O deputado Romário de Souza Faria (PSB), enfim, reapareceu em campo. Nesta terça-feira, dia de votação, ele vestiu terno e se apresentou na Câmara dos Deputados. A sessão, de presença obrigatória, exigiu pouco do Baixinho. O primeiro item da pauta, a medida provisória que cria o bolsa-atleta, foi aprovada simbolicamente e remetida para o Senado.
Desta vez, os faltosos que desfalcaram a bancada fluminense foram Julio Lopes (PP), Otávio Leite (PSDB) e Pedro Paulo (PMDB). Sisudo, Romário chegou a conversar com três deputados, prestou atenção às discussões e deixou o plenário no fim da sessão, às 19h46m. As outras votações foram adiadas, entre elas, a da MP que homologa a Autoridade Pública Olímpica para as Olimpíadas do Rio.
Esta foi a segunda "partida oficial" do Peixe em Brasília. Por ora, ele não disputou nenhum amistoso nas sessões que não são deliberativas, sem presença obrigatória.
Cedo na Assembleia
No Rio, o companheiro de Romário no ataque tetracampeão mundial pela Seleção tem tido atuações melhores na Assembleia Legislativa. Mal assumiu como deputado estadual, Bebeto (PDT) apresentou quatro projetos de lei e é figura cativa na Alerj — ao contrário de Romário, que já trocou sessão por partidas de futevôlei na Barra da Tijuca.
Ontem, por exemplo, o bom baiano chegou cedo à Alerj, às 8h — com uma hora de antecedência para a reunião da mesa diretora, da qual é segundo suplente. Em plenário, não é visto em rodinhas, mas, como nos tempos de craque, está sempre atento à movimentação dos companheiros. E, a julgar pelas propostas elaboradas, Bebeto já mostra entrosamento com o novo time e aprende a se deslocar em campo.
Num dos projetos, ele propõe que Light e Ampla só vistoriem medidores depois de notificar os clientes e, mesmo assim, com o aviso de recebimento da correspondência em mãos. Além disso, quer que os inadimplentes sejam informados de cortes de energia com 24 horas de antecedência.
Bebeto também arriscou outros chutes a gol, como desconto de IPVA para condutores sem infrações, exames toxicológicos em jovens de 10 a 18 anos nas escolas públicas e detectores de metais em casas lotéricas. Em Brasília, Romário segue sem projetos.
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