, que são completamente legais e legítimas. O que não é legítimo é tentar implementar essas visões extremas usando a violência, disse ele. “Eu acho que o que vemos é que haverá uma Noruega antes e um Noruega posterior ao 22 de julho”, disse ele. “Mas eu espero e também acredito que a Noruega que teremos depois será uma sociedade mais aberta e tolerante do que tínhamos antes.”
O governo da Dinamarca informou ontem que uma dinamarquesa de 43 anos, Hanne Balch Fjalestad, morreu no ataque realizado na ilha de Utoya, o que faz dela a primeira vítima estrangeira confirmada dos ataques. Ela trabalhava como atendente de primeiros socorros durante o acampamento do Partido Trabalhista. Ela deixa quatro filhos, dentre eles Anna, de 20 anos, que sobreviveu ao massacre.
Anders Behring Breivik confessou a autoria dos ataques, dizendo que foram uma tentativa de salvar o Ocidente da colonização muçulmana.
Ontem, a Força Delta defendeu seu grupo de operações especiais, dizendo que a quebra de um barco não causou atraso significativo para que chegassem à ilha onde Breivik matou 68 pessoas.
A polícia tem sido questionada por causa do tempo que levou até chegar à ilha após os primeiros relatos de disparos no acampamento. Embora a ilha fique a apenas 40 quilômetros da capital norueguesa, a polícia precisou de 90 minutos para chegar ao local. O helicóptero de uma emissora de televisão já sobrevoava a ilha quando a polícia chegou.
Marius Arnesen, cameraman da emissora NRK, que fez as imagens do massacre em Utoya, disse à Associated Press que seu helicóptero chegou entre 18h e 18h10 e que a polícia disse que chegou à ilha às 18h25.
A polícia já estava atarefada com os grandes danos provocados pela explosão no quarteirão de prédio do governo no centro de Oslo. Quando informações do tiroteio chegaram, a polícia foi de carro em vez de seguir de helicóptero porque a tripulação do único helicóptero disponível estava de férias. E então o primeiro barco que tentaram usar para cruzar o lago quebrou.
O líder da Força Delta, Anders Snortheimsmoen, disse aos jornalistas que o grupo imediatamente pegou outra embarcação e que o grupo chegou à praia ao mesmo tempo que a polícia local e que o problema com o barco não causou atrasos. Durante a mesma coletiva de imprensa, o ministro da Justiça Knut Storberget elogiou o grupo, dizendo que seus integrantes ajudaram a “limitar a tragédia”.

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